Todas as Discussões Marcadas 'Quer' - Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI2024-03-29T00:29:27Zhttp://textileindustry.ning.com/forum/topic/listForTag?tag=Quer&feed=yes&xn_auth=noCoteminas Ainda Quer Novo Mercadotag:textileindustry.ning.com,2013-06-04:2370240:Topic:4576142013-06-04T13:05:23.221ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99153182?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99153182?profile=original" width="240"></img></a> <span class="ml-caption">Silva, presidente da Coteminas: "Por que nos contentar com o Nível 2 se podemos conseguir o Novo Mercado?"</span></p>
<div style="overflow: hidden; color: #000000; background-color: #ffffff; text-align: left; text-decoration: none;"><p>Um mês após fracassar a sua primeira tentativa de migrar para o Novo Mercado, a Coteminas propôs mudanças no seu…</p>
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<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99153182?profile=original"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99153182?profile=original" width="240"/></a><span class="ml-caption">Silva, presidente da Coteminas: "Por que nos contentar com o Nível 2 se podemos conseguir o Novo Mercado?"</span></p>
<div style="overflow: hidden; color: #000000; background-color: #ffffff; text-align: left; text-decoration: none;"><p>Um mês após fracassar a sua primeira tentativa de migrar para o Novo Mercado, a Coteminas propôs mudanças no seu estatuto para assegurar os mesmos direitos econômicos entre todos os seus acionistas. Josué Gomes da Silva, presidente e controlador da fabricante têxtil, diz que se trata de um passo na direção de levar a companhia ao mais alto nível de governança da bolsa, um plano do qual o empresário não desistiu.</p>
<p>Em assembleia marcada para o dia 14 de junho, convocada semana passada, a Coteminas vai deliberar sobre a concessão do direito de "tag along" de 100% aos detentores de ações preferenciais (sem direito a voto). Na prática, no caso de uma venda de controle, todos os acionistas terão direito a uma oferta ao mesmo preço e condições oferecidas ao acionista alienante, uma das exigências do Novo Mercado.</p>
<p>Para ganhar o selo de governança, ficará pendente a conversão de todas ações preferenciais em ordinárias (com direito a voto). A mais recente tentativa fracassou. Em assembleia no dia 30 de abril, a proposta de troca na proporção de uma ordinária para cada preferencial foi rejeitada com 43% de votos contrários e 12,24% favoráveis. Houve, na ocasião, a presença de representantes de 55,24% das preferenciais.</p>
<p>Alguns fundos detentores de ações preferenciais queriam direito de recesso. Ou seja, estes sócios preferiam entregar suas ações em troca de dinheiro, com base no valor patrimonial dos papéis, o que significaria desembolso de caixa da Coteminas.</p>
<p>Pela proposta da empresa, não haveria recesso. Como forma de compensação, a Coteminas asseguraria aos atuais preferencialistas prioridade no reembolso de capital em caso de liquidação da companhia, após a conversão.</p>
<p>A ideia não foi um consenso, como se viu. Considerando as preferenciais, o valor patrimonial da Coteminas é de R$ 1,02 bilhão, mais que o dobro do seu valor de mercado, de R$ 416 milhões.</p>
<p>Silva afirma que no futuro - "espero que próximo", diz - tentará novamente migrar para o Novo Mercado. Ele não detalha quais condições serão oferecidas aos atuais preferencialistas. "Quando os valores de mercado e patrimonial ficarem mais próximos, será mais fácil fazer a conversão", diz.</p>
<p>Diferentemente de sua controlada Springs, que está listada no Novo Mercado, a Coteminas pertence ao segmento tradicional da bolsa. Com as mudanças propostas agora e a adoção da câmara de arbitragem do mercado, a Coteminas poderia tentar ir para o Nível 2 - o segundo em grau de governança - mas este não é o objetivo de Silva. "Por que vamos nos contentar com o Nível 2 se podemos conseguir o Novo Mercado?", disse o empresário.</p>
<p>Na próxima assembleia, a companhia também quer aprovar a inclusão, no seu estatuto, de disposições acerca de ofertas públicas para cancelamento de registro de companhia aberta. Além disso, a Coteminas pretende prever a obrigatoriedade do conselho de administração ser composto por, pelo menos, 20% de membros independentes.</p>
<p>As alterações podem melhorar a visibilidade da empresa no mercado. Em termos de resultado, no entanto, a Coteminas ainda deixa a desejar. Com desempenho operacional instável e despesa financeira líquida elevada, a empresa não encerra um trimestre no azul desde o início de 2011.</p>
<p>A venda de ativos deficitários no exterior trouxe alívio ao balanço no primeiro trimestre deste ano. O prejuízo diminuiu 60,5%, para R$ 14,8 milhões, em relação a um ano antes.</p>
<p>Ao fim de março, a dívida bruta da Coteminas era de R$ 816 milhões. Mais da metade desse montante vencia no curto prazo e a companhia tinha R$ 143 milhões no caixa. O patrimônio líquido era de R$ 1,7 bilhão.</p>
<div style="overflow: hidden; color: #000000; background-color: #ffffff; text-align: left; text-decoration: none;"><br/><p style="font-size: 12px; color: #000; font-weight: bold;">Fonte:|<a style="color: #003399;" href="http://www.valor.com.br/empresas/3146414/coteminas-ainda-quer-novo-mercado#ixzz2VFhVV8L0">http://www.valor.com.br/empresas/3146414/coteminas-ainda-quer-novo-mercado#ixzz2VFhVV8L0</a></p>
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<p style="text-align: center;"><span class="font-size-6" style="color: #0000ff; font-family: tahoma,arial,helvetica,sans-serif;"><a href="http://textileindustry.ning.com/?xgi=37N5Or4n9TRHfl"><span style="color: #0000ff;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 18pt;">Para participar de nossa Rede Têxtil e do Vestuário - CLIQUE AQUI</span></b></span></a></span></p>
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</div> Riachuelo Quer Subir Margens com o Fim das Promoçõestag:textileindustry.ning.com,2012-10-17:2370240:Topic:3867372012-10-17T00:52:51.331ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<h2 class="subtitulo"><span class="font-size-2">Segundo presidente da varejista, Flavio Rocha, substituição do modelo logístico adotado pela empresa pode diminuir em até 90% a formação de "resíduos"</span></h2>
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<p class="article_image"><img alt="Rocha, presidente da Riachuelo: para crescer, ele precisou inverter a lógica do mercado" class="lazy" src="http://exame0.abrilm.com.br/assets/images/2010/10/950/size_590_cad_66-67-68-jpg.jpg?1286669669" style="display: inline;" title="Rocha, presidente da Riachuelo: para crescer, ele precisou inverter a lógica do mercado"></img></p>
