Todas as Discussões Marcadas 'Portos' - Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI2024-03-29T05:50:32Zhttp://textileindustry.ning.com/forum/topic/listForTag?tag=Portos&feed=yes&xn_auth=noGuerra dos Portos Deve Acabar, Mas os Conflitos Continuamtag:textileindustry.ning.com,2012-05-30:2370240:Topic:3432572012-05-30T12:34:06.343ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<div class="n-content" id="node-body"><div class="ml-image mdl mblue mdl-img right ml-image-preset-media_library_small_horizontal media-library-image"><a href="http://www.valor.com.br/sites/default/files/gn/12/05/foto30esp-101-paz-g2.jpg" rel="colorbox-image"><img alt="Ruy Baron/Valor / Ruy Baron/Valor" src="http://www.valor.com.br/sites/default/files/crop/imagecache/media_library_small_horizontal/0/0/754/493/sites/default/files/gn/12/05/foto30esp-101-paz-g2.jpg" title="Ruy Baron/Valor / Ruy Baron/Valor"></img></a></div>
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<div class="n-content" id="node-body"><div class="ml-image mdl mblue mdl-img right ml-image-preset-media_library_small_horizontal media-library-image"><a href="http://www.valor.com.br/sites/default/files/gn/12/05/foto30esp-101-paz-g2.jpg" rel="colorbox-image"><img src="http://www.valor.com.br/sites/default/files/crop/imagecache/media_library_small_horizontal/0/0/754/493/sites/default/files/gn/12/05/foto30esp-101-paz-g2.jpg" alt="Ruy Baron/Valor / Ruy Baron/Valor" title="Ruy Baron/Valor / Ruy Baron/Valor"/></a></div>
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<div class="ml-image mdl mblue mdl-img right ml-image-preset-media_library_small_horizontal media-library-image"><span class="ml-caption">Castelo Branco, da CNI: "Quem vai ganhar com a medida não é esse ou aquele Estado, mas a indústria nacional"</span></div>
<p>A "guerra dos portos", que ainda permite a alguns Estados cobrarem Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) abaixo da média nacional para produtos importados, deve acabar dia 1º de janeiro de 2013, quando entra em vigor uma alíquota interestadual única de 4% que incidirá sobre bens e mercadorias que vêm do exterior, exceto para aqueles que não tenham similar nacional e para o gás natural.</p>
<p>Ficarão de fora também insumos importados para a fabricação de produtos na Zona Franca de Manaus e para aqueles tratados na Lei de Informática e no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), que estabelece uma política específica para o setor de componentes eletrônicos, reduzindo a zero as alíquotas referentes ao PIS, Cofins e IPI.</p>
<p>Entretanto, a norma que entrará em vigor também impõe condições para a aplicação da alíquota unificada. A mercadoria importada, por exemplo, não poderá ser submetida a processo industrial ou, se submetida a processo de transformação, precisará ter 60% de conteúdo nacional. O fim à redução do ICMS a importados (Resolução 72) foi aprovado, no fim de abril, sob protestos de senadores de Santa Catarina, Espírito Santo e Goiás, que alegaram ser os Estados mais prejudicados.</p>
<p>"Tratam-se de 'eternos' revoltados que não têm indústria e vêm prejudicando empresas de outros Estados", dispara Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), uma das entidades que mais pressionaram o Senado a aprovar a Resolução 72. Para o executivo, a aprovação do texto elimina a "nefasta guerra dos portos", mas não a concorrência desleal, que, na opinião dele, ainda ocorre por outras razões.</p>
<p>Atualmente o produto que vem de fora é tributado em 18%, sendo 12% no Estado onde foi desembarcado, chamado de "Estado de origem", e em 6% no Estado onde será vendido ao consumidor, conhecido como "Estado de destino". Para atrair empresas importadoras para seu território e ampliar a movimentação de seus portos, alguns Estados de origem concedem uma espécie de subsídio chamado de "crédito presumido", que devolve 75% do valor do imposto pago.</p>
