Todas as Discussões Marcadas 'trabalho' - Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI2024-03-29T09:10:38Zhttp://textileindustry.ning.com/forum/topic/listForTag?tag=trabalho&feed=yes&xn_auth=noDepoimento: “O que fizeram com a minha arte?”tag:textileindustry.ning.com,2015-09-04:2370240:Topic:6773292015-09-04T17:16:06.173ZRenato Cunhahttp://textileindustry.ning.com/profile/RenatoCunha
<p><span>Quem faz as suas roupas? Estilista brasileira vai até a China descobrir o que está por trás da sua produção de moda. Olha o que ela encontrou:</span></p>
<p><span class="fusion-dropcap dropcap">D</span>esde muito cedo descobri a minha vocação, a minha arte: usar tecidos diferentes para criar peças de vestuário. Trabalhei com moda desde que me conheço por gente. E ela sempre foi, para mim, um caso de amor e ódio, graças à dualidade que encontrei nesse sistema: individual X coletivo;…</p>
<p><span>Quem faz as suas roupas? Estilista brasileira vai até a China descobrir o que está por trás da sua produção de moda. Olha o que ela encontrou:</span></p>
<p><span class="fusion-dropcap dropcap">D</span>esde muito cedo descobri a minha vocação, a minha arte: usar tecidos diferentes para criar peças de vestuário. Trabalhei com moda desde que me conheço por gente. E ela sempre foi, para mim, um caso de amor e ódio, graças à dualidade que encontrei nesse sistema: individual X coletivo; consumo em massa X liberdade de expressão; visibilidade enquanto profissional X baixos salários… Estar na China e me confrontar com o trabalho análogo à escravidão usado nas fábricas que produzem as minhas peças fez com que eu questionasse novamente todo o sistema de moda que conheço. Meu mundo e meu coração viraram de ponta cabeça!</p>
<p>Na moda, nada é preto e branco, tudo depende de como o conto é bordado. Lá não foi diferente, e eu me vi dominada por paradoxos. Queria justificar tudo aquilo através da ótica cultural, me convencer de que aquelas condições eram normais e seguiam a costumes e uma educação extremamente diferentes dos nossos. Ao mesmo tempo, desejava que eles vissem através dos meus olhos, que percebessem que aquilo era horrendo e abusivo. “Será que ninguém se dá conta?!”, eu gritava por dentro.</p>
<p><img src="http://i2.wp.com/azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/crian%C3%A7a-espera-pais-trabalharem.jpg?resize=665%2C665" height="410" width="410"/></p>
<p>Na minha cabeça, eu comparava a ostentação que existe nos escritórios das exportadoras à vida sofrida que os trabalhadores levam nas fábricas. Observava em cada rosto o suor de um trabalho árduo, quase infinito e não valorizado, as crianças descalças ao redor, sem se dar conta do perigos das agulhas invisíveis espalhadas pelo chão. Conforme eu ia vivenciando cada experiência, o determinismo me consumia. Eu não via futuro para aquelas crianças que corriam, riam e brincavam no meio dos tecidos e máquinas sem entender o futuro que as espera: crescer, costurar e morrer.</p>
<blockquote><p><span>Chorei por cada uma dessas gotas de suor que foram derramadas no desenvolvimento de minhas peças mal pagas. Me senti a pessoa mais escusa da terra, suja por meus sonhos adolescentes de mostrar a minha arte através do vestir. Eu, que passei minha adolescência entre tecidos e a máquina de costura de minha avó, entre os trabalhos voluntários e o sonho de transformar o mundo, era e sou parcialmente responsável por todo esse sistema de descaso e sofrimento.</span></p>
</blockquote>
<p><span>Fiquei em uma encruzilhada: devo questionar o sistema de moda e transformá-lo ou abrir mão de minha profissão? A moda está inteiramente vinculada ao sistema capitalista, no qual o oportunismo impera. Dentro dessa lógica de oportunismo (leia-se “encontrar oportunidades para tirar vantagens de algo ou alguém”), a moda não está só ligada ao trabalho análogo à escravidão. Quantos dos meus amigos, afinal, não estagiaram de graça para estilistas renomados apenas porque eram renomados? Quantos alunos de faculdade não trabalham nos bastidores dos desfiles e não ganham nem o transporte ou a refeição? Não estou dizendo que isso é um trabalho escravo, pois tudo pode parecer o que lhe convém conforme o conto é bordado (como disse acima), mas estar na China e perceber onde o oportunismo humano pode chegar me fez questionar as pequenas desumanidades do sistema de moda.</span></p>
<p><span>Todos sabemos dessas grandes e pequenas desumanidades. Por que não as questionamos? Como estamos bordando esse conto?</span></p>
<p><span>O luxo da administração disfarça a miséria da fábrica que fica no subsolo.</span></p>
<p><span><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/luxo-da-administra%C3%A7%C3%A3o-disfar%C3%A7a-a-mis%C3%A9ria-da-f%C3%A1brica-que-fica-no-subsolo.jpg" height="662" width="497"/></span></p>