<p>Rocha, presidente da Riachuelo: formato para mulheres é a nova aposta da companhia</p>
<p>São Paulo - Até o fim do ano que vem, a reposição de peças na…</p>
<h2 class="subtitulo"><span class="font-size-2">Segundo presidente da varejista, Flavio Rocha, substituição do modelo logístico adotado pela empresa pode diminuir em até 90% a formação de "resíduos"</span></h2>
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<p class="article_image"><img style="display: inline;" alt="Rocha, presidente da Riachuelo: para crescer, ele precisou inverter a lógica do mercado" class="lazy" src="http://exame0.abrilm.com.br/assets/images/2010/10/950/size_590_cad_66-67-68-jpg.jpg?1286669669" title="Rocha, presidente da Riachuelo: para crescer, ele precisou inverter a lógica do mercado"/></p>
<p>Rocha, presidente da Riachuelo: formato para mulheres é a nova aposta da companhia</p>
<p>São Paulo - Até o fim do ano que vem, a reposição de peças na <a href="http://exame.abril.com.br/topicos/riachuelo" target="_blank"><strong>Riachuelo</strong></a> será regida por um sistema logístico "milimétrico", como afirmou o presidente da companhia, Flavio Rocha, no 12o Congresso Internacional de Shopping Centers e Conferência das Américas. "Isso tem potencial de reduzir em 90% a formação de resíduos nas lojas, com impacto direto nas remarcações", afirmou.</p>
<p>Na prática, a empresa irá fornecer inicialmente uma quantidade pequena de cada um dos produtos ofertados nas lojas. O reabastecimento será diário, baseado na demanda por cada um dos itens. "É como fazer a feira do dia, ao invés da feira do mês", resumiu Rocha.</p>
<p>Segundo o presidente da Riachuelo, cerca de 10% dos itens são vendidos com algum tipo de desconto no modelo de hoje. A vantagem da Riachuelo na adoção do nova sistema é que a empresa conta com a verticalização completa do negócio: da produção têxtil à financeira que parcela a compra dos clientes, todas as etapas da produção e venda são controladas pela companhia.</p>
<p>Sabendo, portanto, o que o cliente quer, a empresa diminui a chance de ver os produtos encalharem, tendo que espremer sua margem para desová-los.</p>
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<p>Atualmente, seis departamentos da empresa de <a href="http://exame.abril.com.br/topicos/varejo" target="_blank"><strong>varejo</strong></a> já são abastecidos com o novo sistema de logística. A expectativa é que até o fim do ano que vem toda a rede seja atendida, depois de um investimento de cerca de 20 milhões de reais. </p>
<p>"Cada vez que a etiqueta de uma peça for lida pelo código de barras, essa informação será irradiada para toda a cadeia, até o fio", afirmou Flavio Rocha. O benefício adicional, acrescenta o executivo, será a entrega mais certeira dos produtos esperados pelo consumidor. A rede estima que 50% das vendas perdidas deva-se à falta da chamada "cor certa no tamanho certo".</p>
<p><strong>Menos juros, mais compras</strong></p>
<p>Na opinião de Flavio Rocha, o cenário de juros básicos mais baixos deverá beneficiar a empresa daqui para frente, justamente pelo fato de a Riachuelo verticalizar as etapas de produção e comercialização.</p>
<p>"Essa parceria de varejistas com financeiras, essa lua de mel acabou. Com uma só canetada, o <a href="http://exame.abril.com.br/topicos/itau" target="_blank"><strong>Itaú</strong></a> acabou com 300 delas. Foram acordos firmados em um cenário econômico diferente", disse. "Mas o nosso modelo lida tranquilamente com isso, significa ganhar mais com produtos e não com juros. Se vamos ganhar menos na financeira, vamos ganhar mais na Riachuelo", completou.</p>
<p>Uma das apostas para o futuro será a expansão da loja Riachuelo Mulher, <a href="http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/album-de-fotos/riachuelo-aposta-no-publico-feminino-com-riachuelo-mulher" target="_blank">inaugurada em São Paulo no começo do mês</a>. Ao invés dos 2.500 a 3.000 metros quadrados das unidades tradicionais, o formato conta com 655 metros quadrados em um espaço voltado exclusivamente para o público feminino. De acordo com Rocha, a rede acredita em um potencial para a abertura de 200 a 300 unidades neste formato em um horizonte de quatro a cinco anos. Hoje, a Riachuelo conta com 154 lojas no país.</p>
<p>Fonte:|<a href="http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/riachuelo-quer-subir-margens-com-o-fim-das-promocoes">http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/riachuelo-quer-subir-margens-com-o-fim-das-promocoes</a></p>
<p><span class="font-size-2"> </span></p> Sinditêxtil Quer Fim de Cobrança Extra na Conta de Luztag:textileindustry.ning.com,2012-09-11:2370240:Topic:3753732012-09-11T00:20:51.265ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<div class="texto" id="HOTWordsTxt" style="font-size: 12px;"><p style="font-size: 12px;">O presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo (Sinditêxtil), Alfredo Bonduki, disse nesta segunda-feira que a redução de até 28% na tarifa de consumo de energia elétrica do setor industrial, anunciada pela presidente Dilma Rousseff na quinta-feira (06), foi bem recebida até por ser um pleito antigo da indústria. Mas, em complemento à medida, o setor quer o fim da…</p>
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<div style="font-size: 12px;" class="texto" id="HOTWordsTxt"><p style="font-size: 12px;">O presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo (Sinditêxtil), Alfredo Bonduki, disse nesta segunda-feira que a redução de até 28% na tarifa de consumo de energia elétrica do setor industrial, anunciada pela presidente Dilma Rousseff na quinta-feira (06), foi bem recebida até por ser um pleito antigo da indústria. Mas, em complemento à medida, o setor quer o fim da cobrança de 30%, acima da tarifa normal, da energia consumida no horário de pico, ou seja, do consumo entre 17h e 20h.</p>
<p style="font-size: 12px;"> </p>
<p style="font-size: 12px;">"A redução de até 28% da tarifa de energia para a indústria anunciada pela presidente Dilma atende, mas parcialmente, as nossas necessidades. O que esperávamos e ainda esperamos é o fim da cobrança nos horários de pico, entre 17 horas e 20 horas. Como a indústria têxtil trabalha 24 horas por dia, esta cobrança eleva muito os nossos custos", disse Bonduki.</p>
<p style="font-size: 12px;"> </p>
<p style="font-size: 12px;">Independente de outras medidas, para o presidente do Sinditêxtil, a redução da tarifa de energia elétrica é muito importante e vai conferir maior competitividade ao setor. Bonduki não soube dizer se haverá repasse para o consumidor final e explicou que o impacto da energia elétrica na produção têxtil é diferenciado. "Para nós, é na fiação que há a maior carga de energia consumida, cujo custo da produção chega a 25%", informou, acrescentando que a redução poderá ser repassada para os clientes, que são as tecelagens, mas que não necessariamente chegará no varejo.</p>