<p>Assim, a alíquota de 12% cobrada na origem cai para 3%, e acaba funcionando como uma taxa de câmbio favorecida. O total de ICMS pago pelo produto importado fica, então, em 9%: 3% no "Estado de origem" e 6% no "Estado de destino". Dessa forma, alegam entidades do setor industrial nacional, o subsídio faz com que o produto importado entre no país em condições muito mais favoráveis do que o produto nacional, que, sem subsídios, paga 18% da alíquota de ICMS.</p>
<p>"Alguns Estados estão com programa de subsídio, que, na prática, gera um valor de 10% a menos no preço final de um produto importado, comparado com o similar nacional", afirma Flavio Castelo Branco, gerente executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para ele, a redução no ICMS vem gerando uma distorção inaceitável. "Estamos destruindo e perdendo empregos nos setores têxtil, calçados, químico e de aço, entre outros, para produtos importados." De acordo com ele, São Paulo, que detém 1/3 da produção de manufaturados do país, está entre os Estados mais afetados. "Quem vai ganhar com a medida não é esse ou aquele Estado, mas a indústria nacional", explica.</p>
<p>Ivan Ramalho, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior (Abece), discorda e rebate. "No Brasil, o grande importador é a própria indústria, que necessita de máquinas, equipamentos e insumos industriais para produzir e tentar ser competitiva", argumenta. De acordo com ele, o Brasil é ainda um importador modesto de bens de consumo (18% do total).</p>
<p>Ramalho avalia que a Resolução 72 vai, na prática, impedir um benefício residual que auxiliava o desenvolvimento de determinados portos e a diversificação do comércio exterior. Um dos pontos importantes para o comércio exterior nos últimos anos, diz, foi justamente a diversificação de produtos, de destino das exportações e a diversificação interna.</p>
<p>A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) lembra que, em 2011, o setor têxtil e de confecção amargou um déficit de US$ 4,7 bilhões por causa do "desmando" nas importações. De acordo com o presidente da entidade, Aguinaldo Diniz Filho, 62% desse déficit, ou US$ 3 bilhões, foram gerados por portos que recebem beneficio do ICMS.</p>
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<div style="overflow: hidden; color: #000000; background-color: #ffffff; text-align: left; text-decoration: none;">Fonte:|<a href="http://www.valor.com.br/especiais/2681986/guerra-deve-acabar-mas-os-conflitos-continuam#ixzz1wM7WtTLZ">http://www.valor.com.br/especiais/2681986/guerra-deve-acabar-mas-os-conflitos-continuam#ixzz1wM7WtTLZ</a></div> Guerra dos Portostag:textileindustry.ning.com,2012-03-02:2370240:Topic:3052802012-03-02T19:39:00.312ZJulio Caetano H. B. C.http://textileindustry.ning.com/profile/JulioCaetanoHBC
<p>Repasso, pois vale a pena tomar conhecimento e inclusive testemunhar as ações da ABIT, já de longo prazo</p>
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<p align="right">São Paulo, 01 de março de 2012.</p>
<p>A(o) Senhor (a)</p>
<p>Prezado conselheiro,</p>
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<p>A indústria de transformação brasileira tem vivido um processo perverso de perda de competitividade diante dos seus concorrentes internacionais.</p>
<p>Este tema tem sido objeto de discussões intensas por parte da ABIT que tem reiteradamente mostrado aos nossos…</p>
<p>Repasso, pois vale a pena tomar conhecimento e inclusive testemunhar as ações da ABIT, já de longo prazo</p>
<p> </p>
<p align="right">São Paulo, 01 de março de 2012.</p>
<p>A(o) Senhor (a)</p>
<p>Prezado conselheiro,</p>
<p></p>
<p>A indústria de transformação brasileira tem vivido um processo perverso de perda de competitividade diante dos seus concorrentes internacionais.</p>
<p>Este tema tem sido objeto de discussões intensas por parte da ABIT que tem reiteradamente mostrado aos nossos governantes que os principais fatores desta redução da capacidade de transformar dentro do nosso país advém de questões relacionadas ao nosso câmbio muito apreciado, juros extremamente elevados, carga tributária elevada e complexa, infraestrutura deficiente e cara entre outros fatores macro-econômicos. Além destas questões, a indústria tem que enfrentar o chamado “fogo amigo” advindo dos benefícios fiscais que são concedidos por diversos estados aos produtos importados. Quase 50% das importações de têxteis e confeccionados realizadas pelo Brasil, passam por estados que concedem este tipo de incentivo via ICMS e a tendência é crescente, caso nada seja feito para corrigir este verdadeiro “crime de lesa pátria”.</p>