<h2><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/ambiente-%C3%A9-sujo-e-escuro-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/aofundo-mae-trabalha-com-filha-no-colo-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/banheiro-usado-por-trabalhadores-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/banheiros-dos-trabalhadores-n%C3%A3o-tem-pia-para-lavagem-de-m%C3%A3o1-899x674.jpg" style="font-size: 13px;" height="381" width="508"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/crian%C3%A7as-brincam-de-trabalhar-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/crian%C3%A7as-aguardam-os-pais-trabalharem-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/familias-jantam-dentro-das-fabricas-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/funcionarios-trabalham-al%C3%A9m-das-22h-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/toalhas-de-banho-sinalizam-o-tempo-que-trabalhadores-passam-no-trabalho-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/trabalhador-improvisa-mesa-para-jantar-no-dep%C3%B3sito-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/funcionarios-almo%C3%A7am-de-p%C3%A9-entre-os-turnos-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/funcionarios-trabalham-descal%C3%A7os-e-sob-caixas-de-papelao-improvisando-mesas.jpg" style="font-size: 13px;" height="671" width="503"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/nao-ha-limpeza-e-po-acumulado-%C3%A9-prejudicial-a-saude1-899x674.jpg" style="font-size: 13px;" height="380" width="507"/></h2>
<p></p>
<h2><span class="font-size-2"><a href="http://azmina.com.br/2015/08/depoimento-nas-fabricas-da-china-repensei-a-moda/" target="_blank">http://azmina.com.br/2015/08/depoimento-nas-fabricas-da-china-repensei-a-moda/</a></span></h2> Bangladesh a Berlim: o preço da globalização em uma camisetatag:textileindustry.ning.com,2015-08-18:2370240:Topic:6719642015-08-18T18:18:18.690ZRenato Cunhahttp://textileindustry.ning.com/profile/RenatoCunha
<div class="medias-container"><div class="article-media"><div class="media-info"><span class="media-credit">Jeff Holt/Bloomberg</span></div>
<div class="article-media-item"><img alt="Trabalhadoras da indústria têxtil de Dhaka, em Bangladesh" height="456" src="http://assets0.exame.abril.com.br/assets/images/2015/8/544265/size_810_16_9_trabalhadoras-da-industria-textil-de-dhaka-em-bangladesh.jpg" width="810"></img></div>
<p class="media-label">Trabalhadoras da indústria têxtil de Dhaka, em Bangladesh…</p>
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<div class="article-main-content"><div class="journalist-container"><div class="journalist-section"></div>
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<div class="medias-container"><div class="article-media"><div class="media-info"><span class="media-credit">Jeff Holt/Bloomberg</span></div>
<div class="article-media-item"><img alt="Trabalhadoras da indústria têxtil de Dhaka, em Bangladesh" src="http://assets0.exame.abril.com.br/assets/images/2015/8/544265/size_810_16_9_trabalhadoras-da-industria-textil-de-dhaka-em-bangladesh.jpg" height="456" width="810"/></div>
<p class="media-label">Trabalhadoras da indústria têxtil de Dhaka, em Bangladesh</p>
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<div class="article-main-content"><div class="journalist-container"><div class="journalist-section"><span class="journalist-link"><a href="http://exame.abril.com.br/jornalistas/joao-pedro-caleiro"><br/></a></span></div>
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<p>São Paulo - Uma camiseta vendida por 29 euros em uma loja na <strong><a href="http://www.exame.com.br/topicos/alemanha">Alemanha</a></strong>rendeu apenas 18 centavos para o trabalhador que a produziu em uma fábrica em Bangladesh.</p>
<p>Mais da metade do valor do produto é agregado na etapa final, com imposto (4,63 euros) e margem do varejo (12,37 euros), de acordo com um <a href="http://www.consultancy.uk/news/2306/accenture-living-wage-supply-chain-basic-human-right">estudo recente do Fórum Econômico Mundial com a consultoria Accenture</a>.</p>
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<div id="area-infografico"><div id="img-mapa-estado"><img src="http://exame.abril.com.br/infograficos/includes/economia/camiseta/img/camiseta.jpg?1%20/%3E%3C/div%3E%3C!--informa%C3%A7%C3%B5es%20est%C3%A1ticas%20inferiores--%3E%3C/div%3E%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3C!--%20infografico%20--%3E%20%20%20%3C/p%3E%3Cp%3E%3Cstrong%3E%3Ca%20href="/>Bangladesh tem a segunda maior indústria têxtil exportadora do mundo, atrás apenas da China, e anunciou recentemente que quer dobrar seus números para US$ 50 bilhões até 2021.<p></p>