<p style="font-size: 12px;"> </p>
<p style="font-size: 12px;">Nas tecelagens, continuou Bonduki, a energia elétrica responde por 10% da produção e no segmento de acabamento (tinturaria e estamparia), de 10% a 15%. "Mas, na confecção, que afeta mais o preço do consumidor, o consumo de energia é bem menor, respondendo por 2% a 5% da produção. Então, como a cadeia é longa, o custo vai se diluindo", disse o presidente do Sinditêxtil.</p>
<p style="font-size: 12px;">Fonte:|<a href="http://www.dgabc.com.br/News/5980128/sinditextil-quer-fim-de-cobranca-extra-na-conta-de-luz.aspx">http://www.dgabc.com.br/News/5980128/sinditextil-quer-fim-de-cobranca-extra-na-conta-de-luz.aspx</a></p>
</div> Dono da Japonesa Uniqlo Quer Vestir o Mundo Todotag:textileindustry.ning.com,2012-08-31:2370240:Topic:3722722012-08-31T11:23:00.990ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<div class="n-content" id="node-body"><p>Tadashi Yanai, fundador da varejista mundial de roupas Uniqlo, está na tela, em uma videoconferência. Do seu escritório em Tóquio, Yanai-san fala com entusiasmo sobre os tecidos inovadores da Uniqlo. "Os americanos acreditam que o algodão é o melhor", diz ele, "mas nós inventamos novos tecidos que vão mudar o seu estilo de vida". Primeiro, Yanai fala maravilhas do Heattech, tecido patenteado da Uniqlo que gera calor, desenvolvido em parceria com a…</p>
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<div class="n-content" id="node-body"><p>Tadashi Yanai, fundador da varejista mundial de roupas Uniqlo, está na tela, em uma videoconferência. Do seu escritório em Tóquio, Yanai-san fala com entusiasmo sobre os tecidos inovadores da Uniqlo. "Os americanos acreditam que o algodão é o melhor", diz ele, "mas nós inventamos novos tecidos que vão mudar o seu estilo de vida". Primeiro, Yanai fala maravilhas do Heattech, tecido patenteado da Uniqlo que gera calor, desenvolvido em parceria com a empresa japonesa que fornece fibra de carbono para o Boeing 787 Dreamliner. Em seguida, ele se gaba de que o Airism, o tecido refrescante da Uniqlo, é "tão leve que você nem percebe que está usando. É o produto essencial para o verão".</p>
<p>Pergunto se ele usa esse tecido para trabalhar nos dias quentes e úmidos do verão em Tóquio. Ele dá um largo sorriso e, nesse momento, o homem mais rico do Japão desabotoa a camisa para me mostrar sua camiseta Uniqlo.</p>
<p>Yanai é de uma sinceridade fora do comum quanto aos seus objetivos atuais: transformar a Uniqlo na varejista de roupas número um do mundo. Seu alvo - US$ 50 bilhões em receita anual até 2020 - vai exigir aumentar muito os ganhos sobre a atual receita da Uniqlo, de US$ 12 bilhões, levando a empresa à frente dos nomes principais do setor: Inditex (dona da Zara), H&M e Gap.</p>
<p>Essa ambição poderia parecer só uma fanfarronice sem fundamento, se Yanai já não chamasse a atenção dos conhecedores do setor de vestuário. Ele fincou uma entrada no mercado americano abrindo três lojas muito chamativas em Nova York, incluindo uma gigantesca loja principal na Quinta Avenida, a segunda maior do império Uniqlo. Também convenceu a estilista Jil Sander a sair da aposentadoria para uma colaboração de grande sucesso para várias temporadas. E há também o ambiente das lojas: as técnicas de vendas de Yanai, com roteiros fixos e os espaços moderníssimos, são estudadas pelos executivos da Uniqlo no Japão antes de se espalharem para outros mercados ao redor do globo.</p>
<p>A Uniqlo espera acrescentar "centenas e centenas" de lojas nos Estados Unidos, de costa a costa, a um ritmo de 20 a 30 por ano. Em suma, ela promete derrotar a Gap na seara desta, vestindo o país inteiro em roupas básicas, a preços acessíveis. Mas será que uma marca com raízes no Japão - e com uma estética distintamente minimalista - poderá ser uma grande força no varejo americano?</p>
<p>Yanai acredita que sim, em grande parte porque ele enxerga uma diferença zero entre os compradores de uma metrópole como Nova York e do interior do país. Nesse sentido, ele se inspira em um notável minimalista americano: Steve Jobs, outro empresário do varejo que tinha uma autoconfiança ilimitada e um talento especial para transformar a simplicidade em elegância. Já se tornou quase clichê comparar novas marcas bem-sucedidas com a Apple, ou equiparar um empresário iconoclasta com Jobs. Mas é exatamente assim que Yanai considera a sua missão, e a si mesmo. Para ele, a Uniqlo não se parece tanto com outras firmas de vestuário, mas sim com o "templo" de alta tecnologia de Jobs: em uma busca constante de inovação, guiada por uma visão holística do negócio que se propõe a fazer muito mais do que simplesmente vender mercadorias.</p>
<p>O diretor de criação da Uniqlo, Naoki Takizawa, ex-designer principal da grife Issey Miyake, fala da primeira conversa que teve com Yanai: "Eu tinha sido treinado para imaginar clientes específicos ao projetar um artigo - sua faixa demográfica, seu nível de renda, seu estilo de vida. Mas Yanai-san disse que não queria um designer de moda que definisse os clientes-alvo. 'Use a sua competência para o público de massa!', ele me disse. É por isso que ele criou o slogan da Uniqlo como 'Made For All' [Feito para Todos]. Ele queria que eu pensasse no iPhone da Apple, que não foi feito para um determinado cliente, mas representa a criação de um produto perfeito. É para todos. É eficaz e confiável. Mesmo assim, seu design passa uma forte imagem da marca. Ele queria que eu conseguisse a mesma coisa com as roupas."</p>
<p>Partindo de uma pequena empresa familiar de vestuário que existia desde 1949, Yanai abriu sua primeira Uniqlo (abreviação de "Unique Clothing Warehouse", ou "Armazém de Roupas Exclusivas") em Hiroshima em 1984. Expandindo-se a um ritmo constante nos dez anos seguintes, ele lançou lojas autônomas e em pequenos shoppings de bairros residenciais em todo o Japão. Finalmente, em 1998, conseguiu entrar em Tóquio, com uma grande loja no bairro de Harajuku. Logo depois, a Uniqlo descobriu o ouro: um produto que iria transformá-la de uma cadeia de lojas banais em um marca conhecidíssima no Japão: sua jaqueta forrada de lã de US$ 20, em um arco-íris de cores, caiu no gosto da classe média japonesa, que apertava o cinto devido à recessão. O casaco forrado, não mais um produto caro destinado ao montanhismo, podia ser usado na rua ou no escritório. A jaqueta Uniqlo se tornou onipresente no Japão - só no ano 2000 foram vendidas 26 milhões de unidades. E ela também deu a Yanai o gostinho do deixar sua marca própria em toda uma sociedade.</p>