<p>Com vantagem de 9% de diferença de ICMS, o produto importado ganha competitividade sobre o produto nacional de uma maneira absolutamente injustificada. Além disto, este benefício é uma cortesia feita com chapéu alheio, dado que, o estado que concede este incentivo não é o estado que paga por este incentivo.</p>
<p>A ABIT foi a primeira instituição a se insurgir contra este tipo altamente prejudicial à indústria brasileira. Participamos nos últimos 3 anos de três reuniões no CONFAZ mostrando os impactos negativos para a indústria têxtil e de confecção. Éramos uma voz meio que isolada.</p>
<p>Nos últimos 12 meses, porém, aumentaram o número de instituições protestando e trabalhando para o fim dos regimes de incentivo aos produtos importados.</p>
<p>Em novembro do ano passado participamos de reuniões no Ministério da Fazenda, junto com outras instituições e tivemos o apoio irrestrito do Executivo no sentido de trabalharmos junto ao Legislativo para a aprovação da Resolução 72 do Senador Romero Jucá. Esta resolução tem como objetivo homogeneizar as alíquotas interestaduais de ICMS dos produtos importados, neutralizando assim, em função da sua calibragem, as vantagens hoje existentes.</p>
<p>O movimento pela extinção destes incentivos estaduais expandiu-se e hoje temos a “Coalização Capital Trabalho pelo fim da Guerra Fiscal nos Portos”. Esta coalização reuniu-se ontem com o presidente do Senado Federal, demandando do mesmo, uma agilização na votação da Resolução 72 naquela Casa. Participaram desta reunião CNI, FIESP, ABIT, Coalização Empresarial, Instituto Aço Brasil, Abicalçados, Força Sindical, CUT, CGTB, UGT, entre outras instituições e lideranças. O Senador Sarney comprometeu-se a acelerar a votação e doravante continuaremos a acompanhar e pressionar o Senado Federal para votar em caráter de urgência a Resolução 72.</p>
<p>Dentro desta luta contra a desindustrialização e pela aprovação em caráter de urgência da Resolução 72 estão previstas manifestações envolvendo capital e trabalho em Itajaí – SC, no dia 28/03/12; em Porto Alegre – RS no dia 29/03/12 e em São Paulo – SP no dia 04/04/12. Também estão previstas, com data a ser definida, manifestações em Manaus e Fortaleza.</p>
<p>Entendemos ser de absoluta relevância a participação da indústria têxtil e de confecção nestas manifestações de caráter multisetorial, promovendo inclusive a participação dos trabalhadores do nosso setor com uma presença maciça mostrando nossa força, unindo capital e trabalho, em favor da indústria, do investimento e da geração de empregos em nosso país.</p>
<p>Anexamos a esta correspondência, o manifesto publicado no dia 01/03/12 nos jornais “Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Globo-RJ, Valor Econômico e Correio Brasiliense”. Juntamos também uma representação gráfica da situação da indústria e da Resolução 72.</p>
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<p>Cordialmente,</p>
<p>Aguinaldo Diniz Filho</p>
<p>Presidente do Conselho de Administração.</p>
<p><iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/nRLZDUjXpnk?wmode=opaque" frameborder="0"></iframe>
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<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99128581?profile=original"><img width="750" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99128581?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"/></a></p>
<p>Entrando no link abaixo.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99128639?profile=original">Slides_Brasilia_28_02_12_v2.pptx</a></p>
<p></p> Sarney Promete Urgência Para Fim da Guerra dos Portostag:textileindustry.ning.com,2012-02-28:2370240:Topic:3034172012-02-28T18:01:43.617ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<p>BRASÍLIA - Em reunião com lideranças do setor empresarial e de centrais sindicais, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), líderes governistas e da oposição comprometeram-se a aprovar até 28 de março o projeto de resolução que reduz e uniformiza a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações interestaduais sobre produtos importados.</p>