<p>No entanto, sua força de trabalho do setor (formada por 85% de mulheres) ganha apenas 14% do que seria considerado um salário de subsistência - capaz de sustentar o indivíduo e mais um adulto ou duas crianças.</p>
<p>Este número não se mexeu entre 2001 e 2011, o que representou uma queda de 5% em termos reais. A título de comparação, o salário de um trabalhador chinês do mesmo setor passou no mesmo período de 16% para 36% do salário de subsistência.</p>
<p>Isso significa que em 12 anos, um chinês do setor têxtil pode esperar receber um salário considerado suficiente. Na Índia, o ritmo atual prevê uma espera de 122 anos. Em Bangladesh, esta perspectiva nem existe.</p>
<p>E o pagamento no país ainda é uma fração do próprio salário mínimo legal, o menor do mundo, mesmo depois de um aumento de 77% no final do ano passado aprovado após protestos. </p>
<p>Isso sem falar nas condições insalubres de trabalho. Em abril de 2013, o desabamento do edifício Rana Plaza, com 8 andares repletos de oficinas têxteis, matou mais de 1.100 pessoas.</p>
<p>Desde então, as grandes marcas ocidentais do setor criaram um fundo para ressarcir as vítimas e <a href="http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/mais-de-200-oficinas-fecharam-em-bangladesh-apos-tragedia">criaram grupos para inspecionar</a> as plantas de produção.</p>
<p>As "vilas" têxteis incluídas no novo plano de exportação, como da cidade portuária de Chitaggong, devem ser (pelo menos em teoria) mais seguras, mais organizadas e mais fáceis de serem monitoradas.</p>
<p>Por um lado, o desenvolvimento da indústria têxtil gerou empregos e reduziu a pobreza em Bangladesh. O uso de mão-de-obra barata e abundante em plataformas de exportação foi um dos responsáveis pela <a href="http://exame.abril.com.br/economia/noticias/um-grafico-para-ficar-otimista-com-a-queda-da-pobreza-global">redução brutal da pobreza na China (e no mundo)</a>.</p>
<p>Por outro lado, está claro que o modelo atual dos "sweatshops" cobra um custo humano alto demais para garantir o preço baixo que os consumidores ocidentais estão dispostos a pagar.</p>
<p>Espera-se que as grandes empresas assumam responsabilidade pela segurança e subsistência de seus trabalhadores, mesmo inseridas em um ambiente altamente competitivo com busca incessante de custos baixos.</p>
<p>A globalização não tem resposta pronta para estes dilemas.</p>
<p><a href="http://exame.abril.com.br/economia/noticias/bangladesh-a-berlim-o-preco-da-globalizacao-em-uma-camiseta" target="_blank"> </a></p>
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</div> Ajuda - Transfer em algodão que rachatag:textileindustry.ning.com,2014-10-27:2370240:Topic:6010222014-10-27T12:53:54.482ZRozangela Izilda Roberta dos Sanhttp://textileindustry.ning.com/profile/RozangelaIzildaRobertadosSan
<p>Bom dia alguém poderia me ajuda?... estou iniciando mo mercado transfer uso o papel BRIGTH e camiseta 100% algodão fio 30.1 e penteada,tinta pigmentada tudo certinho mais algumas das minhas estampa racha...não sei o que fazer mais....</p>
<p>Alguém sabe aonde posso compra folha transfer para algodão mais barata? pois pago R$19.00 em 10 unidades para tecido claro e R$24.00 para tecido escuro com 5 unidades.</p>
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<p>Bom dia alguém poderia me ajuda?... estou iniciando mo mercado transfer uso o papel BRIGTH e camiseta 100% algodão fio 30.1 e penteada,tinta pigmentada tudo certinho mais algumas das minhas estampa racha...não sei o que fazer mais....</p>
<p>Alguém sabe aonde posso compra folha transfer para algodão mais barata? pois pago R$19.00 em 10 unidades para tecido claro e R$24.00 para tecido escuro com 5 unidades.</p>
<p></p> Presidente de CPI diz que oficinas exploram 200 mil bolivianos em SPtag:textileindustry.ning.com,2014-10-23:2370240:Topic:5998292014-10-23T14:10:47.287ZFarneis Berberianhttp://textileindustry.ning.com/profile/FarneisBerberian
<h2>Por 9 meses, deputados investigaram fornecedores da indústria têxtil.<br></br>Construção civil ficou fora da investigação e pode ser alvo de nova CPI.</h2>
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<div class="materia-conteudo entry-content" id="materia-letra"><div><div class="foto componente_materia midia-largura-300"><img alt="CPI do Trabalho Escravo da Assembleia Legislativa (Foto: Reprodução/ G1)" height="225" src="http://s2.glbimg.com/j4twd-ymNqx1ANT5JlVOcjE7A8A=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/10/22/cpiescravo620.jpg" title="CPI do Trabalho Escravo da Assembleia Legislativa (Foto: Reprodução/ G1)" width="300"></img> <span>CPI do Trabalho Escravo da Assembleia Legislativa<br></br>(Foto: Reprodução/…</span></div>
