Todas as Discussões Marcadas 'importação' - Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI2024-03-29T02:16:05Zhttp://textileindustry.ning.com/forum/topic/listForTag?tag=importa%C3%A7%C3%A3o&feed=yes&xn_auth=noImportar é a solução ou o início de uma crise sem precedentes?tag:textileindustry.ning.com,2014-04-29:2370240:Topic:5488332014-04-29T13:43:25.314ZLEANDRO SILVAhttp://textileindustry.ning.com/profile/LEANDROSILVA
<p>Observa-se um fluxo crescente das importações de produtos têxteis no Brasil, normalmente oriundos da China. De uma lado, varejistas e importadores em busca de margens maiores de lucros, ou as vezes buscando alternativas para o sistema atual de venda no atacado de grandes marcas e confecções, e de outro a indústria têxtil buscando reconquistar o espaço perdido.</p>
<p>Se por um lado as importações abrem espaço para ganho de maior lucro e alternativa de quantidade e valor mínimo de compra.…</p>
<p>Observa-se um fluxo crescente das importações de produtos têxteis no Brasil, normalmente oriundos da China. De uma lado, varejistas e importadores em busca de margens maiores de lucros, ou as vezes buscando alternativas para o sistema atual de venda no atacado de grandes marcas e confecções, e de outro a indústria têxtil buscando reconquistar o espaço perdido.</p>
<p>Se por um lado as importações abrem espaço para ganho de maior lucro e alternativa de quantidade e valor mínimo de compra. Para que o leitor possa ter uma ideia melhor, o sistema de venda de produtos têxteis, em especial na China, permite que micro empresários possam fazer compras regulares e frequente com o pedido mínimo de 1 (uma) peça, enquanto que no Brasil a grande parte da indústria de confecção exige um valor mínimo ou quantidade mínima de compra que as vezes, em momentos de não qualificação de comprar a prazo, deixam de vender quantidades menores, ou quando atendem, atendem com o saldo de estoque.</p>
<p>Contudo, não irei entrar no mérito da sistemática de venda da indústria, porém, aponto que a importação de produtos têxteis é uma mão dupla, onde importamos o produto e enviamos o capital e a mão de obra, portanto, uma mão dupla que pune o sistema da cadeia produtiva têxtil como um todo. Se alguns defendem que a cadeia produtiva têxtil deve "quebrar" por "falta de competência", estes que assim pensam, não conseguem ter a visão sistemática da cadeia, não conseguindo visualizar que a quebra de uma microempresa que empresa 2 funcionários, impacta diretamente sobre 8 postos de trabalho que participem desta cadeia. Ou seja, a quebra de um empresário brasileiro representa, de forma bastante simplificada, menos empregos, que refletem em menos pessoas com renda, que reflete em menos dinheiro disponível para compra de produtos finais e consequentemente, a retração financeira do varejo que cada vez irá demandar menos produtos... ou seja, um ciclo vicioso e não virtuoso. </p>
<p>Sabemos que o governo não possui uma política real e efetiva, contudo, defendo que a indústria precisar repensar o modelo adotado atualmente, focado no perfil sócio-econômico dos Brasileiros e dos novos empreendedores/varejistas de forma a conseguir virar o jogo. Somente a união de toda cadeira produtiva têxtil permitirá uma contra-ofensa em dois "drivers": 1) contra a importação focando o aumento da qualidade, diferenciais e preço; e 2) contra a atual forma de tributação e gestão tributária do governo em cima da indústria têxtil.</p>
<p>Se importar, inicialmente é a solução, certamente, em breve, poderá ser o início de uma crise sem precedentes que poderá trazer prejuízos incalculáveis a cadeia produtiva têxtil.</p>
<p></p>
<p>Leandro CD Silva - MsC. Administração, Coordenador do curso de Relações Internacionais, Administração (EaD), Processos Gerenciais (EaD) e sócio proprietário da empresa GRIFFE SA.</p> Colômbia revisa tarifas de importação para vestuáriotag:textileindustry.ning.com,2014-03-31:2370240:Topic:5401642014-03-31T19:01:29.880ZFlávio Siqueira-DMI Repres.http://textileindustry.ning.com/profile/FlavioSiqueiradaSilva