<p>O objetivo da proposta é acabar com a possibilidade de os Estados oferecerem incentivos fiscais para atrair…</p>
<p>BRASÍLIA - Em reunião com lideranças do setor empresarial e de centrais sindicais, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), líderes governistas e da oposição comprometeram-se a aprovar até 28 de março o projeto de resolução que reduz e uniformiza a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações interestaduais sobre produtos importados.</p>
<p>O objetivo da proposta é acabar com a possibilidade de os Estados oferecerem incentivos fiscais para atrair operações de importação para seus territórios - a chamada “guerra dos portos” -, apontada pelo setor produtivo como um dos fatores da crise da indústria nacional e redução da oferta de emprego.</p>
<p>A reunião com Sarney e lideranças partidárias foi histórica, segundo os próprios participantes, já que empresários e trabalhadores estavam do mesmo lado, com a mesma reivindicação: urgência na votação da resolução. “Normalmente, estamos brigando com eles [empresários]. O que nos une nesse momento é a desindustrialização”, afirmou o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical.</p>
<p>Segundo o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, nos últimos dois anos a indústria brasileira perdeu 770 mil empregos - 250 mil deles somente na indústria têxtil, uma das mais afetadas pela guerra fiscal na importação, ao lado dos setores do aço e de máquinas e equipamentos, segundo Andrade.</p>
<p>“No ano passado, dos 90 bilhões de dólares de déficit da industria brasileira, mais de 40 bilhões foram desses Estados e devido à importação. Esses incentivos fiscais, que chegam a quase 10%, fazem com que o dólar vá de R$ 1,70 ou R$ 1,74 para R$ 1,56. Se nós já não conseguimos hoje competir [com a indústria estrangeira] com uma taxa cambial de R$ 1,70 ou R$ 1,75, imagina com uma de R$ 1,56. O câmbio está matando a indústria brasileira."</p>
<p>Pelas negociações em curso, a resolução deverá reduzir de 12% para 4% a alíquota do ICMS de importação em operações interestaduais, tirando dos Estados margem de manobra para oferecer incentivos fiscais. Pela Constituição (artigo 155), cabe ao Senado fixar alíquota cobrada nas alíquotas interestaduais. Basta, portanto, a aprovação na Casa.</p>
<p>A proposta original fixava a alíquota do ICMS de importação em 0%. Mas o próprio autor, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), dizia que o objetivo era iniciar a discussão. A aprovação da resolução é uma das prioridades do governo no Senado, mas é polêmica.</p>
<p>Alguns Estados, como Espírito Santo e Santa Catarina, alegam que terão grandes perdas de receita, se não puderem manter seus programas de incentivo fiscal. A situação mais grave é a do Espírito Santo, que negocia com a equipe econômica compensações pelas perdas.</p>
<p>Atual relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), pretende realizar audiências públicas para discutir a iniciativa. Se houver acordo entre os líderes para tramitação em regime de urgência, a proposta pode ir direto ao plenário. Há poucos dias, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), fez um apelo para os líderes não votarem em regime de urgência.</p>
<p>A CNI já propôs ações de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra oito Estados que oferecem incentivos fiscais para importação. Mas, segundo Andrade, assim que o STF julga uma ação, o Estado muda a legislação para continuar com o programa.</p>
<p>(Raquel Ulhôa/Valor)</p>
