Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Numa era em que a palavra “autenticidade” está na ordem do dia, o blusão de ganga é rei em qualquer guarda-roupa para 2018. Na descodificação do significado de “autenticidade” o segredo é conseguir o equilíbrio entre o real e o cool.



Desengane-se quem pensa que o novo ano irá concentrar-se nos jeans, pelo contrário, com um vislumbre sobre o fim desta tendência, a procura pela tão afamada “autenticidade” irá tornar-se menos óbvia. E o trunfo está nos casacos de ganga.

Na última edição da semana de moda de Nova Iorque surgiram os clássicos casacos de ganga de estilo “boxy” (silhueta quadrada) nos desfiles da Calvin Klein, Tibi e Adam Selman. Enquanto os consumidores aderem à tendência, as marcas asseguram-se que a oferta é vária e variada. A Vetements, em colaboração com a Levi’s, recriou o “Frankenjacket” com a mesma desconstrução que fez a marca dos irmãos Gvasalia destacar-se com os irreverentes jeans “patchwork” que foram um sucesso em 2016. Já Virgil Abloh apresentou a sua versão na Off-White, com um casaco curto e o fecho na parte exterior.

Paul Newman no filme de “Hud” e Robert Redford em “The Electric Horseman” são as fontes de inspiração para o glamour rude e aventureiro, tipicamente americano, que se reflete nos casacos de ganga da nova era Calvin Klein combinados com um polo.

Rihanna elevou a fasquia do jogo ao exibir um casaco de ganga descaído nos ombros e curto até à cintura, da Balenciaga. Enquanto uns tentam não ficar para trás, outros, como Kanye West, há muito que são os senhores desta tendência. Na Gala de 2016 do MET, o rapper apresentou-se com um casaco de ganga personalizado e ousado da Balmain. «Tivemos que tingir o casaco e depois bordar todas as pedras e pérolas. Senti que este é um tipo de trabalho que não estamos habituados a fazer na alta-costura», revelou Olivier Rousteing à GQ.

De certa forma, é válido correlacionar o aparecimento dos casacos de ganga com o caminho percorrido pelas calças. À medida que o denim elástico cedeu lugar ao aspeto rígido e pesado do casaco – que foi afastada por uma geração que só usava camisolas e casacos com capucho –, surgiu como um ponto de honra para a moda.

Para quem procura seguir as tendências, o blusão da Levi’s criado em 1967 e que é facilmente reconhecido pelas costuras que formam um triângulo nos bolsos assume-se como a peça-chave em 2018.
 
Três tendências de 2018

Foi em tons de lilás que os desfiles pintaram as passerelles da primavera/verão, com mais evidência nos desfiles da Gucci e da Marni.

As franjas inspiradas nos tempos dos cowboys, que a Vogue descreve como «sensual», foram adotadas pela Balmain, Nina Ricci e a Ellery e prometem invadir as ruas em 2018.

A roupa de desporto continuará em alta, mas desta vez com uma ligeira adaptação tendo em conta que as atenções estão voltadas para desportos mais específicos. As sugestões apontam para o golfe, por exemplo, oferecidas pela Fenty, a marca assinada por Rihanna, muito embora sejam as t-shirts de rugby que estejam a causar alvoroço na praça.

A Acne’s tem uma linha unissexo que dispõe de uma t-shirt/vestido dependendo da altura. A Tommy Hilfiger não ficou de fora e assistiu com grande variedade os adeptos deste estilo, enquanto a Koche tem uma versão para mulher mais em conta e a H&M oferece um polo, também para mulher, a 20,99 euros em saldo.

http://pt.fashionnetwork.com/news/A-peca-chave-de-2018,933518.html#...

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  Desengane-se quem pensa que o novo ano irá concentrar-se nos jeans, pelo contrário, com um vislumbre sobre o fim desta tendência, a procura pela tão afamada “autenticidade” irá tornar-se menos óbvia. E o trunfo está nos casacos de ganga.

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