<div class="images_gallery" id="GalleryImage"><div class="image_tab"><div class="tab_content_for_gallery"><div class="media_container" id="mediaContainer"><div class="imgBox" id="zoom"><img alt="" class="imgBig" src="http://www.texbrasil.com.br/TexbrasilAdm/Imagens/16dc6721-e2d1-43fc-9bf5-9786ccacb327.jpg" title=""></img></div>
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<div id="pnlDetalheNot"><div class="size1" id="maintxtnews"><span>O governo colombiano anunciou uma nova tributação para importação de vestuário. Com as alterações, peças com preço FOB inferior ou igual a USD 10,00/kg receberão…</span></div>
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<div id="GalleryImage" class="images_gallery"><div class="image_tab"><div class="tab_content_for_gallery"><div id="mediaContainer" class="media_container"><div id="zoom" class="imgBox"><img src="http://www.texbrasil.com.br/TexbrasilAdm/Imagens/16dc6721-e2d1-43fc-9bf5-9786ccacb327.jpg" alt="" title="" class="imgBig"/></div>
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<div id="pnlDetalheNot"><div id="maintxtnews" class="size1"><span>O governo colombiano anunciou uma nova tributação para importação de vestuário. Com as alterações, peças com preço FOB inferior ou igual a USD 10,00/kg receberão taxa </span><em>ad valorem</em><span> de 10%, mais tarifa específica de USD 5,00/kg bruto. Quando o valor for maior que USD 10,00/kg, a tarifa específica será de USD 3,00/kg bruto.</span><br/><span> </span><br/><span>A medida é uma resposta ao recente aumento na entrada de produtos têxteis e confeccionados de baixo custo, ameaçando a indústria colombiana. </span><br/><span> </span><br/><span>A revisão foi fortemente rejeitada pelo Panamá, que teve suas exportações afetadas pelo novo decreto. O governo do país entrou com uma queixa junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) para não perder suas vendas na Colômbia. </span><br/><span> </span><br/><strong>Fonte: Fibre2Fashion</strong></div>
<p><strong> </strong><a href="http://www.texbrasil.com.br/texbrasil/NoticiaImprDet.aspx?NoticiaDetId=18322&NoticiaId=1361" target="_blank">Colômbia revisa tarifas de importação para vestuário</a></p>
</div> Mudança no Regime Tributário da Importação de Têxteis: Luz no Fim do Túnel?tag:textileindustry.ning.com,2012-01-10:2370240:Topic:2823392012-01-10T17:58:49.842ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<p>INTRODUÇÃO<br></br>A atividade têxtil e de vestuário enfrentou muitas dificuldades em 2011 quando diversas<br></br>empresas viram suas vendas perderem espaço para concorrentes internacionais e as<br></br>exportações foram difíceis devido ao câmbio. Esses fatores levaram a perda de<br></br>competitividade e a redução da capacidade de gerar empregos.<br></br>Nas duas últimas semanas do ano novas promessas foram apresentadas pelo governo<br></br>brasileiro, entre elas a mudança na forma de tributação dos produtos…</p>
<p>INTRODUÇÃO<br/>A atividade têxtil e de vestuário enfrentou muitas dificuldades em 2011 quando diversas<br/>empresas viram suas vendas perderem espaço para concorrentes internacionais e as<br/>exportações foram difíceis devido ao câmbio. Esses fatores levaram a perda de<br/>competitividade e a redução da capacidade de gerar empregos.<br/>Nas duas últimas semanas do ano novas promessas foram apresentadas pelo governo<br/>brasileiro, entre elas a mudança na forma de tributação dos produtos oriundos do exterior.<br/>Este relatório visa elucidar ao empresário do segmento se esta é a solução para os atuais<br/>problemas e qual a efetiva importância para o vestuário brasileiro.<br/>O QUE O VESTUÁRIO ENFRENTOU EM 2011<br/>No Brasil muito se falou no risco da desindustrialização, reflexo da diminuição da<br/>capacidade de geração de emprego e na perda de competitividade da indústria têxtil e do<br/>vestuário brasileiro.