<p>Fonte:|<a href="http://www.valor.com.br/politica/2546530/sarney-promete-urgencia-para-fim-da-guerra-dos-portos">http://www.valor.com.br/politica/2546530/sarney-promete-urgencia-para-fim-da-guerra-dos-portos</a></p> Indústria e Trabalhadores se Unem Contra Guerra Fiscal nos Portostag:textileindustry.ning.com,2012-02-17:2370240:Topic:2983962012-02-17T13:11:38.400ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<p>Vários setores industriais do país acabam de formar uma coligação com entidades de trabalhadores - Força Sindical e CUT, entre elas - e vão lançar, até o fim do mês, um manifesto conjunto contra a guerra fiscal nos portos brasileiros. O objetivo é acabar com a farra dos incentivos fiscais concedidos por mais de dez governos estaduais na tributação do ICMS sobre produtos importados.</p>
<p>O mote da campanha, que culminará com um evento em Brasília, é direto: "A guerra fiscal dos portos…</p>
<p>Vários setores industriais do país acabam de formar uma coligação com entidades de trabalhadores - Força Sindical e CUT, entre elas - e vão lançar, até o fim do mês, um manifesto conjunto contra a guerra fiscal nos portos brasileiros. O objetivo é acabar com a farra dos incentivos fiscais concedidos por mais de dez governos estaduais na tributação do ICMS sobre produtos importados.</p>
<p>O mote da campanha, que culminará com um evento em Brasília, é direto: "A guerra fiscal dos portos destrói empregos no Brasil." Será destacado que "a redução do ICMS na importação já diminui a capacidade do país de gerar 771 mil empregos desde 2010". E mais: "O PIB [Produto Interno Bruto] deixou de crescer R$ 18,9 bilhões desde 2010", aponta, com base em estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).</p>
<p>As negociações entre representantes do capital e do trabalho começaram em agosto e o manifesto deverá reunir a assinatura de cerca de 30 entidades. Desde CNI e Ação Empresarial a federações estaduais da indústria nos Estados de São Paulo, Rio, Minas Gerais e Bahia e associações de fabricantes de aço, alumínio, alimentos, calçados, máquinas e equipamentos, têxtil, química e petroquímica, eletrônicos, brinquedos e autopeças.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99126935?profile=original"><img width="750" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99126935?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"/></a></p>
<p>Do lado dos trabalhadores vão fazer parte da ação conjunta, além da CUT e da Força Sindical, as confederações dos trabalhadores metalúrgicos (CNTM), do vestuário (CNVT) e das indústrias do setor têxtil, vestuário, couro e calçados (Conaccovest). Também assinará o manifesto a União Geral de Trabalhadores (UGT).</p>
<p>O alvo da mobilização são os incentivos dados por 12 Estados, que, segundo alegam, são inconstitucionais. Atualmente, estão em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF) 13 Ações de Inconstitucionalidade (Adins) aguardando o julgamento desse beneficio.</p>
<p>As indústrias denunciam que o produto importado fica artificialmente mais barato que o nacional e que isso tem permitido entrar uma avalanche de produtos de diversos países nos portos brasileiros, especialmente da China. Os governos de Santa Catarina, Espírito Santo e Ceará são considerados os mais agressivos na concessão de incentivos e os mais resistentes a mudanças no sistema de tributação do ICMS entre os Estados.</p>
<p>O que se busca com esse manifesto é uma alíquota única de ICMS nas operações interestaduais de mercadorias importadas. Isso está em discussão no Projeto de Resolução nº 72/2010, de autoria do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). O projeto propõe uma alíquota entre 2% e 4%, o que inibiria os benefícios fiscais, que reduzem o tributo de 12% para 3%. Ou seja, com a unificação haveria queda no imposto recolhido pelos Estados, o que desagrada muitos governadores.</p>
<p>O governo do Espírito Santo, que se considera o mais afetado, chegou a propor que alguns produtos, como aço, petroquímicos e têxteis ficassem de fora desses incentivos. Tal proposta não sensibilizou representantes de entidades e associações empresariais, as quais dizem buscar uma solução para toda a cadeia produtiva do país. "Não faz sentido uma negociação dessa", disse o presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes</p>
<p>No caso do aço, disse, entraram pelos portos dos três Estados, em 2010 e 2011, mais da metade das importações de produtos siderúrgicos da China, Coreia do Sul, Ucrânia e Turquia. O volume importado foi de 3,8 milhões de toneladas em 2011, após 5,9 milhões de toneladas em 2010.</p>
