Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Divulgação / DivulgaçãoA seleção alemã, além do bom futebol, foi considerada uma das mais elegantes da Copa, vestida pela Hugo Boss: seria bom aprender com eles

Em seus momentos mais inspiradores, a moda evidencia o poder de traduzir o espírito do tempo. Esse é um deles. A temporada primavera-verão 2015 de moda masculina, apresentada no fim de junho na Europa, apontou especialmente para uma direção: o resgate da elegância clássica. Modismos efêmeros, estéticas duvidosas e agressividade "de butique" não tiveram vez diante da técnica, da tradição e do bom gosto. É impossível não fazer a ligação com outro universo que até domingo mobilizava a atenção do mundo: o da Copa do Mundo. Nele também a elegância saiu vencedora - dentro e fora de campo. A mensagem trazida por esses dois mundos? O que é bom, tem qualidade e é feito com empenho merece perdurar.

O visual que perdura no momento traz uma silhueta com um pé no "kitsch", com referências à moda masculina dos anos 1970. Isso significa calças com a boca mais larga, paletós de abotoamento duplo (do tipo "jaquetão") e camisas estampadas. Nesse time, das camisas quadradas e nada discretas, jogam Dior Homme, Salvatore Ferragamo, Louis Vuitton e Top Man. O formato quadrado, aliás, está de volta, depois de algumas temporadas de hegemonia da silhueta afunilada.

As calças também ganharam mais volume e, além disso, subiram um pouco na direção da cintura. Essa, por sua vez, aparece marcada por cintos, em casacos do tipo roupão. Entre os modelos mais bonitos estão o da Louis Vuitton e da Ferragamo. O recurso da amarração na cintura dá ao vestuário masculino um certo ar "aristocrático-vintage".

O visual do momento traz uma silhueta com um pé no “kitsch”, com referências à moda masculina dos anos 70, o que significa calças com boca mais larga, paletós de abotoamento duplo (tipo jaquetão) e camisas estampadas

A cartela de cores da temporada primavera-verão 2015 privilegiou o azul, nas suas mais diversas variações. A tendência surgiu mais forte em desfiles importantes, como os da Dior Homme, da Ermenegildo Zegna e da Burberry. A marca inglesa, aliás, foi a que melhor brincou com as nuances, investindo em looks completos de tom azul-piscina. Já a Hermès foi a que melhor empregou os tons azulados nas estampas, que levaram ousadia e bom gosto para calças, jaquetas e camisas.

Junto com o azul, as cores que mais apareceram foram o bege, o areia e o caramelo - opções que há muito frequentam o guarda-roupa chique masculino. A italiana Bottega Veneta, por exemplo, explorou as variações de bege, cáqui e oliva em quase todos os looks de seu desfile, cuja coleção foi inspirada nos bailarinos clássicos, como Nureyev e Mikhail Baryshnikov - um verdadeiro show de modelagem e consciência corporal.

Para os pés, os eleitos são os tênis - como, aliás, já vinha mostrando o atual verão italiano. Com desenho esportivo ou casual, eles acompanham até mesmo os costumes mais caretas. A ordem parece ser a do conforto. E ainda falando nele, quando não estão de tênis, os homens vestem sandálias - como bem mostrou a Hermès, a Prada e a Ferragamo. As grifes investiram em modelos diferentes, que exibem mais ou menos os pés masculinos. O resultado é puro requinte e a mensagem, clara. Diferente dos homens brasileiros, os europeus não se privam de deixar os pés à mostra, mesmo quando se vestem de forma mais elegante - com costumes de tom claro, por exemplo. Seria bom aprender com eles.


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Por Vanessa Barone | De São Paulo

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Todos nos devemos apreender não só os bons exemplos e elegância dos alemães, como dos japonês com exemplos de organização e limpeza!...Nos não sabíamos que tiamos capacidade para receber um estranho em nossa casa, e recebemos respeitamos cada diferencia, que existe entre cada um que veio a nosso pais, e aqui brincaram sorriram deixaram bons exemplos, cada um do seu jeito,da sua maneira, tinha liberdades de ir e vir isto é nosso pais, de que devemos sentir orgulho!...Desses pequenos gestos vamos tirar proveito e por em pratica, e ver em que erramos, e corrigir porque somos brasileiros e com pequenos rabisco fazemos uma flecha e acertamos o alvo na mosca.

Diferente dos homens brasileiros, os europeus não se privam de deixar os pés à mostra, mesmo quando se vestem de forma mais elegante - com costumes de tom claro, por exemplo. Seria bom aprender com eles.

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