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<h2>Por 9 meses, deputados investigaram fornecedores da indústria têxtil.<br/>Construção civil ficou fora da investigação e pode ser alvo de nova CPI.</h2>
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<div class="materia-conteudo entry-content" id="materia-letra"><div><div class="foto componente_materia midia-largura-300"><img alt="CPI do Trabalho Escravo da Assembleia Legislativa (Foto: Reprodução/ G1)" height="225" src="http://s2.glbimg.com/j4twd-ymNqx1ANT5JlVOcjE7A8A=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/10/22/cpiescravo620.jpg" title="CPI do Trabalho Escravo da Assembleia Legislativa (Foto: Reprodução/ G1)" width="300"/><span>CPI do Trabalho Escravo da Assembleia Legislativa<br/>(Foto: Reprodução/ G1)</span></div>
<p>O presidente da CPI do Trabalho Escravo da Assembleia Legislativa de São Paulo estima que 12 mil oficinas clandestinas exploram a mão de obra de 200 mil imigrantes bolivianos. O relatório final da comissão, apresentado na quarta-feira (22), sugere medidas para acabar com a exploração da mão de obra. A construção civil ficou fora da investigação pode ser alvo de uma nova CPI.</p>
<p>Durante nove meses, os deputados investigaram fornecedores da indústria têxtil, inclusive de grifes famosas, que foram apontados como responsáveis pela exploração de imigrantes que trabalham em condições análogas às da escravidão.</p>
<p>Carlos Bezerra Júnior, que presidiu a CPI, explicou que as oficinas clandestinas onde os imigrantes bolivianos são explorados integram o terceiro e o quarto elo da cadeia de produção de roupas, o que dificulta vincular a exploração da mão-de-obra às etiquetas.</p>
<p>"As empresas já desenvolveram um grande talento para lidar com a opinião pública e trabalhar bem a própria defesa, mas ainda engatinham na prevenção dos contratos de trabalho escravo. Por isso, nós fizemos uma série de propostas por maior transparência e uma participação mais ativa do governo na questão", afirmou.</p>
<p>Para Bezerra Júnior, o trabalho escravo é um problema endêmico e resulta da ambição desenfreada. “Como a vantagem concorrencial de quem se utiliza desse tipo de prática dá em torno de 200% a mais de lucro, há necessidade de políticas públicas que protejam as pessoas em situação de vulnerabilidade", disse o presidente da CPI.</p>
<p><strong>Nova fiscalização</strong><br/>Os deputados estaduais paulistas formularam uma lista de medidas a serem adotadas pelos três níveis de governo para dificultar o aliciamento e proteger os imigrantes. Eles requisitaram, por exemplo, que a Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo faça nova fiscalização nas empresas fiscalizadas nos últimos cinco anos e que o Ministério Público Federal investigue o envolvimento de todas as empresas envolvidas em possíveis redes de tráfico de pessoas ou possível aliciamento de trabalhadores. </p>
<p>Segundo as conclusões do relatório formulado pela deputada Leci Brandão (PCdoB), além da indústria têxtil, os deputados identificaram necessidade de investigação da construção civil e se sentiram obrigados a requerer a abertura de uma nova CPI para investigar os assuntos que não foram abordados em função do recesso e das eleições. Eles indicaram às empresas do setor que assinem o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. Foram aprovadas 30 indicações, seis requerimentos, cinco projetos de lei, quatro recomendações à própria Assembleia Legislativa e 13 moções.</p>
<p><em>Veja algumas das principais indicações da CPI do Trabalho Escravo:</em></p>
<p>À Presidência da República e ao Congresso Nacional que ratifiquem a Convenção sobre Proteção dos Trabalhadores Migrantes e Membros de Sua Família, acordo da Organização das Nações Unidas (ONU) em vigor desde 2003 e do qual o Brasil é o único país do Mercosul não signatário.<br/><br/>À Polícia Federal que realize em todos os controles de fronteira, aéreos e terrestres, o registro dos dados completos das pessoas e que esses dados sejam disponibilizados em sistema nacional de banco de dados compartilhados com outras instituições públicas. Segundo Bezerra, nas fronteiras ocorre apenas o carimbo do passaporte.</p>
<p>Ao Ministério do Trabalho, que agilize a confecção das carteiras de trabalho de estrangeiros. Segundo o deputado, há locais em que o imigrante aguarda até seis meses a confecção do documento e a demora torna as pessoas vulneráveis.<br/><br/>Ao Ministério das Relações Exteriores, a CPI indicou a necessidade de estabelecer junto ao governo boliviano compromisso de combater a propaganda enganosa na Bolívia que alicia trabalhadores para o mercado clandestino em São Paulo. Segundo o deputado, atualmente há anúncios em jornais e locais públicos de cidades bolivianas oferecendo condições de trabalho enganosas.</p>
