Antes da rentrée – que se adivinha repleta de novidades com o regresso às feiras e o desvendar das coleções –, fica um sumário de uma indústria que não abranda o ritmo. Há 20 anos a noticiar a ITV, o Jornal Têxtil tem acompanhado a evolução dos hábitos dos seus leitores com a transferência das boas-novas das empresas do papel para as páginas digitais do Portugal Têxtil.
MundotêxtilO ano de 2017 começou Em nome do Pai e fez-se o retrato das novas gerações que estão a chegar ao sector dos têxteis-lar. Empresas como a Bovi, Crispim Abreu, JF Almeida, Alda Têxteis e Mundotêxtil têm vindo a preparar o futuro, com as mãos da segunda ou terceira gerações a partilharem o leme dos negócios. Estes novos empresários estão a levar as empresas fundadas por pais ou avós para o século XXI, mas mantendo-se fiéis às histórias de sucesso gravadas pelas gerações anteriores.
O mês de fevereiro foi dedicado às metamorfoses das fiações, na edição Os senhores dos anéis. Com apenas alguns anos de atividade ou já com uma posição de décadas no mercado, as fiações portuguesas estão a assumir um maior relevo no tecido industrial nacional e há novos investimentos a dinamizar o sector. Somelos Mix, Polopique, Inovafil, Tearfil, Filasa e Fiação da Graça revelaram as suas mais recentes apostas e as perspetivas de evolução deste sector em Portugal.
HeliotêxtilA aposta na internacionalização que as empresas têm feito nos últimos anos deram frutos evidentes em 2016, com as exportações da indústria têxtil e vestuário a atingirem um recorde e a ultrapassarem a meta dos 5 mil milhões de euros. Na edição de março do Jornal Têxtil e no decorrer do ano no Portugal Têxtil analisaram-se as categorias de artigos “made in Portugal” mais procuradas pelos clientes internacionais nos fios, tecidos, têxteis-lar e vestuário, incluindo o ponto de vista dos protagonistas, desde as empresas – como a Albano Morgado, Fateba, Fitecom, Flor da Moda, Heliotextil, Joaps Malhas, Lipaco, Malhas Ribeiro, Paula Borges, Paulo de Oliveira, Têxteis Penedo, Vilartex e Villafelpos – às associações que as representam.
Abril, modas mil. No seguimento da intervenção no desfile de Dino Alves na ModaLisboa, em março, o Jornal Têxtil foi questionar os designers de moda sobre a situação do consumo de moda de autor em Portugal e as estratégias que cada um está a usar para desenvolver e viver (d)o seu negócio.
Olbo&MehlerOlha o Robot! e a indústria 4.0 foram as chamadas da edição de maio o Jornal Têxtil. A evolução da tecnologia está a criar novos desafios e novas oportunidades para a indústria têxtil e vestuário, com a Indústria 4.0 a dar os primeiros passos em Portugal, como mostraram muitos dos destaques do Portugal Têxtil desde setembro último.
No mês em que se realizou a feira de tecnologia para o processamento de têxteis e materiais flexíveis Texprocess, analisou-se o posicionamento de empresas como a Fiorimae algumas das medidas que o governo português está a implementar para estimular a adoção dos princípios da Indústria 4.0. Ainda neste domínio, a Olbo & Mehler continua a afirmar-se nos têxteis técnicos e, no campo da I&D, a Sedacor, em parceria com a Têxteis Penedo, o Citeve e o LSRE-LCM, tem em projeto a industrialização de um fio de algodão com cortiça, numa iniciativa que volta a colocar o chamado “ouro português” na moda.
SedacorNo passado mês de junho a feira Techtextil fez manchetes, tal como a força lusa no salão de têxteis técnicos. Foram 24 os expositores portugueses presentes na mais recente edição da Techtextil, que se realizou de 9 a 12 de maio. ERTe Tintex foram duas das empresas nacionais participantes no certame dedicado aos têxteis técnicos e não-tecidos, com soluções inovadoras.
Tintexhttps://www.portugaltextil.com/a-evolucao-natural-da-industria/