“Moda polui mais do que navios e aviões” Revista Exame.
“Me incomoda pessoalmente ouvir essas coisas. E ver como a moda se tornou o grande vilão da atualidade”. Chiara Gadaleta
Aconteceu na última quarta-feira, dia 12/02/2020, 0 8º Encontro das Guardiãs do movimento A Moda pela Água.
O evento se realizou no auditório da Sede da ABIT em Higienópolis, SP.
Estiveram presentes representantes de Marketing e Comunicação das empresas Guardiãs, além do time ECOERA.
Chiara Gadaleta conduziu a apresentação de uma série de slides que resumem as principais perspectivas do tema da sustentabilidade para o próximo período.
Ao mesmo tempo, Chiara mostrou uma retrospectiva das principais conquistas do Movimento AMPA, no seu primeiro ano de vida, que será comemorado no dia 20/03 no Unibes Cultural.
Com uma dinâmica de perguntas e respostas, Chiara envolveu os convidados de forma a fazer com que eles também dividissem os seus pontos de vistas, seja olhando para o futuro, seja reavaliando o passado.
Veja a seguir alguns destaques da conversa:
Por fim, Chiara abriu a palavra para que cada uma das empresas Guardiãs respondesse ainda, a mais duas perguntinhas:
“Quais desafios cada um enfrenta para “usar o megafone”?
E “Como usar esse megafone?”
A profissional sente muita dificuldade de encontrar jornalistas bem informados, que saibam distinguir entre o que é sério e o que é puro marketing. Ela sugere, inclusive, que a Chiara e o AMPA tenham uma coluna em algum grande veículo. Afinal, “Precisamos de porta-vozes sérios sobre o tema.” Diz Carol.
A profissional diz que gostaria muito de fazer entrar na cabeça das pessoas, que “o Brasil é o país que mais produz algodão sem irrigação do mundo.”
Ela se pergunta como abordar um assunto tão técnico com o grande público e, ao mesmo tempo, não canibalizar os outros tipos de algodão, que podem, sim ser produzidos com responsabilidade ambiental. “Tais como o algodão irrigado da maneira como é feito na Austrália e o algodão orgânico”, cita Silmara.Catarina Guedes, assessora de imprensa da ABRAPA, diz que nada é mais sustentável do que o Regime de Sequeiro que vem sendo utilizado nos últimos 15 anos de trabalho da Associação e afirma que: “A ABRAPA faz primeiro e fala depois.”
“A separação do joio do trigo precisa acontecer primeiro dentro de casa, da própria empresa.”
“Estamos questionando, por exemplo, se a Pegada Hídrica é de fato o melhor indicador” Re, me pergunto se isso talvez não seja bom publicar sendo a ata aberta tendo em vista que a PH é um orgulho p Vicunha e foi feita junto c Ecoera.
“A empresa precisa ter confiança no que está falando, como objetivo de trazer informações valiosas e de fato relevantes, para conseguir agregar valor ao produto final.”
Pedro diz ainda que “A moda está atrasada. O mercado ainda sofre de desconhecimentos básicos, como a lei, por exemplo.” E toca em outro ponto fundamental:
” A velocidade que a moda exige, que ela caminha, sofre de descompasso com as atitudes sustentáveis, que levam tempo para serem realmente implantadas.”
“O consumidor quer novidades e ninguém tem uma novidade sustentável por coleção para mostrar, é impossível.”
As profissionais afirmam que a Marisa se compromete em falar a verdade: apenas uma parte do jeans das lojas é sustentável.
A marca precisa ser especialmente cuidadosa ao se comunicar, pois têm muita capilaridade, são muito grandes. a rede é muito grande
Elas acrescentam ainda que, apoiam a causa da água, mas não são responsáveis pela produção e o gasto de água em si das calças jeans e outras peças. Mas estão dispostos a encarar a sua função de “porta voz” sobre o tema, no papel de grande varejista.
Acentua o tópico levantado no início que é a dificuldade de encontrar jornalistas preparado para debater o tema em outro nível que não o da “notícia que chama a atenção, a notícia quente.
A profissional dá a dica: “O conhecimento técnico afasta os haters de plantão.”
Ela também concorda com o que foi citado anteriormente, que a lei existe leis existem. Basta que as empresas as cumpram cumpram a lei. Mas elas não cumprem, o que não ocorre sempre já que afinal, o governo não fiscaliza.
Jordana conta ainda, que é um grande desafio passar o pente fino em toda a rede de fornecedores, mas que estão no caminho. E encerra dizendo que “O principal é a consciência real da empresa.”
O encontro foi encerrado com um clima de união e vontade entre todos os participantes em contribuírem para que o Summit da Moda Pela Água, em março, seja um grande evento com conteúdo de ponta.
https://www.amodapelaagua.com.br/sem-categoria/8o-encontro-das-guar...
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