<p>À Polícia Federal, ao Ministério da Justiça e à Presidência da República providências para fazer cumprir efetivamente regras para embarque de crianças em viagens internacionais determinadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo Bezerra, as fronteiras são extremamente porosas nas viagens terrestres.<br/><br/>Ao governo do estado de São Paulo, a necessidade de criação de grupo interdisciplinar para estabelecer política de contratação de empresas terceirizadas no setor de confecções. O grupo teria participação também da Assembleia Legislativa, do Ministério do Trabalho e procuradorias regionais do trabalho. O objetivo é eliminar o trabalho escravo na cadeia produtiva<br/><br/>Ao governo de São Paulo, a CPI indicou também maiores investimentos na delegacia de repressão aos crimes contra a liberdade pessoal do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a CPI, essa delegacia conta com apenas 12 policiais, entre escrivães e investigadores.</p>
<p><strong>Projetos de lei</strong><br/>Autor do projeto que deu origem à lei 14.496/2013, que pune empresas exploradoras do trabalho escravo, Bezerra propôs um pacote de projetos de lei: criação de uma política uniformizada de atendimento a vítimas de trabalho escravo no estado, para impedir a simples deportação das vítimas de exploração; criação de um sistema de fomento de cooperativas de imigrantes direcionado a reunir os trabalhadores da indústria da confecção; criação de microcrédito para cooperativas de imigrantes na cadeia produtiva da confecção em São Paulo e criação de incentivos para empresas da área têxtil que comprovarem a idoneidade de sua cadeia produtiva livre de trabalho escravo nas oficinas terceirizadas e quarteirizadas.</p>
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<div class="materia-divisoria"></div>
<div class="glb-opec"><div class="opec-position"><p>Fonte: G1</p>
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</div> Precisamos de representante comercial em várias localidadestag:textileindustry.ning.com,2013-06-07:2370240:Topic:4585412013-06-07T11:08:23.328ZIndustrias Sinimbuhttp://textileindustry.ning.com/profile/IndustriasSinimbu
<p><span>Precisamos de representante comercial em várias localidades.</span></p>
<p><span>Temos mais de 50 anos de experiência no mercado.</span><br/> <span>Trabalhamos com fita de cetim, gorgurão e decorativos.</span><br/> <br/> <span>Requisitos:</span><br/> <span>Possuir Core</span><br/> <span>Possuir experiência na área têxtil</span><br/> <br/> <span>Trabalhamos com comissão: 5% para a linha cetim e gorgurão e 7% para decorativos.</span><br/> <br/></p>
<p><span>Precisamos de representante comercial em várias localidades.</span></p>
<p><span>Temos mais de 50 anos de experiência no mercado.</span><br/> <span>Trabalhamos com fita de cetim, gorgurão e decorativos.</span><br/> <br/> <span>Requisitos:</span><br/> <span>Possuir Core</span><br/> <span>Possuir experiência na área têxtil</span><br/> <br/> <span>Trabalhamos com comissão: 5% para a linha cetim e gorgurão e 7% para decorativos.</span><br/> <br/></p> Trabalho escravo urbano - Americana(SP) é Novamente Alvo de Exploração de Imigrantes no Setor de Confecçõestag:textileindustry.ning.com,2013-02-20:2370240:Topic:4219792013-02-20T19:01:25.327ZFarneis Berberianhttp://textileindustry.ning.com/profile/FarneisBerberian
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<p align="center"><img alt="imagem" src="http://www.sinait.org.br/arquivos/noted7e08ce8a6d3c566adb91ade71f27ed.gif"></img></p>
<div class="texto"><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Auditores Fiscais do Trabalho da Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Campinas/SP resgataram seis trabalhadores submetidos a condições degradantes em fábrica de confecção de roupas, dentre os quais cinco eram imigrantes bolivianos. Os trabalhadores eram subcontratados pela empresa tomadora de serviço Hippychick e as peças produzidas eram entregues…</span></p>
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<p align="center"><img src="http://www.sinait.org.br/arquivos/noted7e08ce8a6d3c566adb91ade71f27ed.gif" alt="imagem"/></p>