<br/>Notou-se ainda o crescimento da concorrência agressiva de produtos internacionais têxteis<br/>e do vestuário frente aos produzidos no País. Outros aspectos também impactaram na<br/>competitividade do setor, como é o caso dos problemas de infraestrutura que elevam os<br/>custos de transportes das mercadorias. Deve-se também mencionar o impacto negativo<br/>das questões tributárias e a atual política cambial. A valorização do real tem permitido que<br/>as empresas varejistas importem produtos do vestuário.<br/>A variação do preço do algodão impactou negativamente nos custos de matéria-prima do<br/>vestuário, dificultando ainda mais a capacidade de concorrer com os produtos de origem<br/>internacional. Os juros altos afetaram o acesso a recursos para giro e investimento das<br/>empresas brasileiras do setor e reduziram a capacidade de consumo e de endividamento<br/>das empresas o que levou a menores investimentos.<br/>A maior colaboração ao empresário do vestuário foi o comportamento do consumo interno<br/>que se mostrou aquecido, entretanto parte dessa demanda tem sido atendida pela<br/>indústria internacional.<br/>Por outro lado, o cenário macroeconômico internacional se deteriorou substancialmente<br/>nos últimos meses. Os principais blocos econômicos apresentam redução em suas<br/>previsões de crescimento e a crise demonstra que será duradoura e afetará de forma<br/>substancial o consumo em 2012. Além disso, não há certeza de que os principais bancos<br/>europeus suportem fornecer mais empréstimos a países como Grécia, Itália, França e<br/>outros países.<br/>6<br/>Esses e outros aspectos têm tirado o sono do empresário do vestuário brasileiro e têm<br/>exigido ações por parte das entidades de classe. Diversos relatórios do SIS1 abordaram<br/>estes temas, entre eles:<br/>· Os planos da China para o vestuário;<br/>· O impacto dos preços do algodão no vestuário;<br/>· Perspectivas para a indústria do vestuário em 2011;<br/>· A conjuntura econômica para o vestuário;<br/>· O custo Brasil;<br/>· Risco de desindustrialização do vestuário brasileiro?;<br/>· Impacto das medidas de governo e de turbulências do mercado sobre o<br/>vestuário brasileiro;<br/>· Plano Brasil Maior ajuda as empresas do vestuário?;<br/>· Os ventos que sopram no vestuário brasileiro.<br/>Todos esses relatórios não apresentaram um cenário positivo para a indústria de vestuário<br/>em 2011 e de forma direta ou indireta reforçavam a necessidade de algumas medidas,<br/>entre elas a urgência de ações na tributação e no estímulo à competitividade das indústrias<br/>do vestuário brasileiro. Recomenda-se que esses relatórios sejam analisados de forma<br/>conjunta com os aspectos abordados nesse documento, pois permitirá a ampliação da<br/>percepção dos pontos tratados.<br/>Em 2011 as entidades de classe pressionaram o governo brasileiro a agir, porém, até o<br/>momento, não existem perspectivas concretas. O Plano Brasil Maior destaca a importância<br/>de defender a indústria do vestuário, mas até o momento o plano não gerou medidas que<br/>apóiem a resolução dos problemas do setor.<br/>Nas duas últimas semanas de dezembro as entidades conseguiram mais propostas do<br/>governo federal, entre elas mudança no sistema de tributação dos produtos importados. É<br/>necessário compreender o que isso significa e se é a solução para todos os problemas de<br/>competitividade do setor.</p>
<p>Clicar no link abaixo:</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99124219?profile=original">Mudança no regime tributário da importação de têxteis luz no fim do túnel.pdf</a></p> Aumentar tarifas de importação é eficaz?tag:textileindustry.ning.com,2011-09-02:2370240:Topic:2124042011-09-02T20:00:56.954ZInterface Engenharia Aduaneirahttp://textileindustry.ning.com/profile/InterfaceEngenhariaAduaneira
