Todas as Discussões Marcadas 'defendem' - Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI2024-03-29T10:10:53Zhttp://textileindustry.ning.com/forum/topic/listForTag?tag=defendem&feed=yes&xn_auth=noEUA Defendem China Contra Medidas do Brasil à Importação de Roupas e Sapatostag:textileindustry.ning.com,2011-10-16:2370240:Topic:2462472011-10-16T14:54:48.790ZFlávio Siqueira-DMI Repres.http://textileindustry.ning.com/profile/FlavioSiqueiradaSilva
<span class="data-post">14/10/2011 - 14:39h</span><a href="http://www.hildesecaio.com.br/post/institucional/85/eua_defendem_china_contra_medidas_do_brasil"><br></br></a>
<h2 class="titu-blog"><a href="http://www.hildesecaio.com.br/post/institucional/85/eua_defendem_china_contra_medidas_do_brasil">EUA defendem China contra medidas do Brasil</a></h2>
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<p>A China e outros países asiáticos têm um inesperado aliado contra as barreiras brasileiras à importação de roupas e sapatos: a…</p>
<span class="data-post">14/10/2011 - 14:39h</span><a href="http://www.hildesecaio.com.br/post/institucional/85/eua_defendem_china_contra_medidas_do_brasil"><br/></a>
<h2 class="titu-blog"><a href="http://www.hildesecaio.com.br/post/institucional/85/eua_defendem_china_contra_medidas_do_brasil">EUA defendem China contra medidas do Brasil</a></h2>
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<p>A China e outros países asiáticos têm um inesperado aliado contra as barreiras brasileiras à importação de roupas e sapatos: a indústria americana de vestuário e calçados. A associação que representa o setor nos Estados Unidos mandou uma carta ao escritório de negociação comercial do governo americano queixando-se contra medidas protecionistas adotadas pelo Brasil.</p>
<p>Os produtos são fabricados em terceiros países, afirma a associação, mas muitas das marcas são americanas e sustentam milhares de empregos nos Estados Unidos em atividades como pesquisa, design, marketing, vendas e logística. “Conclamo o governo a fazer todos os esforços para barrar essas medidas ilegais pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC)”, afirma em carta Kevin Burke, presidente da Associação Americana de Roupas e Calçados (AAFA, na sigla em inglês).</p>
<p>Em agosto, a Receita Federal anunciou “procedimentos especiais” de controle sobre importações de vestuário, incluindo inspeção física, que pode levar até meio ano. O Brasil sustenta que a medida visa a barrar importações fraudulentas, mas a indústria americana vê uma investida protecionista.</p>
<p>A carta com as reclamações foi entregue ao escritório comercial americano, conhecido pela sigla em inglês USTR, numa consulta pública para subsidiar um relatório sobre barreiras comerciais aos produtos e serviços dos Estados Unidos. Nem sempre as queixas são incorporadas ao relatório, que costuma ser divulgado no começo de cada ano, e ainda não está claro se o USTR pretende tomar alguma medida a respeito do assunto.</p>
<p>A reclamação contra o Brasil, porém, expõe os dilemas de definir o que são interesses comerciais nacionais num mundo em que as empresas multinacionais produzem e vendem de forma globalizada. Há alguns dias, o Senado americano aprovou projeto prevendo retaliações comerciais para combater a avalanche de exportações provocadas pela subvalorização da moeda da China.</p>
<p>Os Estados Unidos vendem alguns produtos de sua fabricação ao Brasil, por isso em tese podem montar um caso na defesa de suas exportações. Mas, se o USTR comprar a posição da indústria de vestuários e calçados, na prática os Estados Unidos estarão defendendo sobretudo exportações da China para o Brasil. O setor mantém uma posição coerente de defesa do livre comércio também nos Estados Unidos, opondo-se à iniciativas para barrar produtos chineses. Quase todas roupas e calçados vendidos nos Estados Unidos são importados.</p>
<p>Na carta ao USTR, a indústria americana faz ataques a vários países que impuseram barreiras a importações de vestuários e calçados. “A Argentina levou a arte de barreiras não-tarifárias a um patamar inteiramente novo”, afirma Burke, reclamando de medidas como cotas, preços mínimos e aprovações não automáticas de liçenças de importações. “Infelizmente, o grande vizinho da Argentina mais ao norte, o Brasil, está aprendendo as lições”, reclama Burke.</p>
<p>Na carta, ele recorda que, em 2010, o Brasil impôs uma tarifa antidumping de US$ 13,85 por par de virtualmente todos os calçados importados da China. “O Brasil, porém, não parou por aí”, afirma Burke. “O Brasil impôs licenças não automáticas e requerimentos de origem para as importações de calcados de fora do Mercosul.” Segundo ele, o Brasil estabeleceu que “calçados devem ser importados diretamente do país de origem do calçado, mesmo quando o calçado tem o certificado de origem correto”. “Agora, o Brasil expandiu muitas dessas escandalosas e arbitrárias restrições para as importações brasileiras de roupas e têxteis”, segue o presidente da AAFA, referindo-se a um conjunto de medidas adotadas pela Receita em agosto.</p>
<p>A carta menciona o monitoramento adicional, inspeção aprimorada e liberação retardada de determinadas mercadorias. Também se refere a novos aumentos em taxas aduaneiras em roupas, têxteis e calçados importados. “A única intenção desses esquemas é tornar quase impossível vender produtos com fabricação e com marcas americanas no mercado brasileiro”, afirma Burke. Ele lembra que, nos 12 meses encerrados em julho, as exportações de roupas e têxteis ao Brasil somaram US$ 272 milhões. “Essas exportações de roupas e têxteis de fabricação americana estão em sério risco por causa das novas medidas restritivas”, afirmou.<br/><br/>Fonte: Valor Econômico</p>