<p>Mas Yanai - um homem de ambição ilimitada e declarações ousadas que contraria o modelo tradicional do cauteloso executivo japonês - não ficou satisfeito, nem de longe. No início da década de 2000, convencido de que a marca já tinha conquistado Japão, ele começou a se focar no exterior, na Europa e na Ásia.</p>
<p>Em 2005, a Uniqlo desembarcou nos EUA, abrindo um trio de pequenas lojas em shoppings de Nova Jersey. Elas tiveram desempenho fraco e logo foram fechadas. Sem desanimar, um ano depois Yanai relançou a Uniqlo no país, desta vez com uma loja de 3.350 metros quadrados no SoHo, a Meca da moda, no sul de Manhattan. Mais dois locais em Nova York se seguiram dentro de poucos anos, incluindo um colosso de 8.200 metros quadrados em um trecho nobre da Quinta Avenida, garantida com um leasing de US$ 300 milhões por 15 anos.</p>
<p>Os produtos básicos da Uniqlo têm confecção bem feita e corte elegante: camisas sociais tipo oxford; camisas polo; suéteres com decote em V; jeans sem adornos. A empresa não está interessada em acompanhar de perto as tendências, como sua rival Zara, que reage com agilidade, lançando uma nova coleção a cada temporada. A Uniqlo emprega uma estratégia quase oposta de cadeia de fornecimento: faz encomendas gigantescas, com até um ano de antecedência, o que lhe permite conseguir custos baixíssimos para um trabalho de alta qualidade. Ela pode, então, repassar essa economia aos clientes. E como vende peças essenciais para qualquer guarda-roupa, conta com uma demanda bastante estável.</p>
<p>A Uniqlo conseguiu devolver o brilho às lojas de vestuário. Embora suas roupas sejam básicas, o visual das lojas é moderno e ousado, com linhas simples e elegantes, grandes espaços abertos e telas de vídeo sempre mudando as imagens. A Uniqlo cuida meticulosamente de suas vitrines e displays, recebendo ordens diretamente de Tóquio. Coloca os produtos em pilhas altas e mostra uma impressionante gama de cores. Os cabideiros e prateleiras são impecavelmente arrumados, na mais perfeita ordem e simetria. O serviço é preciso e atencioso, seguindo a atitude mais formal do Japão para as transações de varejo. O cartão de crédito é devolvido ao cliente com as duas mãos, com um toque de pompa. As saudações são ditadas pela sede central e recitadas como mantras. Os gerentes de lojas do mundo todo são levados para Tóquio para receber vários meses de doutrinação na academia Uniqlo de treinamento mundial.</p>
<p>Um dos obstáculos que a Uniqlo tem no mercado americano é que seu objetivo de alcançar uma enorme presença no país acabará por obrigá-la a expandir-se para além dos centros urbanos e zonas nobres. No Japão, onde a Uniqlo já tomou conta do interior do país, com mais de 800 lojas, parte do brilho da marca já se desgastou devido à sua presença em pequenos shoppings de rua e atmosfera monótona.</p>
<p>O corte das roupas é outro possível obstáculo. O corte da Uniqlo é ideal para o físico dos japoneses, mas provavelmente terá que ser adaptado para uma faixa mais rotunda da população americana.</p>
<p>Mas, por enquanto, a invasão da Uniqlo aos EUA está a todo vapor.</p>
<p>Este artigo foi publicado originalmente na revista WSJ.</p>
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<div style="overflow: hidden; color: #000000; background-color: #ffffff; text-align: left; text-decoration: none;"><br/><p style="font-size: 12px; color: #000; font-weight: bold;">Fonte:|<a style="color: #003399;" href="http://www.valor.com.br/impresso/wall-street-journal-americas/dono-da-japonesa-uniqlo-quer-vestir-o-mundo-todo#ixzz257cJy5oE">http://www.valor.com.br/impresso/wall-street-journal-americas/dono-da-japonesa-uniqlo-quer-vestir-o-mundo-todo#ixzz257cJy5oE</a></p>
</div> Alpargatas Brasil Quer Totalidade da Subsidiária Argentinatag:textileindustry.ning.com,2012-08-02:2370240:Topic:3628602012-08-02T00:54:12.535ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<p>BUENOS AIRES - A Alpargatas Brasil anunciou que encaminhou um pedido de autorização para adquirir 3,58% das ações que ainda não controlava da Alpargatas Argentina. Desta forma, a Alpargatas, controlada pelo Grupo Camargo Correa, que atualmente possui 96,42% do capital social da filial em Buenos Aires, teria 100% das ações.</p>
<p>A Alpargatas Argentina conta com 4 mil operários distribuídos em dez fábricas na Argentina e uma no Uruguai.</p>
<p>O diretor-geral da Alpargatas em Buenos Aires,…</p>
<p>BUENOS AIRES - A Alpargatas Brasil anunciou que encaminhou um pedido de autorização para adquirir 3,58% das ações que ainda não controlava da Alpargatas Argentina. Desta forma, a Alpargatas, controlada pelo Grupo Camargo Correa, que atualmente possui 96,42% do capital social da filial em Buenos Aires, teria 100% das ações.</p>
<p>A Alpargatas Argentina conta com 4 mil operários distribuídos em dez fábricas na Argentina e uma no Uruguai.</p>
<p>O diretor-geral da Alpargatas em Buenos Aires, Javier Goñi, afirmou que a decisão de obter o controle total da companhia "demonstra a confiança a longo prazo no país e as possibilidades de desenvolvimento da empresa".</p>
<p>Assim que o pedido de compra das ações restantes seja autorizado pela Comissão de Valores, os papéis serão transferidos ao nome da Alpargatas Brasil.</p>
<p>A Alpargatas, fundada em 1885 é o símbolo por excelência do setor têxtil argentino.</p>
<p>Em 2008 o governo da presidente Cristina Kirchner autorizou a compra da Alpargatas Argentina por parte da São Paulo Alpargatas (Spasa), uma subsidiária do grupo Camargo Correa.</p>
<p>Na época, a autorização, comunicada pela Comissão Nacional de Defesa da Concorrência, permitiu a aquisição de 60,18% do capital acionário da Alpargatas. Nos anos seguintes a empresa continuou adquirindo mais ações da empresa na Argentina.</p>
<p>A Alpargatas foi apenas mais um dos símbolos do capitalismo argentino que passou às mãos brasileiras. Desde a crise de 2001-2002, a presença de empresas provenientes do Brasil espalhou-se nos mais diversos setores da economia da Argentina, desde a produção têxtil, passando por combustíveis, até a área financeira.</p>
<p>Na Argentina, a Camargo Correa está presente no setor de cimento argentino desde que comprou outro ícone empresarial deste país, a Loma Negra. A Camargo Correa também atua na área têxtil por meio da Santista - em conjunto com a Coteminas - na empresa Grafa (uma das maiores fábricas argentinas de toalhas).</p>
<p>VIGÉSIMO-SÉTIMO - Em 1995, o empresário Franco Macri - na época, ícone do capitalismo argentino - foi duramente criticado por afirmar que "a Argentina está a ponto de tornar-se o vigésimo-sétimo estado do Brasil", em alusão ao crescente poderio econômico brasileiro e a simultânea decadência argentina. Na ocasião Macri foi acusado de "alarmista". Atualmente, sua frase é encarada como "profética".</p>
