Reflexões e tendências para o futuro da moda. Quando falo DO AMANHÃ, falo do AGORA. O amanhã é um futuro presente.
Fonte: WGSN
Você já ouviu falar na moda do amanhã?
É fato que são muitos os caminhos para pensar a moda, em especial diante de todo contexto em que vivemos.
Quando falo da MODA DO AMANHÃ, estou falando do AGORA. O amanhã é um futuro presente.
Nesse sentido, listei 10 VETORES importantes para refletirmos sobre os caminhos do UNIVERSO FASHION, que, sem dúvida, precisam ser planejados e praticados HOJE.
Desta forma, será algo que necessita partir de dentro para fora das empresas, marcas e profissionais da área.
Isto é, criar surpresas, efeitos de sentido, emoção e humor na relação marca-cliente. Esse é o caminho para um maior envolvimento.
Em outras palavras, a marca e a moda como facilitadoras e amigas, onde produto, experiência e conteúdo estão em um mesmo patamar.
Ou seja, as TIC´s (Tecnologias da Informação e Comunicação) influindo na relação com as marcas, como, por exemplo, por meio da inteligência artificial, dos produtos sinestésicos e da novidade das blogueiras virtuais.
Nesse sentindo, uma comunicação horizontalizada de marca, que incluí público consumidor, demandas sociais, valores culturais e propósitos se apresenta como caminho frutífero.
Assim como, uma visão de moda e marca que entende o consumidor (a) como protagonista e não mais como apenas receptor passivo dos ditames fashion.
Em outras palavras, com ações que visam personalização, integração e INTERNAlizacão, potencializando o relacionamento.
Confira também: a Semana de Alta costura de Paris e Milano Digital Fashion Week 2020 com 3 tendências para 2021 (masculino e feminino) e mais os desfiles virtuais de 2020 que mais deram o que falar.
Isto é, com ações reais na área ambiental, social e cultural, com ênfase no equilíbrio econômico e do planeta.
Confira também: Moda consciente, plataforma de luxo lança ferramenta para mostrar como suas escolhas podem, consequentemente, impactar o planeta, além da Economia afetiva, trazendo propósito como chave para os negócios do futuro.
Assim como novas masculinidades e feminilidades em ascensão no contexto da moda. Nesse sentido, é preciso pensar em abrir lugares de fala que promovam diálogos frutíferos e verdadeiros.
Cabe ainda, refletir que as minorias não são mais a margem e sim o centro, por isso que representatividade é tão importante.
Por fim, um meio de um híbrido comunicacional efetivo, que atende as premissas de contato on e offline. Nesse cenário, o marketing de comunidade se apresenta como estratégia.
Contudo, diante do panorama apresentado, é claro que os caminhos por vir, de certo modo, são disruptivos com as ideias elitistas e tradicionais de moda.
Pensar sobre isso e avançar em mudanças efetivas, vai contudo, requerer certo desapego dos agentes de poder da moda, dos envolvidos com o setor e também dos consumidores (as) que validam, demandam, influenciam e credibilizam os caminhos trilhados pela moda e suas materializações visuais e estéticas.
Para você, o que é FUNDAMENTAL PARA A MODA DO AMANHÃ?
Desde já, estudar sobre cultura e comportamento é a grande chave para investigar e compreender o futuro da moda.
Assim, confira várias dicas no Instagram da @share.siq, que em breve abrirá inscrições para o curso online e ao vivo, HISTÓRIA E CULTURA DA MODA CONTEMPORÂNEA, ministrado pele professora Carol Siq.
Em primeira mão, o curso promete fazer você mergulhar na história dos acontecimentos da moda contemporânea e portanto, entender melhor como as manifestações de cada período influenciaram e influenciam valores, crenças, gostos, estéticas e rituais culturais que vivemos ainda hoje.
Carol Siq, professora universitária e de cursos livres e, mentora de negócios de moda. Possui experiência de mais 15 anos no mercado de moda, com expertise em consumo, branding, tendências e cultura/história da moda.
Dando sequência, na área acadêmica é doutora em História pela UEM, na linha de pesquisa: História, Cultura e Narrativas, com estudo sobre a Moda brasileira no século XXI. Mestra em Ciências Sociais pela UNIOESTE, na linha de pesquisa: Cultura, Fronteiras e Identidades. Pós-Graduada em Moda: Criatividade, Gestão e Comunicação e Graduada em Moda pela UEM.
É também, autora do livro “Linguagem visual”; organizadora/autora do livro “História, Moda e Meios de comunicação”(2018); e autora do capítulo: A influência da mídia de moda e a identidade de modelos negras” do livro: Indumentária e moda: caminhos diversos (2014).
É ainda vinculada ao Laboratório de Estudos e Pesquisas em História, Moda e Cultura (La-Moda – CNPQ/UEM).
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