Todas as Discussões Marcadas 'prepara' - Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI2024-03-28T16:01:52Zhttp://textileindustry.ning.com/forum/topic/listForTag?tag=prepara&feed=yes&xn_auth=noGoverno brasileiro prepara ofensiva contra importadostag:textileindustry.ning.com,2011-09-12:2370240:Topic:2227912011-09-12T14:17:18.777ZThales Cruz Figueiredohttp://textileindustry.ning.com/profile/ThalesCruzFigueiredo
<p>AE -Agencia Estado</p>
<p>GENEBRA - O governo brasileiro fará uma verdadeira ofensiva para frear a<br></br>entrada de produtos importados no mercado nacional que estejam prejudicando as<br></br>empresas brasileiras.</p>
<p>A iniciativa prevê fortalecer o controle sobre a fraude nos portos e<br></br>aeroportos, contratação de novos investigadores para fiscalizar dumping e a<br></br>adoção de novas leis exigindo testes a produtos estrangeiros. Governos<br></br>estrangeiros têm alertado para a "tentação…</p>
<p>AE -Agencia Estado</p>
<p>GENEBRA - O governo brasileiro fará uma verdadeira ofensiva para frear a<br/>entrada de produtos importados no mercado nacional que estejam prejudicando as<br/>empresas brasileiras.</p>
<p>A iniciativa prevê fortalecer o controle sobre a fraude nos portos e<br/>aeroportos, contratação de novos investigadores para fiscalizar dumping e a<br/>adoção de novas leis exigindo testes a produtos estrangeiros. Governos<br/>estrangeiros têm alertado para a "tentação protecionista" do Brasil.<br/>Mas o governo garante que está fazendo tudo "dentro da lei".</p>
<p>Em 2010, o Brasil liderou a expansão de importações no mundo. Com uma<br/>economia em crescimento, e diante de uma ameaça de recessão nos países ricos, o<br/>mercado brasileiro e de outros emergentes se tornou prioridade para a ação de<br/>empresas de todo o mundo. O real valorizado vem ajudando a incrementar a<br/>competitividade dos produtos estrangeiros no Brasil.</p>
<p>Há dois dias, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que o governo não<br/>aturaria a concorrência desleal. Ontem, foi a vez do secretário executivo do<br/>Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Alessandro Teixeira, explicar<br/>como está ocorrendo essa ofensiva, durante sua passagem por Genebra para<br/>reuniões na ONU.</p>
<p><b>Contratação</b></p>
<p>Uma das medidas é a contratação de 120 novos investigadores no<br/>Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para<br/>permitir um maior trabalho sobre casos de dumping. Segundo Teixeira, uma<br/>suspeita de dumping no País leva em média 15 meses para ser apurado por falta<br/>de funcionários. "Nosso objetivo é baixar esse tempo para dez meses".</p>
<p>Na prática, a medida vai ajudar o setor nacional que esteja sendo alvo<br/>da prática ilegal de estrangeiros a se proteger de forma mais rápida da<br/>concorrência. Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), porém, indicam<br/>que o Brasil é o país que lidera na aplicação de medidas de dumping desde o<br/>final de 2010. Teixeira insiste que não se trata de protecionismo. "Isso é<br/>defesa comercial."</p>
<p>Um segundo pilar da ofensiva ocorrerá nos portos e aeroportos. Desde<br/>agosto, o MDIC vem colaborando com a Receita Federal em um trabalho de<br/>"inteligência comercial". A meta é a de fechar o certo contra<br/>fraudadores que estão trazendo produtos importados para dentro do País com<br/>notas falsas, valores menores para não pagar impostos e mesmo contrabando.</p>
<p>Teixeira preferiu não falar quais são os setores que serão mais<br/>fiscalizados. Mas o Estado apurou que calçados, têxteis, ótica, brinquedos e<br/>pneus estão entre os maiores suspeitos. Há duas semanas, a Receita iniciou a<br/>Operação Panos Quentes 3, com a meta de identificar a fraude nas importações<br/>têxteis. As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo</b>.<br clear="all"/></p>