<div class="texto"><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Auditores Fiscais do Trabalho da Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Campinas/SP resgataram seis trabalhadores submetidos a condições degradantes em fábrica de confecção de roupas, dentre os quais cinco eram imigrantes bolivianos. Os trabalhadores eram subcontratados pela empresa tomadora de serviço Hippychick e as peças produzidas eram entregues à fornecedora das Lojas Americanas, Basic + Kids.</span> </p>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Os trabalhadores estavam alojados em uma casa que funcionava como oficina clandestina. O alojamento e a oficina eram instalados em edificações bastante antigas e colocavam em risco a vida dos trabalhadores em razão das péssimas condições de segurança, constatadas pela Fiscalização do Trabalho.</span></div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"> </div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Ao considerar que havia grave e iminente risco à vida dos trabalhadores, os Auditores-Fiscais do Trabalho interditaram o local. Instalações elétricas improvisadas, sem dimensionamento, precárias e inseguras, ausência de aterramento elétrico das instalações ou das máquinas, falta de extintor ou qualquer outra medida de combate a incêndio, extensões e ligações múltiplas com risco de sobrecarga elétrica foram algumas das irregularidades encontradas. A área onde os empregados ficavam a maior parte do dia era mal ventilada e bastante quente.</span></div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"> </div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">“A situação era precária e não oferecia qualquer tipo de segurança aos trabalhadores”, salientou a Auditora-Fiscal do Trabalho, Marcia Carolina Marques, que juntamente com o Auditor-Fiscal João Batista Amâncio, interditaram a fábrica.</span></div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"> </div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">No local não havia refeitório e os trabalhadores faziam as refeições sentados nas camas ou no próprio posto de trabalho. Os alimentos não eram servidos tampouco conservados em condições adequadas de higiene, como mostram as fotos. A forração do teto estava solta e mofada, as paredes apresentavam rachaduras e infiltrações. Apenas um banheiro, na área externa da casa, com um vaso sanitário e apenas um chuveiro frio, atendia às necessidades de todos.</span></div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"> </div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Além das condições ambientais, os Auditores-Fiscais verificaram que não havia empresa formalizada e os trabalhadores não tinham documentos regulares para trabalhar no Brasil, além de estarem sem registro.</span></div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Um dos bolivianos que moram e trabalham na casa disse que havia deixado seu país de origem há aproximadamente dois meses e meio, e confirmou que os trabalhadores estavam alojados no próprio local de trabalho.</span></div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"> </div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A empresa pagou R$ 5 mil de indenização a cada boliviano, além de verbas rescisórias.</span></div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"> </div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A fábrica já havia sido alvo de investigação em 2011, porém, a situação irregular constatada naquele ano não havia mudado. Os Auditores-Fiscais verificaram que não há empresa constituída e os trabalhadores não possuíam registros na Carteira de Trabalho.</span></div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"> </div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Nos últimos anos, Americana ficou marcada por denúncias de exploração de mão de obra de trabalhadores bolivianos em pequenas confecções que produzem para grandes marcas. O principal caso partiu de um inquérito aberto pelo Ministério Público do Trabalho em 2011, que investigou a contratação de serviços desse tipo pela marca de roupas Zara, a partir da averiguação de uma confecção de Americana e duas da capital que forneciam para a grife e mantinham os trabalhadores em condições precárias, expostos a alojamentos insalubres, condições de trabalho irregulares e jornadas extenuantes. A fábrica fiscalizada no bairro São Vito era subcontratada da Zara e produzia também para outras empresas.</span></div>
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<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Fonte: Sinait</span></div>
<div style="line-height: 115%; text-align: justify;"><p style="text-align: center;"><span class="font-size-6" style="color: #0000ff; font-family: tahoma,arial,helvetica,sans-serif;"><a href="http://textileindustry.ning.com/?xgi=37N5Or4n9TRHfl"><span style="color: #0000ff;"><b>Para participar de nossa Rede Têxtil e do Vestuário - CLIQUE AQUI</b></span></a></span></p>