<p>Desde a crise de 2001-2002, a pior da História argentina - quando os capitais europeus e americanos desconfiavam do país - as empresas brasileiras decidiram correr o risco e investiram intensamente na Argentina.</p>
<p>Atualmente, as empresas brasileiras controlam um terço do mercado de combustíveis, mais da metade da produção de cimento, superam os 60% da produção de aço e dominam 70% da fabricação do denim. De quebra, o capital brasileiro é responsável por dois terços das cervejas consumidas pelos argentinos, além de uma presença crescente nos frigoríficos instalados no país.</p>
<p>Nos últimos dez anos a AmBev adquiriu a centenária cervejeira Quilmes; a Petrobrás passou a controlar a energética Pérez Companc; o JBS-Friboi ficou com o frigorífico Swift, enquanto que a Marfrig tornou-se o principal acionista da Quickfood. A Coteminas e a Santista instalaram-se no norte do país, enquanto que a Paquetá abriu uma fábrica de calçados na província de Buenos Aires. No ano passado o Banco do Brasil assumiu o controle do argentino Banco Patagônia</p>
<p>Fonte:|<a href="http://estadao.br.msn.com/economia/alpargatas-brasil-quer-totalidade-da-subsidi%C3%A1ria-argentina">http://estadao.br.msn.com/economia/alpargatas-brasil-quer-totalidade-da-subsidi%C3%A1ria-argentina</a></p> Indústria Têxtil Quer Ficar Perto do Consumidortag:textileindustry.ning.com,2012-07-30:2370240:Topic:3622192012-07-30T14:20:57.981ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<div class="n-content" id="node-body"><p>A expansão da operação de varejo de companhias originalmente industriais tem, não de agora, se provado uma tendência nos setores têxtil e calçadista. Num mercado cada vez mais competitivo, as empresas sentem necessidade de estar próximas ao consumidor para ganhar agilidade e eficiência no seu atendimento.</p>
<p>O crescimento via abertura de lojas monomarcas, próprias ou franquias, não representa necessariamente uma troca de canal principal de vendas,…</p>
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<div class="n-content" id="node-body"><p>A expansão da operação de varejo de companhias originalmente industriais tem, não de agora, se provado uma tendência nos setores têxtil e calçadista. Num mercado cada vez mais competitivo, as empresas sentem necessidade de estar próximas ao consumidor para ganhar agilidade e eficiência no seu atendimento.</p>
<p>O crescimento via abertura de lojas monomarcas, próprias ou franquias, não representa necessariamente uma troca de canal principal de vendas, com foi o caso bem-sucedido da Hering. Na maioria das vezes, os gestores enxergam que o varejo é complementar e fundamental para aumentar a exposição das suas marcas nos shoppings centers.</p>
<p>É o caso da Grendene com a Melissa, da Morena Rosa com a Morena Rosa Shoes e com as lojas da Morena Rosa, da Hope e da Lupo. Todas elas colocaram em prática planos grandes de lojas monomarcas, sem ambição de que elas se tornem a maior parte do seu faturamento.</p>
<p>A diversificação de canais não é um processo simples. Algumas companhias tem receio de que uma meta agressiva de lojas possa espantar os clientes no atacado. O desafio é convencê-los de é um negócio onde todo mundo ganha: as monomarcas aumentam a percepção de valor dos produtos e isso beneficiaria as vendas em todos os canais.</p>
<p>Um maior fôlego no varejo também pode ser uma questão de sobrevivência. Não é a toa que a Coteminas, com planos de se reinventar no seu setor e no mercado de capitais, está capitalizando seu braço varejista. A Springs, que opera as marcas Artex, M.Martan e Casa Moysés, receberá até R$ 169 milhões recursos novos no seu caixa. <strong>(MF)</strong></p>
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<div style="overflow: hidden; color: #000000; background-color: #ffffff; text-align: left; text-decoration: none;"><br/><p style="font-size: 12px; color: #000; font-weight: bold;">Fonte:|<a style="color: #003399;" href="http://www.valor.com.br/empresas/2766822/industria-quer-ficar-perto-do-consumidor#ixzz227EJB9vf">http://www.valor.com.br/empresas/2766822/industria-quer-ficar-perto-do-consumidor#ixzz227EJB9vf</a></p>
</div> Com Topshop, Nordstrom Quer o "Exclusivo"tag:textileindustry.ning.com,2012-07-16:2370240:Topic:3581602012-07-16T14:06:39.474ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<p><a href="http://www.valor.com.br/sites/default/files/gn/12/07/foto16emp-201-eua-b6.jpg" rel="colorbox-image"><img alt="Bloomberg / Bloomberg" src="http://www.valor.com.br/sites/default/files/crop/imagecache/media_library_small_horizontal/0/2/755/493/sites/default/files/gn/12/07/foto16emp-201-eua-b6.jpg" title="Bloomberg / Bloomberg"></img></a></p>
<p><span class="ml-caption">Para a Nordstrom, a Topshop, de Philip Green, atrai clientes jovens e obcecados por moda</span></p>
<div style="overflow: hidden; color: #000000; background-color: #ffffff; text-align: left; text-decoration: none;"><br></br>A Nordstrom, sofisticada rede de lojas de departamento americana, atravessou a recessão e suas consequências em melhor…</div>
<p><a href="http://www.valor.com.br/sites/default/files/gn/12/07/foto16emp-201-eua-b6.jpg" rel="colorbox-image"><img src="http://www.valor.com.br/sites/default/files/crop/imagecache/media_library_small_horizontal/0/2/755/493/sites/default/files/gn/12/07/foto16emp-201-eua-b6.jpg" alt="Bloomberg / Bloomberg" title="Bloomberg / Bloomberg"/></a></p>
<p><span class="ml-caption">Para a Nordstrom, a Topshop, de Philip Green, atrai clientes jovens e obcecados por moda</span></p>
<div style="overflow: hidden; color: #000000; background-color: #ffffff; text-align: left; text-decoration: none;"><br/>A Nordstrom, sofisticada rede de lojas de departamento americana, atravessou a recessão e suas consequências em melhor situação que suas rivais. Apesar disso, mesmo uma companhia que registrou dez trimestres consecutivos de crescimento de dois dígitos nas vendas não está imune às rápidas transformações por que passa hoje o setor varejista.</div>
<p>Numa época em que os consumidores americanos, cautelosos, comparam obsessivamente os preços com os da internet e abrem suas carteiras somente para comprar produtos indispensáveis, os varejistas estão se atropelando para conseguir mercadorias que o público não conseguirá encontrar em nenhum outro lugar.</p>
<p>No caso da Nordstrom, trata-se de atrair mais mulheres atentas às tendências da moda. Desde a recessão, muitas consumidoras vêm comprando menos roupas - uma má notícia para uma rede que obtém cerca de um terço de suas vendas anuais de mais de US$ 10 bilhões com roupas femininas. Para incentivar as mulheres a renovar seus guarda-roupas, Peter Nordstrom, o diretor de merchandising, firmou um acordo para a venda de roupas da Topshop, varejista de Londres conhecida por vender roupas da moda a preços intermediários que desafiam uma categorização fácil - macacões de inspiração punk e tweeds elegantes. É o tipo de moda que as pessoas não esperam encontrar na Nordstrom.</p>
