Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Inspirada no modelo de negócios da rede holandesa, a família Caseli criou a Lojas Avenida, que fatura R$ 260 milhões no coração do País. Sua ambição é repetir o feito em outras regiões

 

As dificuldades financeiras vividas na década de 1990 pelo braço carioca da Casas Pernambucanas acabaram repercutindo positivamente em Mato Grosso. É que para tentar evitar a falência, que acabou ocorrendo em 1997, a família Lundgreen fechou uma série de lojas pelo País afora. 

Alguns desses pontos de venda foram arrematados em leilão por Ailton Caseli. O primeiro deles, um prédio de cinco pavimentos em Cuiabá (MT), deu origem à Lojas Avenida, em 1995. 
 
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Visual moderno: lojas com apelo fashion e variada gama de produtos
ajudam a fisgar os consumidores dos municípios médios
 
Hoje, a rede conta com 69 filiais espalhadas pelos Estados do Centro-Oeste, além do Acre, Rondônia, Minas Gerais e Espírito Santo. A expectativa é fechar 2010 com receita  de R$ 260 milhões. 
 
A Lojas Avenida cresceu beneficiada, em boa medida, pela questão geográfica. Durante muito tempo, as cidades do coração do País estiveram fora do radar das gigantes Renner, Marisa, Riachuelo e C&A. 
 
Essa última, aliás, serviu de base para que a família Caseli construísse seu modelo de negócio. “Temos um pouquinho de C&A e de todas as demais cadeias varejistas”, diz à DINHEIRO Rodrigo Caseli, presidente da Lojas Avenida. 
 
Aos 34 anos, ele acaba de substituir o pai no comando do Grupo Caseli – que reúne ainda a Lojas Giovanna, especializada em calçados e que colabora com 10% da receita total.
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Agora, Rodrigo acredita que a Lojas Avenida está pronta para alçar voos mais elevados. Ao longo de 2011 ele pretende abrir 12 filiais na região Nordeste. Para financiar a expansão, ele está negociando uma linha de crédito com o Banco do Nordeste (BNB) no valor de R$ 80 milhões. 
 
Trata-se do maior investimento já feito pela família no negócio. Na rota de expansão estão municípios baianos de porte médio que funcionam como polos industriais e de agronegócio: Luís Eduardo Magalhães, Eunápolis e Teixeira de Freitas. 
 
A lista inclui ainda cidades do Maranhão. Nesses locais, o empresário espera repetir a fórmula que, até agora, vem se mostrando eficiente. Graças ao visual moderno e à grande variedade de roupas, acessórios e itens  de cama, mesa e banho, a Lojas Avenida se torna referência onde chega. 
 
“Por nossas unidades passam desde a mulher do prefeito até as consumidoras das classes C e D”, destaca o empresário. Outro grande apelo é a venda a prazo, feita por meio do cartão de crédito próprio. 
 
São 1,6 milhão de usuários que respondem por 55% dos negócios. Além disso, as 13 marcas próprias de vestuários conferem um toque de exclusividade. “São instrumentos que garantem a independência em relação aos fornecedores e ajudam a fidelizar a clientela”, salienta o consultor Ivan Corrêa, sócio-diretor da GS&MD – Gouvêa de Souza. 
FONTE: ISTO É DINHEIRO

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