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</div> Portugal - Vinte operárias de têxtil cumprem horário de trabalho à porta de fábrica fechadatag:textileindustry.ning.com,2012-01-04:2370240:Topic:2797452012-01-04T13:29:07.343ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<p>As 22 trabalhadores de uma têxtil de Viana do Castelo estão desde segunda-feira a cumprir o horário de trabalho à porta da unidade, depois de terem sido informadas pelo anterior administrador da venda da fábrica.</p>
<p>"No dia 23 fomos de férias, que já estavam planificadas há muito, mas estivemos a trabalhar até à última hora. No dia 02 chegámos cá para começar a trabalhar e o patrão não nos deixou entrar, dizendo que vendeu a fábrica e que já nem a chave tinha", contou hoje à Lusa Goreti…</p>
<p>As 22 trabalhadores de uma têxtil de Viana do Castelo estão desde segunda-feira a cumprir o horário de trabalho à porta da unidade, depois de terem sido informadas pelo anterior administrador da venda da fábrica.</p>
<p>"No dia 23 fomos de férias, que já estavam planificadas há muito, mas estivemos a trabalhar até à última hora. No dia 02 chegámos cá para começar a trabalhar e o patrão não nos deixou entrar, dizendo que vendeu a fábrica e que já nem a chave tinha", contou hoje à Lusa Goreti Ferreira, uma das 22 trabalhadoras da LD Confeções.</p>
<p>A fábrica funciona na freguesia de Castelo de Neiva desde 12 de abril de 2010, dedicando-se à produção de camisas, vestidos e calças, entre outras peças de roupa.</p>
<p>Fonte:|<a href="http://www.destak.pt/artigo/113571-vinte-operarias-de-textil-cumprem-horario-de-trabalho-a-porta-de-fabrica-fechada?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DestakRSS+%28Destak.pt%29">http://www.destak.pt/artigo/113571-vinte-operarias-de-textil-cumprem-horario-de-trabalho-a-porta-de-fabrica-fechada?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DestakRSS+%28Destak.pt%29</a></p> Depois de ser acusada de manter trabalho escravo, Zara anuncia disque-denúciatag:textileindustry.ning.com,2011-09-19:2370240:Topic:2315932011-09-19T10:53:04.717ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99117700?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99117700?profile=original" width="460"></img></a> Uma fiscalização do Ministério do Trabalho encontrou, no fim do mês de junho, uma casa na Zona Norte de São Paulo onde 16 pessoas – sendo que 15 eram bolivianos – que viviam e trabalhavam em condições de semiescravidão. Os funcionários produziam peças para uma empresa fornecedora da marca de roupas Zara. As confecções receberam 52 autos de infração, entre elas jornada de…</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99117700?profile=original"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99117700?profile=original" width="460"/></a>Uma fiscalização do Ministério do Trabalho encontrou, no fim do mês de junho, uma casa na Zona Norte de São Paulo onde 16 pessoas – sendo que 15 eram bolivianos – que viviam e trabalhavam em condições de semiescravidão. Os funcionários produziam peças para uma empresa fornecedora da marca de roupas Zara. As confecções receberam 52 autos de infração, entre elas jornada de trabalho excessiva, servidão por dívida e precária situação de higiene</p>
<p>Nesta semana o representante do grupo Inditex, Jesus Echevarria, do qual a empresa de confecção da marca de fast fashion faz parte, afirmou que os casos ferem os princípios e os interesses do grupo e que já foram tomadas várias providências para combater esse tipo de crime.<br/> <br/>
De acordo com ele, deu-se início a um fortalecimento do monitoramento da cadeia produtiva, a implementação de programa de capacitação de fornecedores e a elaboração de um manual de boas práticas para a indústria têxtil.<br/>
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O grupo ainda criou uma linha telefônica exclusiva para receber denúncias de trabalho escravo. O número é o 0800 770 9242 e entrou em operação na quarta-feira, dia 14 de setembro.</p>
<p>Fonte:|<a href="http://www.fatorestilo.com/depois-de-ser-acusada-de-manter-trabalho-escravo-zara-anuncia-disque-denucia/19104/">http://www.fatorestilo.com/depois-de-ser-acusada-de-manter-trabalho-escravo-zara-anuncia-disque-denucia/19104/</a></p>
<br/> Representante da Zara diz que trabalho escravo fere princípios da empresatag:textileindustry.ning.com,2011-09-14:2370240:Topic:2256722011-09-14T21:59:30.885ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<div id="conteudoNoticia"><p>O representante do grupo Inditex, do qual a empresa de confecção Zara faz parte, Jesus Echevarria, afirmou, em audiência pública na Câmara, que os casos de trabalho escravo revelados numa investigação do Ministério Público do Trabalho de São Paulo ferem os princípios e os interesses do grupo.</p>
<p>Echevarria disse que depois das denúncias o grupo, que tem 50 fornecedores no Brasil, tomou várias providências para combater esse tipo de crime. Entre elas, o…</p>