<p>O acordo Topshop-Nordstrom é o mais novo e espetacular exemplo de um varejista americano investindo em mercadorias exclusivas. O objetivo é triplo: impulsionar as vendas, privar concorrentes de certos artigos e tornar mais difícil para os consumidores viciados em pechinchas comparar preços. A Target e a Neiman Marcus Group anunciaram que vão colaborar em uma coleção "limitada" para as férias, com produtos de estilistas como Tory Burch e Diane von Furstenberg. Mais de 40% do mix da Macy's são hoje de marcas exclusivas ou de distribuição limitada.</p>
<p>A J.C. Penney é de longe a defensora mais radical dessa estratégia. Numa reversão da estrutura usual das lojas de departamentos, a Penney está embarcando em um plano de quatro anos em que dedicará espaço para até 100 butiques de marca dentro de suas lojas. A Nordstrom adota uma abordagem menos arriscada. A rede dedica muita atenção aos produtos da Topshop em suas lojas, incluindo aí a instalação de sinalizações em neon da marca e de manequins brancos foscos, mas não deixa a rede britânica interferir em suas próprias butiques anexas.</p>
<p>Além disso, como a Topshop é uma marca relativamente não testada nos EUA, a Nordstrom inicialmente vai experimentar seu apelo em 14 cidades de tamanhos variados: King of Prussia, na Pensilvânia, e Chandler, no Arizona, estão entre os mercados de estreia. Depois, parte para a distribuição nacional. Em setembro, a Nordstrom começará a vender pela internet roupas Topshop (e Topman para o segmento masculino), com a intenção de estendê-las para a maioria das suas 117 lojas em um ano.</p>
<p>A Topshop, conhecida por exibir estilistas jovens e talentosos, incluindo aí o falecido Alexander McQueen, tem uma peculiar sensibilidade britânica. Para a estação de inverno, a varejista está fazendo a pré-estreia de "looks" axadrezados e de inspiração punk como os macacões, a US$ 46,56, que recomenda combinar com botas "lace-up" (com cordão) pretas. ("A moda britânica adora um pouco de anarquia!", diz em seu site).</p>
<p>A rede também aposta nos estilos retrô da década de 60: peças de tweed e bouclé que sugere usar com cortes de cabelo em forma de colmeia e delineador de olhos preto brilhante. Ágil, capaz de lançar moda continuamente - até 200 novos estilos aparecem todas as semanas na sua principal loja, de Oxford Circus, Londres -, a Topshop atrai "clientes jovens e obcecados por moda", diz Peter Nordstrom.</p>
<p>"Por causa de seu apelo entre os jovens, ela poderá estar em vários lugares novos, incluindo cidades com muitos estudantes", diz Walter Loeb, fundador da consultoria Loeb Associates. Ao mesmo tempo, uma profusão de blogs de moda e desfiles, como o Project Runway, de Heidi Klum, vêm ajudando a disseminar uma conscientização da moda e das tendências até mesmo entre os frequentadores dos shopping centers americanos voltados à classe média.</p>
<p>Para a Topshop, a parceria com a Nordstrom é uma maneira barata de ampliar sua presença nos EUA, onde ela talvez seja mais conhecida pela linha de roupas para crianças de cinco anos desenhada por Kate Moss, antes vendida na Barneys New York. Sir Philip Green, cujo Arcadia Group controla a Topshop, conversou com uma série de potenciais parceiros americanos nos últimos dois anos e ficou interessado na posição de destaque da Nordstrom no mercado dos Estados Unidos. A Topshop também pretende ter até 20 lojas próprias nos EUA nos próximos três anos, como parte de uma expansão global elaborada para reduzir a dependência da Arcadia do lento crescimento britânico.</p>
<p>A aliança Nordstrom-Topshop ocorreu rapidamente. Quatro meses atrás, Pete Nordstrom voou para Las Vegas, onde Green estava abrindo uma loja Topshop. A dupla tomou um chá no café erguido pela Nordstrom no Fashion Show e chegou a um acordo naquele mesmo dia. Nordstrom e Green não informam as projeções de vendas. "Acreditamos que poderão ser grandes", diz Nordstrom.</p>
<div style="overflow: hidden; color: #000000; background-color: #ffffff; text-align: left; text-decoration: none;"><br/><p style="font-size: 12px; color: #000000; font-weight: bold;">Fonte:|<a style="color: #003399;" href="http://www.valor.com.br/empresas/2752224/com-topshop-nordstrom-quer-o-exclusivo#ixzz20nJJJLmM">http://www.valor.com.br/empresas/2752224/com-topshop-nordstrom-quer-o-exclusivo#ixzz20nJJJLmM</a></p>
</div> CPI Quer Responsabilizar Grandes Marcas Por Trabalho Escravo Em Fornecedortag:textileindustry.ning.com,2012-07-14:2370240:Topic:3574352012-07-14T00:02:05.518ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<div class="imagem"><img alt="Tomada de depoimentos - dep. Cláudio Puty (presidente)" border="0" src="http://www.camara.gov.br/internet/bancoimagem/banco/20120711195136_20120711_PC037RAMED.jpg"></img></div>
<div class="imagem"><p>Puty: há padrões de comportamento. O trabalho é feminino, é boliviano; são 15 horas de jornada.</p>
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<div><div id="creditosMateria"><div><p>Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (<span class="termoGlossario">CPI</span>) do Trabalho Escravo querem responsabilizar as grandes marcas e tornar públicas as denúncias de trabalho escravo em sua rede de fornecedores. Os parlamentares consideram que essa estratégia atual no…</p>
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<div class="imagem"><img alt="Tomada de depoimentos - dep. Cláudio Puty (presidente)" src="http://www.camara.gov.br/internet/bancoimagem/banco/20120711195136_20120711_PC037RAMED.jpg" border="0"/></div>
<div class="imagem"><p>Puty: há padrões de comportamento. O trabalho é feminino, é boliviano; são 15 horas de jornada.</p>
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<div><div id="creditosMateria"><div><p>Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (<span class="termoGlossario">CPI</span>) do Trabalho Escravo querem responsabilizar as grandes marcas e tornar públicas as denúncias de trabalho escravo em sua rede de fornecedores. Os parlamentares consideram que essa estratégia atual no Brasil tem servido para combater a exploração ilegal da mão de obra. A estratégia tem sido responsável por algumas vitórias no combate ao chamado sistema do suor, esquema de exploração de mão de obra escrava utilizada no mundo todo principalmente pela indústria de roupa.</p>
<p>O tema foi discutido em audiência pública da CPI, quando parlamentares receberam o relatório de uma blitz em oficinas que produzem para o atacadista Talita Kume, em São Paulo. Imigrantes ilegais da América do Sul e seus filhos, confinados em casas escuras, falta de condições de higiene e descanso são algumas características desses lugares.</p>