<p style="text-align: justify;"><em><span style="font-size: smaller;"><span style="font-family: Verdana;">escrito por <strong>Fábio Campos Fatalla</strong>, engenheiro e diretor da</span></span></em> <strong><em><span style="font-size: smaller;"><span style="font-family: Verdana;">Interface Engenharia Aduaneira</span></span></em></strong><br></br><br></br></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Faz parte da pauta diária do Governo Federal estudar formas de conter a…</span></p>
<p style="text-align: justify;"><em><span style="font-size: smaller;"><span style="font-family: Verdana;">escrito por <strong>Fábio Campos Fatalla</strong>, engenheiro e diretor da</span></span></em> <strong><em><span style="font-size: smaller;"><span style="font-family: Verdana;">Interface Engenharia Aduaneira</span></span></em></strong><br/><br/></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Faz parte da pauta diária do Governo Federal estudar formas de conter a invasão de mercadorias importadas, especialmente da China. Pressionado pela indústria brasileira, o Governo cai no erro de ver no aumento das tarifas de importação a melhor solução para que possamos concorrer com bens importados. Quem dera a solução para um futuro pródigo do País fosse assim fácil.</span><br/><br/></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">Não adianta criar barreiras aduaneiras ou comerciais sem que a indústria brasileira tenha experiência ou conhecimento adequado para produzir como é feito no exterior. Não basta fazer um carnaval na mídia contra a invasão dos importados e aumentar tarifas sem criar condições de competitividade dentro do Brasil. É essencial passar a limpo todo o planejamento nacional de produção e de logística de transportes para adotar uma estratégia no sentido de reverter os resultados negativos no comércio exterior. Uma carga tributária menor e mais justa também se faz fundamental, mas está se tornando um sonho com poucas perspectivas de virar realidade para o empresariado brasileiro.</span><br/><br/></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">A situação da indústria brasileira é tão agonizante que alguns segmentos importantes da economia, com destaque para automóveis, roupas, calçados e brinquedos, já têm tarifas de importação estabelecidas em 35%, alíquota máxima permitida pela Organização Mundial do Comércio (OMC) para bens industriais.</span><br/><br/></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">O aumento da tarifa de importação até os níveis permitidos pela OMC é uma decisão rápida para tentar melhorar a situação de determinados segmentos, sem a necessidade de recorrer à abertura de processos de investigação de dumping, que podem demorar anos. Mas é a atitude mais eficaz para o futuro do País?</span></p> Empresário forja importação para revelar falha em sistematag:textileindustry.ning.com,2011-07-22:2370240:Topic:1646592011-07-22T14:38:22.434ZEstúdio Corhttp://textileindustry.ning.com/profile/AndreCoelho
<p>Presidente da Vulcabrás simula importação de calçado a fim de mostrar que sistema não detecta irregularidades</p>
<p><br></br> Operação é flagrada e envolvia empresa fictícia do Vietnã com sobrenome do ministro Fernando Pimentel<br></br>
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Presidente da Vulcabrás, Milton Cardoso admitiu ontem à Folha que forjou compras externas de um calçado inexistente para tentar mostrar que o sistema de liberação de importações não era eficaz para impedir a entrada de produtos em discordância com as regras…</p>
<p>Presidente da Vulcabrás simula importação de calçado a fim de mostrar que sistema não detecta irregularidades</p>
<p><br/>
Operação é flagrada e envolvia empresa fictícia do Vietnã com sobrenome do ministro Fernando Pimentel<br/>
<br/>
Presidente da Vulcabrás, Milton Cardoso admitiu ontem à Folha que forjou compras externas de um calçado inexistente para tentar mostrar que o sistema de liberação de importações não era eficaz para impedir a entrada de produtos em discordância com as regras brasileiras.<br/>