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<div id="conteudoNoticia"><p>O representante do grupo Inditex, do qual a empresa de confecção Zara faz parte, Jesus Echevarria, afirmou, em audiência pública na Câmara, que os casos de trabalho escravo revelados numa investigação do Ministério Público do Trabalho de São Paulo ferem os princípios e os interesses do grupo.</p>
<p>Echevarria disse que depois das denúncias o grupo, que tem 50 fornecedores no Brasil, tomou várias providências para combater esse tipo de crime. Entre elas, o fortalecimento do monitoramento da cadeia produtiva, a implementação de programa de capacitação de fornecedores e a elaboração de um manual de boas práticas para a indústria têxtil. O grupo ainda criou uma linha telefônica só para receber denúncias de trabalho escravo. O número é o 0800 770 9242 e entra em operação nesta quarta-feira, a partir das 16 horas.</p>
<p>A empresa Zara é acusada de manter, em São Paulo, trabalho escravo por meio de empresas terceirizadas. A investigação foi feita pelo Ministério Público do Trabalho.</p>
<p>A representante do grupo Inditex participa de uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que ocorre neste momento no Plenário 9.</p>
<p>Representantes do ministério da Justiça, Ministério Público do Trabalho, do Itamaraty e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também participam do debate.</p>
<p>O evento ocorre no Plenário 9.<br/> <strong><br/> Continue acompanhando a cobertura dessa reunião.</strong></p>
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<div><div id="creditosMateria"><span>Reportagem - Idhelene Macedo/ Rádio Câmara <br/>Edição - Jaciene Alves</span><div><br/><span style="font-weight: normal ! important;">A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura '<a href="http://www2.camara.gov.br/agencia" title="Agência Câmara de Notíticas">Agência Câmara de Notícias</a>'</span><br/><br/></div>
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</div> ABIT comenta notícia sobre trabalho análogo a escravo no setortag:textileindustry.ning.com,2011-08-28:2370240:Topic:2047922011-08-28T13:06:57.957ZTextile Industryhttp://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<div class="links_descricao_noticia" id="noticia-txt"><div>Em face das lastimáveis notícias divulgadas pela imprensa, dando conta de que uma grande rede de varejo se utilizava, de forma indireta, de fornecedores que mantinham trabalhadores em situação análoga à escravidão, a Associação Brasileira das Indústrias Têxteis e de Confecção declara que é absolutamente contra este tipo de prática e apoia todas as medidas penais que devem recair sobre este flagrante, em diferentes níveis de…</div>
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<div id="noticia-txt" class="links_descricao_noticia"><div>Em face das lastimáveis notícias divulgadas pela imprensa, dando conta de que uma grande rede de varejo se utilizava, de forma indireta, de fornecedores que mantinham trabalhadores em situação análoga à escravidão, a Associação Brasileira das Indústrias Têxteis e de Confecção declara que é absolutamente contra este tipo de prática e apoia todas as medidas penais que devem recair sobre este flagrante, em diferentes níveis de responsabilidade.</div>
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<div>Infelizmente, confecções que atuam desta maneira irregular, além de concorrerem de forma desleal com seus pares no Brasil, denigrem o profissionalismo que o setor têxtil e de confecção sempre defendeu e maculam a imagem da indústria da moda brasileira. A ABIT é signatária do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, do Fórum Nacional Contra Pirataria, e do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção. Além de incentivar em toda a cadeia as diferentes certificações que existem, dentre elas, o seu próprio SELO QUAL, recém lançado para confecções de uniformes, onde as empresas passam por rígido controle legal, técnico, ambiental e também de responsabilidade social.</div>
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<div>A ABIT e todas as suas empresas associadas sentem-se atingidas em suas imagens, mas esperam que a Polícia e o Ministério do Trabalho intensifiquem a fiscalização e verifiquem todas as denúncias. Só assim será possível que nossa moda brilhe com orgulho aqui e nas vitrines de todo o mundo.</div>
<div>Fonte:<a href="http://abit.org.br/site/noticia_detalhe.asp?controle=2&id_menu=20&idioma=PT&id_noticia=3443&#ancora">http://abit.org.br/site/noticia_detalhe.asp?controle=2&id_menu=20&idioma=PT&id_noticia=3443&#ancora</a></div>
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