<p>O presidente da comissão, deputado Cláudio Puty (PT-PA), afirmou que é visível a existência de um sistema de produção que precisa ser combatido. "Nós encontramos certos padrões de comportamento em diversas oficinas. O trabalho é feminino, é boliviano; são 15 horas de jornada. Não tem uma só pessoa organizando, mas tem uma organização. Não é algo acidental, não é fortuito. Então exige uma ação organizada. Uma conclusão óbvia disso é que a fiscalização tem de ser reforçada."</p>
<p><strong>Irregularidade trabalhista</strong><br/> Para o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), porém, a situação apresentada não foi de trabalho escravo. "Estou vendo lá são problemas trabalhistas: não pagam férias, não há registro em carteira..."</p>
<p>Para o coordenador do Grupo de Combate ao Trabalho Escravo Urbano do Ministério do Trabalho, Luís Alexandre Faria, é a gravidade e intensidade da violação de direitos dos trabalhadores que caracteriza o trabalho escravo. "Muitas vezes você está tratando de uma irregularidade trabalhista, mas a situação é tão grave, tão degradante, diminui tanto o valor do ser humano que ela passa do limite da irregularidade trabalhista. Apesar de ser também uma irregularidade trabalhista, ela ofende também um direito fundamental."</p>
<p><strong>Terceirização</strong><br/> Para combater o problema, as autoridades procuram as grandes redes, que terceirizaram o serviço, para firmar um compromisso para que elas sejam responsáveis pelas condições de trabalho de sua rede de fornecedores. Esses acordos já foram feitos, por exemplo, com as Lojas Marisa e com a Zara.</p>
<p>N opinião do deputado Marquezelli, a loja não pode ser responsável por fiscalizar seus fornecedores. Mas o procurador do Trabalho de Osasco (SP) Luiz Carlos Michele Fabre, discorda. "Elas são responsáveis segundo a lógica do risco criado, segundo a lógica da cegueira deliberada para as condições praticadas na sua cadeia produtiva."</p>
<p>Os participantes da reunião sugeriram ainda que a CPI apresente projetos de lei que permitam a responsabilização criminal das empresas que praticam trabalho escravo.</p>
<div><div id="creditosMateria"><span>Reportagem - Vania Alves <br/>Edição – Regina Céli Assumpção</span><div><br/><span style="font-weight: normal ! important;">A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura '<a href="http://www2.camara.gov.br/agencia" title="Agência Câmara de Notíticas">Agência Câmara de Notícias</a>'</span><br/><br/></div>
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</div> Trading Controlada Pela Coteminas, Quer Crescer 50% em 2012tag:textileindustry.ning.com,2012-07-03:2370240:Topic:3545662012-07-03T21:01:26.499ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<div class="n-content" id="node-body"><div class="node-body"><div class="node-body"><p><strong class="noticia-procedencia">SÃO PAULO - </strong>A Cantagalo General Grains, empresa do agronegócio que tem como controladora a Coteminas, pretende por meio de sua subsidiária CGC Trading movimentar na safra 2012/13 entre 1,5 milhão e 1,6 milhão de toneladas de soja, milho e algodão. O número representa um crescimento de 50% a 60% em relação ao 1 milhão de toneladas movimentado na safra 2011/12,…</p>
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<div class="n-content" id="node-body"><div class="node-body"><div class="node-body"><p><strong class="noticia-procedencia">SÃO PAULO - </strong>A Cantagalo General Grains, empresa do agronegócio que tem como controladora a Coteminas, pretende por meio de sua subsidiária CGC Trading movimentar na safra 2012/13 entre 1,5 milhão e 1,6 milhão de toneladas de soja, milho e algodão. O número representa um crescimento de 50% a 60% em relação ao 1 milhão de toneladas movimentado na safra 2011/12, primeiro ano de atuação da empresa.</p>
<p>Na última semana, a empresa divulgou em seu balanço que obteve, no ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2011, um lucro de R$ 21,795 milhões, ante um prejuízo de R$ 87 mil em 2010 — a empresa foi fundada em outubro daquele ano.</p>
<p>O diretor comercial, Alexander Von Erlea, destaca a posição da empresa na originação de algodão, iniciada em 2011. “Já somos um dos quatro maiores players desse mercado”, afirma Von Erlea.</p>
<p>Neste ano, a Cantagalo também avançará no cultivo de grãos e fibras, por meio de sua subsidiária agrícola e de terras. Segundo o executivo, o braço agrícola nasceu no ano passado, com 150 mil hectares de terras próprias. A unidade deve cultivar 60 mil hectares na safra 2012/13, entre soja, milho e algodão, ante 40 mil hectares do ciclo passado.</p>
<p>“Um terço da área total é de reserva ambiental e não pode ser usada. As áreas que ainda não estão ocupadas com agricultura estão sendo preparadas para tal”, disse Von Erlea. A meta, segundo ele, é atingir o plantio de 100 mil hectares em 2013/14. As propriedades estão localizadas nos Estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Piauí.</p>
<p>No começo deste ano, a CGC Trading ganhou a licitação para construir e operar um dos lotes do Terminal de Grãos do porto de Itaqui (Tegram) no Maranhão, juntamente com Glencore, Consórcio Crescimento (formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities e a Amaggi Exportação) e NovaAgri, que arremataram os demais lotes do projeto.</p>
<p>Apesar de ser a controladora, a Coteminas não está sozinha na empreitada. Sua participação no negócio é de 30%. A Encorpar, holding da família controladora da Coteminas, a Gomes da Silva, detém 20%. Os demais 50% estão divididos em cotas iguais entre dois sócios estratégicos — Agrícola Estreito, GFN Agrícola e Participações S.A.</p>
<p>(<em>Fabiana Batista | Valor</em>)</p>
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<div style="overflow: hidden; color: #000000; background-color: #ffffff; text-align: left; text-decoration: none;">Fonte:|<a style="color: #003399;" href="http://www2.valoronline.com.br/empresas/2736872/cantagalo-trading-controlada-pela-coteminas-quer-crescer-50-em-2012#ixzz1zaz8HZZJ">http://www2.valoronline.com.br/empresas/2736872/cantagalo-trading-controlada-pela-coteminas-quer-crescer-50-em-2012#ixzz1zaz8HZZJ</a></div> Setor De Vestuário Quer Mais Proteção Contra Importadostag:textileindustry.ning.com,2012-06-23:2370240:Topic:3517162012-06-23T03:24:25.280ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<h2 class="subtitle">Sindicato do setor pede que Palácio do Planalto estabeleça salvaguarda contra a entrada de produtos fabricados em outros países, sobretudo asiáticos</h2>
