O que faz de uma lingerie sexy não é fácil de ser apontado. O que cobrir? O que mostrar? Ser vintage e mais comportada ou moderna e antenada? Todas essas características e mais vem a jogo para tentar entender a intenção atrás da lingerie sensual de uma mulher — que já é uma ferramenta de conquista feminina há anos, embora de diferentes formas.
Separamos imagens da Elle americana que traçam uma linha no tempo da história da moda íntima, desde os corsets, apertados e com a função de esculpir o corpo, até as peças usadas neste século. Confira.
1700
Os corsets era peças usadas todos os dias pelas mulheres “direitas”do Século XVIII. Sim, a peça não se parece nenhum um pouco com os conjuntos sensuais de atualmente, mas ela era essencial para moldar o corpo: cintura finíssima e peitos empinados.
1800
Os corsets em forma de “S” ficaram populares no início do Século XIX. Os modelos vitorianos era construídos em tecidos nobres, como a seda, e só podem ser adquiridos pelas mulheres dos mais abastados.
1910
Um pouco mais livres, as mulheres da época usavam por debaixo das roupas essa espécie de macaquinhos, que eram fechado, ao contrário das ceroulas masculinas. A peça também simbolizou a disponibilidade sexual feminina (no caso para seus maridos, claro), afinal a peça era muito mais fácil de ser removida do que os corserts, que necessitavam de uma ajudante.
1900
O enxoval de noiva sempre conteve uma camisola transparente de calda longa que insinuava a silhueta feminina embaixo dela. A peça, porém, também tratava-se de um indicativo econômico: quanto mais elaboradas e compridas, mais rica a família da noiva era.
1920
Acompanhando a evolução da moda, mais funcional, as anáguas ficaram populares por servirem apenas serem invisíveis. Por isso era vestido tubinho que não mais apertavam as formas femininas.
1950
Desenvolvidos especialmente para serem usados embaixo de vestidos de festa, os corselets dos anos 50 são tomara que caia e com barbatanas para ressaltarem os seios.
1954
Já no mercado de corsets, Ada Masotti fundou a La Perla em 1954 apostando em peças em seda rebordadas e com laços. Os modelos eram entregues em caixas de veludo, como se fossem joias.
1960
Com a liberdade sexual, a palavra-chave para a lingerie da década era conforto. Com isso, a estilista Rudi Gernreich criou o Sem-Sutiã, um modelo de top transparente que prometia a sensação de não estar usando-o.
1977
A Victoria’s Secret foi fundada por Roy e Gaye Ramond em São Francisco, nos Estados Unidos. De acordo com Roy, a ideia veio de quando ele tentou comprar lingerie para sua mulher, mas só encontrou peças feias felpudas ou confeccionadas em nylon de estampa floral. A ideia da VS, logo de cara, foi vender peças em renda em valor mais acessível, transformando a lingerie sexy em um item para o dia a dia.
1990
Durante sua turnê de “Blond Ambicion”, Madonna chocou o público com seu figurino. Uma das peças mais emblemáticas foi o sutiã de cone criado por Jean Paul Gaultier, vendido por 52 mil dólares em um leilão em 2012. A peça foi um símbolo perfeito contra a ideia do ícone feminino sendo suave e submisso.
2011
Você achou que “Sucker Punch” era apenas um filme sobre mulheres de lingerie segurando armas? Na verdade ele narra a história das fantasias de uma jovem mulher, que sofreu abusos de seu padrasto. O figurino, aliás, exemplifica muito bem a moda íntima de nosso tempo.
Fotos: reprodução
http://alllingerie.com.br/a-linha-cronologica-da-historia-da-lingerie/
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Você achou que “Sucker Punch” era apenas um filme sobre mulheres de lingerie segurando armas? Na verdade ele narra a história das fantasias de uma jovem mulher, que sofreu abusos de seu padrasto. O figurino, aliás, exemplifica muito bem a moda íntima de nosso tempo.
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