Também presidente da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), entidade que vem denunciando práticas anticoncorrenciais na importação de calçados chineses, Cardoso fez a revelação após a Folha informá-lo de que a Polícia Federal iria investigar indício de fraude em seis licenças da Vulcabrás para a importação de 20.500 pares de sapatos de uma empresa do Vietnã.<br/>
Ocorre que autoridades do governo brasileiro flagraram a operação suspeita no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) e se surpreenderam com o nome da companhia vietnamita: Pim En Tel Shoes Industries.<br/>
A razão social da empresa é justamente o sobrenome do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. O modelo do sapato levava a mesma designação: "pimentel".<br/>
Os pedidos feitos pela Vulcabrás, uma das líderes do ramo de calçados do país, foram incluídos no sistema entre 29 de junho e 4 de julho.<br/>
<br/>
CIDADE IMAGINÁRIA<br/>
"Como não havia outra forma de confrontar tal situação, se não com o oferecimento da prova, protocolei pedidos indicando fabricantes inexistentes de cidade imaginárias, constando o que denunciávamos: as licenças foram dadas sem exigir certificado de origem", disse Cardoso.<br/>
O ministério argumenta que a liberação da licença é automática para a maioria dos casos e que, em caso suspeito, cai na malha fina da pasta e da Receita, o que ocorreu com as seis licenças forjadas pela Vulcabrás.<br/>
Pelas regras, cabe à empresa interessada em adquirir produtos lá fora informar dados do fornecedor e da compra mediante senha e CNPJ.<br/>
<br/>
MALHA FINA<br/>
Das 6 licenças solicitadas pela Vulcabrás, 5 foram automaticamente deferidas, entrando, depois, na malha fina. O valor da falsa compra é de US$ 113.650. Na guia sem aprovação automática, a Pim En Tel aparece como originária da China. Nas outras, exporta do Vietnã.<br/>
O Brasil impõe tarifa antidumping sobre calçados chineses, uma das razões pela qual o processo foi retido para verificação.<br/>
Além do homônimo, chamou a atenção das autoridades brasileiras o baixo valor do par de sapato no lote procedente da China: US$ 1,6.<br/>
Cardoso disse ter enviado ao ministério as licenças forjadas autorizadas.<br/>
A pasta nega ter recebido os documentos. Informa que apenas ouviu do empresário reclamações sobre triangulação nas importações de calçados chineses para burlar tarifas antidumping.<br/>
<br/>
Colaborou FERNANDA ODILLA, de Brasília<br />
</p>
<p>Também presidente da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), entidade que vem denunciando práticas anticoncorrenciais na importação de calçados chineses, Cardoso fez a revelação após a <b>Folha</b> informá-lo de que a Polícia Federal iria investigar indício de fraude em seis licenças da Vulcabrás para a importação de 20.500 pares de sapatos de uma empresa do Vietnã.</p>
<p><a href="http://www1.folha.uol.com.br/mercado/935696-ministro-promete-mais-rigor-contra-industria-calcadista-chinesa.shtml">Ministro promete mais rigor contra indústria calçadista chinesa</a></p>
<p>Ocorre que autoridades do governo brasileiro flagraram a operação suspeita no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) e se surpreenderam com o nome da companhia vietnamita: Pim En Tel Shoes Industries.</p>
<p>A razão social da empresa é justamente o sobrenome do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. O modelo do sapato levava a mesma designação: "pimentel".</p>
<p>"Como não havia outra forma de confrontar tal situação, se não com o oferecimento da prova, protocolei pedidos indicando fabricantes inexistentes de cidade imaginárias, constando o que denunciávamos: as licenças foram dadas sem exigir certificado de origem", disse Cardoso.</p>