<p>"A queda de importação em 2011 se deveu mais à compressão de preços e margens das empresas (Usiminas, CSN, Gerdau, Votorantim e ArcelorMittal), afetando o resultado dos balanços, do que a mudanças na política de defesa comercial do país", disse Lopes.</p>
<p>O manifesto espera sensibilizar os senadores para aprovar em regime de urgência o projeto de Romero Jucá. "É a forma de impedir que esta guerra fiscal dos portos empurre o Brasil para dentro da crise mundial", lembrou o executivo da indústria do aço.</p>
<p>Para Lopes, não é justo que as empresas que produzem aqui paguem ICMS sem incentivo (12%), enfrentando carga tributária elevada, juros altos e infraestrutura precária, enquanto o produto importado usufrui de um benefício de 9% (diferença no tributo) dados pelos governos estaduais.</p>
<p>Além da guerra fiscal nos portos, diz, a indústria do aço, do alumínio, têxtil, petroquímica e outras já enfrentam um câmbio brasileiro apreciado, outro fator que beneficia as importações. "No nosso caso, ainda há o excedente de oferta mundial de aço da ordem de 500 milhões de toneladas."</p>
<p>Fonte:|<a href="http://www.valor.com.br/brasil/2534828/industria-e-trabalhadores-se-unem-contra-guerra-fiscal-nos-portos">http://www.valor.com.br/brasil/2534828/industria-e-trabalhadores-se-unem-contra-guerra-fiscal-nos-portos</a></p>
<p></p> Inmetro Poderá Ajudar Receita a Fiscalizar Portostag:textileindustry.ning.com,2011-10-28:2370240:Topic:2513042011-10-28T11:31:59.974ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<p>Para evitar que casos como a importação de lixo hospitalar declarado como tecidos com defeito em Pernambuco voltem a ocorrer, a Medida Provisória 541/11, aprovada pela Câmara na semana passada, amplia as atribuições do Inmetro, que passa a se chamar Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. O órgão controlará a entrada no País de produtos estrangeiros que não atendam aos requisitos técnicos preconizados. <br></br><br></br>A medida tem de passar pelo Senado. Ela permite que a Receita…</p>
<p>Para evitar que casos como a importação de lixo hospitalar declarado como tecidos com defeito em Pernambuco voltem a ocorrer, a Medida Provisória 541/11, aprovada pela Câmara na semana passada, amplia as atribuições do Inmetro, que passa a se chamar Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. O órgão controlará a entrada no País de produtos estrangeiros que não atendam aos requisitos técnicos preconizados. <br/><br/>A medida tem de passar pelo Senado. Ela permite que a Receita Federal peça assistência do Inmetro ou de órgãos indicados pelo instituto para verificar o cumprimento das normas técnicas pelos importados. "A MP possibilita a regulamentação de práticas enganosas para o comércio e atuação em conjunto com a Receita Federal nas zonas alfandegárias", diz o procurador-geral do Inmetro, Marcelo Martins. <br/><br/>"O instituto poderá controlar a entrada de produtos sensíveis , como tecidos com corantes nocivos. Preparamos uma lista de produtos nocivos em têxteis e estamos entregando ao Inmetro", afirma Alfredo Bonduki, presidente do Sinditêxtil-SP. <br/><br/>Para Martins, qualquer possibilidade de trabalho em rede pode melhorar a fiscalização. "Evidente que a fiscalização de aduanas se dá por amostragem, ninguém abre contêiner por contêiner. Mas, com um trabalho integrado de inteligência, podemos identificar em quais produtos se constata maior número de irregularidades", diz o procurador. <br/><br/>Bonduki diz que o setor têxtil tem proposto à Receita e ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic) a restrição de locais para entrada de importados têxteis.<br/><br/>O ministério confirma que setores empresariais brasileiros querem isonomia entre produtos importados e nacionais.</p>
<p>Fonte:|<a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,inmetro-podera-ajudar-receita-a-fiscalizar-portos-,791547,0.htm">http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,inmetro-podera-ajudar-receita-a-fiscalizar-portos-,791547,0.htm</a></p>