Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

O impacto do vestuário na imagem de um profissional é muito maior do que imaginamos, diz consultor; saiba como explorar esse recurso na sua carreira

Flickr/Creative Commons/Ana_Cotta

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Gravatas: consultor recomenda incluir "pontos de cor" no vestuário corporativo

São Paulo - Não é só de personalidade ou desempenho que é feita a sua imagem profissional. Cores, tecidos, estampas - tudo o que compõe o seu vestuário também influencia, e muito, a maneira como você é visto no seu ambiente de trabalho.

“A preocupação em se vestir adequadamente comunica, de forma geral, que você é uma pessoa preparada”, afirma o consultor de moda André do Val. 

Na verdade, o peso da linguagem das roupas não se faz sentir apenas no mundo corporativo.

Segundo o consultor, basta tomar o exemplo do estilo adotado pelas candidatas à presidência da República Dilma Rousseff e Marina Silva no recente debate promovido pela Band.

Para a transmissão, as duas se vestiram com uma cor clara na parte de cima, e uma cor escura na parte de baixo. “Essa combinação lembra um uniforme neutro, de trabalho, que ajuda a transmitir uma imagem de seriedade e disposição para pôr a mão na massa”, observa o consultor.

Do Val explica que o duo claro-escuro usado por Dilma e Marina também é útil para a maior parte dos ambientes corporativos, independentemente do "dress code" adotado. 

Com a ajuda do consultor, EXAME.com listou algumas orientações para transmitir uma imagem favorável no seu ambiente de trabalho. É o que você lerá a seguir:

1. Use cores sóbrias, mas “temperadas”
Principalmente em ambientes mais formais, vale a regra de usar cores mais claras na peça de cima, como branco, bege ou azul claro, e mais escuras na peça de baixo, como cinza e preto. Tons sóbrios, que transmitem seriedade, são a melhor opção nos dois casos.

A vantagem de usar peças mais claras na parte de cima é que, assim, mais luz é direcionada sobre o rosto. “Já calças escuras ajudam a reduzir o tamanho dos quadris, por exemplo”, explica o consultor.

Para “temperar”, do Val aconselha usar detalhes que chama de “pontos de cor”. “Uma gravata, um colar ou uma malha com tom mais vivo, por exemplo, ajudam a compor um visual mais atual e interessante”, diz ele.

2. Respeite estritamente o “dress code” da empresa
Do Val discorda daqueles que acham melhor adotar um estilo acima do esperado pelo ambiente. “Se você vai muito além e tenta se vestir como o seu chefe, pode parecer fútil ou mesmo tolo”, explica.

Para ele, é perigoso contar apenas com o bom senso diante do guarda-roupa. “Na dúvida, consulte o RH da sua empresa para conhecer o código adotado”, aconselha.

Mas, se o seu empregador não tem um documento com essas informações, do Val  recomenda cautela. “Em ambientes informais, principalmente, é um engano achar que tudo é permitido”, afirma ele. Cores gritantes demais ou decotes exagerados, por exemplo, são desaconselháveis em qualquer contexto profissional.

3. Busque harmonia entre roupas e rosto
Na hora de escolher cores frias ou quentes, vale considerar seu tom de pele, a cor do cabelo e dos olhos. “O importante é observar o contraste”, diz do Val.

Ele explica que algumas pessoas têm um alto nível de contraste no rosto, graças a sobrancelhas marcadas ou lábios bem vermelhos, por exemplo. Nesse caso, é bom usar cores de alto contraste também, para compor uma figura homogênea.

O mesmo vale para quem tem pouco contraste. “É melhor usar cores com a mesma característica, para que a roupa não roube a atenção do rosto”, afirma.

4. Domine a matemática do guarda-roupa 
Para garantir a harmonia e a variedade do seu estilo, do Val aconselha buscar algumas proporções “de ouro” no guarda-roupa. Uma delas é tentar fazer com que cada roupa combine com pelo menos três outras. “Ter uma peça que só vai bem com uma outra específica é uma má ideia”, aconselha o consultor.

Outra recomendação é ter cinco peças de cima para cada uma de baixo. "O motivo é simples: a atenção das pessoas se concentra sobretudo na parte da roupa mais próxima do rosto”, explica.

É por isso que ir com a mesma calça a semana inteira, mas variando a camisa todos os dias, não passa a sensação de que você está repetindo. O mesmo não vale para o caso contrário, observa do Val. 

5. Não encare o escritório como passarela
O consultor explica que, em ambientes profissionais, é interessante ter um guarda-roupa em dia com o estilo contemporâneo.

Mas ele faz um alerta para quem exagera na adoção das últimas tendências da moda. Na opinião do especialista, a atitude pode ser vista como fútil no ambiente corporativo. “É ótimo atualizar a sua imagem com esses elementos, desde que você não fique parecendo um pavão”, brinca ele.

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