<p>O ministério argumenta que a liberação da licença é automática para a maioria dos casos e que, em caso suspeito, cai na malha fina da pasta e da Receita, o que ocorreu com as seis licenças forjadas pela Vulcabrás.</p>
Fonte: <a href="http://www.uol.com.br">www.uol.com.br</a> Sem qualidade, setor têxtil do Brasil não consegue competir com a moderna indústria chinesatag:textileindustry.ning.com,2011-07-11:2370240:Topic:1559142011-07-11T18:48:52.848ZInterface Engenharia Aduaneirahttp://textileindustry.ning.com/profile/InterfaceEngenhariaAduaneira
<p style="text-align: justify;"><span style="color: #333399;"><span style="font-family: Verdana;">O boletim informativo da <strong>Interface Engenharia Aduaneira</strong> destaca hoje valoroso depoimento do presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Matérias Primas Têxteis (Abitex), Jonatan Schmidt, criticando a falta de uma política de desenvolvimento produtivo no Brasil.…</span></span><br></br><br></br></p>
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<p style="text-align: justify;"><span style="color: #333399;"><span style="font-family: Verdana;">O boletim informativo da <strong>Interface Engenharia Aduaneira</strong> destaca hoje valoroso depoimento do presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Matérias Primas Têxteis (Abitex), Jonatan Schmidt, criticando a falta de uma política de desenvolvimento produtivo no Brasil.</span></span><br/><br/></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: #333399;"><span style="font-family: Verdana;">Para ele, a União tem ficado mais rica e com menos obrigações na prestação dos serviços públicos e, para piorar, vem falhando na transparência e na prestação de contas à população.</span></span> <br/><br/></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: #333399;"><span style="font-family: Verdana;">As indústrias chinesas, ressalta Schmidt, são bastante modernas, contrariando o pensamento daqueles que pensam ser os empreendimentos chineses locais "macabros". O presidente da Abitex é enfático ao apontar que o Brasil não consegue competir com a China por absoluta falta de qualidade.</span></span><br/><br/></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: #333399;"><span style="font-family: Verdana;">Confira abaixo artigo do presidente da Abitex na íntegra.</span></span> <br/><br/></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: Verdana;"><span id="1310409201379E" style="display: none;"> </span>********************************************</span><br/><br/></p>
<p style="text-align: justify;"><em><span style="font-size: smaller;"><span style="font-family: Verdana;">* por Jonatan Schmidt</span></span></em></p>
O discurso “skafiano” da chamada desindustrialização brasileira, e que era encampado pelo Governo Federal como verdade absoluta, está sendo negado pelo atual titular do MDIC, Ministro FERNANDO PIMENTEL.<br/>
<br/>
Em matéria divulgada pelo VALOR ECONÔMICO ONLINE (30/06/2011, 16:13h), PIMENTEL, considerado um dos Ministros mais próximos da Presidenta DILMA, foi taxativo: Há quem chegue a dizer que estamos correndo risco real de desindustrialização. Não é verdade.<br/>
<br/>
Nesta mesma oportunidade, FERNANDO PIMENTEL disse que “a indústria sofre de perda de qualidade e de competitividade”, informando que o Governo “vai trazer soluções para esse problema ao anunciar o programa de desenvolvimento produtivo, em julho, com incentivos e desonerações, principalmente para empresas inovadoras”.<br/>
<br/>
Enfim, parece que o Governo está descartando o discurso de um “sem-indústria”, como o ilustre Presidente da FIESP já foi chamado pelo jornalista JOSIAS DE SOUZA...<br/>
<br/>
Vindo de um ‘sem-indústria” arruinado, o discurso da desindustrialização, inegavelmente absurdo e desfocado da realidade brasileira, se mostra como uma máscara para ocultar a verdade sobre a indústria brasileira em geral, com inegáveis e honrosas exceções.<br/>
<br/>