<div class="img-article"><img alt="Linha de produção da Vicunha Têxtil" src="http://veja3.abrilm.com.br/assets/images/2012/6/82574/trabalhadores-setor-textil-20070927-02-size-598.jpg?1339797894" title="Linha de produção da Vicunha Têxtil" width="598"></img><p>Sindivestuário diz que, sem salvaguarda, setor desaparecerá do país em dez anos <span>(Bia Parreiras)</span></p>
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<p>A indústria brasileira de vestuário tem novas reivindicações para o governo federal para ampliar a competitividade e preservar empregos. Nesta semana, o presidente…</p>
<h2 class="subtitle">Sindicato do setor pede que Palácio do Planalto estabeleça salvaguarda contra a entrada de produtos fabricados em outros países, sobretudo asiáticos</h2>
<div class="img-article"><img alt="Linha de produção da Vicunha Têxtil" src="http://veja3.abrilm.com.br/assets/images/2012/6/82574/trabalhadores-setor-textil-20070927-02-size-598.jpg?1339797894" title="Linha de produção da Vicunha Têxtil" width="598"/><p>Sindivestuário diz que, sem salvaguarda, setor desaparecerá do país em dez anos <span>(Bia Parreiras)</span></p>
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<p>A indústria brasileira de vestuário tem novas reivindicações para o governo federal para ampliar a competitividade e preservar empregos. Nesta semana, o presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, entregou na Secretaria-Geral da Presidência, em Brasília, uma lista que inclui pedido de salvaguarda para o ramo de confecção contra a entrada de produtos importados, especialmente da China e outros países asiáticos. Segundo Masijah, a taxação atual, de 35%, não está sendo suficiente para impedir a invasão de produtos que chegam aqui com preços muito baixos. "Só queremos competir de igual para igual", diz o presidente da entidade.</p>
<p>A discussão sobre a possibilidade de salvaguarda ainda depende, no entanto, de uma compilação de dados e indicadores que confirmem a deterioração das condições de competitividade setorial. De acordo com o diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, a associação está formulando um estudo amplo e meticuloso a ser entregue ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (Mdic) que prevê salvaguardas ao segmento</p>
<p>Não há ainda um prazo previsto para essa iniciativa, mas Pimentel avalia que é "claro e inconteste" o efeito do grande surto de importações que vem acontecendo no Brasil desde 2010. De acordo com Masijah , nos cinco primeiros meses de 2012, o setor de vestuário registrou aumento de 41% na entrada de artigos estrangeiros, com alta de 50% no caso de produtos chineses. "Antes os importados tinham 15% do mercado de confecção, mas essa fatia já deve estar em quase 35%", destaca.</p>
<p><strong>Simples para todos</strong> – O sindicalista diz que também está sendo pleiteada a adoção do sistema tributário Simples Nacional para todas as indústrias do segmento de confecção, independentemente do tamanho. Na avaliação de Masijah, isso estimularia as grandes indústrias a retomar produção própria, visto que a maioria terceiriza a fabricação para reduzir custos. Para Masijah, o documento, encaminhado ao ministro Gilberto Carvalho, foi recebido pelo ex-sindicalista e assessor especial da secretaria, José Lopes Feijó. Segundo Masijah, Feijó viu com simpatia a chance de horizontalizar o Simples e reintegrar a mão de obra em grandes indústrias de confecção.</p>
<p>Com todas as empresas no Simples Nacional, as pequenas não teriam medo de crescer e perder benefícios tributários, diz o sindicalista. Ele argumenta também que o esforço de desoneração por parte do governo compensa, pois já há perda de arrecadação derivada da concorrência desleal com os estrangeiros. "Se nada for feito, em dez anos a indústria de confecção do país estará acabada", diz.</p>
<p>Para Pimentel, da Abit, entretanto, ainda não está claro se a ampla adoção do Simples seria o mais adequado. Na avaliação dele, a simplicação tributária é necessária, mas ainda é preciso verificar se a cadeia seria beneficiada por esse sistema, pois os grandes magazines do varejo não costumam optar por produtores com esse sistema de tributos, pois ele gera crédito tributário muito baixo de impostos como ICMS, PIS e Cofins. "Está sendo feito um estudo para ver todos os pontos de corte que permitam que as empresas cresçam sem se dividirem, mas o conceito é simplificar", explica Pimentel.</p>
<p><b>Margem de preferência </b>– Na semana passada o <strong><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-amplia-margem-de-preferencia-para-textil">governo informou que poderá pagar até 20% mais nas licitações para a compra de produtos dos setores de confecções, calçados e artefatos</a></strong>, desde que sejam manufaturados nacionais – a chamada margem de preferência. A decisão foi bem recebida pelo setor, mas o sindicalista avalia que, em pouco tempo, esses 20% serão insuficientes, pois os incentivos que os chineses recebem são muito maiores.</p>
<p>Pimentel acrescenta que a Abit está batalhando para prorrogar a vigência do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), que vai até o final do ano. "O cenário ainda é de muita incerteza lá fora e é importante manter esse incentivo, mas os contratos de exportação que já estão sendo fechados para o ano que vem não estão podendo contar com esse benefício", diz.</p>
<p>Da lista de pedidos do Sindivestuário constam ainda a priorização de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para micro, pequenas e médias empresas nacionais, a continuidade da redução do juro básico (Selic) para pelo menos 6% ao ano, além de atuações que sustentem a valorização do real. Como contrapartida ao conjunto de medidas, o sindicato pede que o governo estabeleça uma meta de empregabilidade para o setor.</p>
<p>Pimentel destaca que o impacto da entrada de importados no mercado de trabalho é evidente. Nos 12 meses encerrados em abril, o setor têxtil e de confecção registrou perda líquida de 14 mil empregos em todo o Brasil. No mesmo período até março, o setor gerou 25 mil postos de trabalho. Sem novas medidas que melhorem a competitividade, o dirigente avalia que a produção do setor fechará no vermelho, tanto no quesito emprego quanto no de produção, em 2012.</p>
<p>Sobre as medidas do governo que estimulam o consumo, o dirigente avalia que os efeitos serão positivos no segundo semestre, mas, por não serem estruturais, não serão suficientes para recuperar a confiança dos empresários a ponto de uma retomada de investimentos.</p>
<p>(com <em>Agência Estado</em>)</p>
<p>Fonte:|<a href="http://veja.abril.com.br/noticia/economia/setor-de-vestuario-quer-mais-protecao-contra-importados">http://veja.abril.com.br/noticia/economia/setor-de-vestuario-quer-mais-protecao-contra-importados</a></p>