Como bem disse o Ministro PIMENTEL, a indústria brasileira perdeu qualidade e, consequentemente, não consegue competir com a industria chinesa.<br/>
<br/>
É lamentável que ainda há quem imagine que as industrias chinesas sejam locais macabros, com maquinários antiquados e sem tecnologia. Estas pessoas estão totalmente desinformadas... Basta ver o trem bala ligando PEQUIM a XANGAI, numa distancia de 1.318km, com velocidade de até 350km/h... Tecnologia totalmente chinesa... E o que dizer da “pequena” ponte com cerca 42km de extensão, fazendo a ligação entre a cidade e os subúrbios de Huangdao, na baía de Jiazhou? Tudo “xing ling” (perdoem-me o uso de uma expressão quase chula...), respeitado e admirado pelo mundo inteiro!<br/>
<br/>
Aliás, quem atua efetivamente na área sabe que a indústria chinesa é moderna e com um nível de qualidade bastante elevado.<br/>
<br/>
A CHINA aderiu à OMC e vem cumprindo todos os compromissos assumidos, inclusive na área dos direitos trabalhistas e dos tributos, assim como na restrição de subsídios marginais aos acordos internacionais.<br/>
<br/>
O BRASIL, ao contrário, não tem uma política de desenvolvimento produtivo. Estamos no meio de uma guerra fiscal cuja origem está na incapacidade do Governo Federal em criar condições para que as Unidades Federativas possam se desenvolver de modo a eliminar, ou pelo menos reduzir, os desníveis verificados entre elas.<br/>
<br/>
Na verdade, a União tem ficado mais rica e com menos obrigações na prestação dos serviços públicos típicos, enquanto os Estados, o Distrito Federal e os Municípios ficaram mais pobres e com mais gastos.<br/>
<br/>
Não há que se dizer que a carga tributária brasileira seja exacerbada, pois estamos na média internacional. O nosso problema é de GOVERNANÇA DO ESTADO!<br/>
<br/>
O Estado Brasileiro é falho na transparência e na prestação de contas. Não há responsabilidade social e a eqüidade é algo sempre renegado a um plano inferior. Os contribuintes não recebem os serviços públicos, que são seus por direito.<br/>
<br/>
Consequentemente, além de a indústria brasileira ter graves problemas com qualidade, ela é onerada com a irresponsabilidade do Estado em áreas como a infraestrutura logística, com legislação tributária, previdenciária, trabalhista e sindical antiquadas e desfocadas da realidade mundial.<br/>
<br/>
Mas isto não atenua a culpa dos industriais brasileiros! Infelizmente, muitos se locupletaram dos dinheiros fáceis do BNDES e do BNB. Muitos sucatearam as suas indústrias, levando-as à ruína, em favor dos seus bolsos pessoais.<br/>
<br/>
Infelizmente, o nosso parque industrial é ineficiente e insuficiente em vários setores, em que pese sermos respeitados em outros.<br/>
<br/>
Precisamos ter a coragem de admitirmos que precisamos nos modernizar, precisamos nos adaptar à nova ordem econômica mundial, da globalização, do conceito de que o “o mundo é plano”!<br/>
<br/>
No setor têxtil, a importação é essencial, sob pena de desabastecimento da própria indústria local e do comércio como um todo.<br/>
<br/>
A CHINA não deve ser vista como vilã – ela pode ser uma parceira comercial necessária.<br/>
<br/>
Enfim, talvez os nossos problemas internos sejam maiores que os externos e o discurso do Ministro PIMENTEL pode ser sinal de maturidade do Governo Federal.<br/>
<br/>
* Jonatan Schmidt é presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Matérias Primas Têxteis (Abitex)<br />
<br/>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;"> </span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">O</span><em><span style="font-family: Verdana;">o artigo está em <a href="http://www.interface.eng.br/dicas-integra.asp?id=623">http://www.interface.eng.br/dicas-integra.asp?id=623</a>, afinal as visão de Schmidt é interessante, mostra sem preconceito a capacidade da indústria chinesa e convida o mercado para uma fundamental discussão.</span></em></p>
<p style="text-align: justify;"> </p>