Ela é a Dini Têxtil, dona de apenas 5% do mercado de tecidos para a indústria automobilística, mas a única ganhadora, até hoje, em todo setor têxtil, da Medalha do Mérito em Inovação da ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Edição 2018), que será entregue na próxima quinta-feira (6/12).
A Dini faz parte do mercado global, com parcerias na Europa e Ásia, iniciou suas atividades em 1991, operando na distribuição, importação e laminação, até 1997, quando deu início ao processo de produção. Hoje, a empresa, instalada em um terreno de 60 mil m², sendo 23 mil de área construída, em Ferraz de Vasconcelos, abriga 310 funcionários.
Seus produtos são usados em bancos, tetos, cortinas e cadeirinhas para bebês para automóveis, ônibus, caminhões, além de diversas aplicações industriais para a área de calçados esportivos, segurança, abrasivos e filtros. Sua capacidade produtiva atinge 10 milhões de m²/ano.
Ela é verticalizada, produz desde o fio, o tecido e produtos confeccionados como capas para os bancos dos veículos e cortinas para caminhões.
Da produção atual, 50% são destinados ao setor automobilístico e os outros 50% para outras indústrias incluindo exportação, sempre usando fios sintéticos dos quais o poliéster predomina.
A sustentabilidade é um fator que a Dini está sempre preocupada na manutenção do meio ambiente e é certificada pela ISO 14.001.
ILHA NACIONAL
Claudio Dini, presidente da empresa criou este neologismo para posicionar a Dini. E explica o porquê, lembrando que ela, 100% nacional, é cercada por multinacionais, que são seus clientes automobilísticos, fornecedores de matérias prima bem como seus concorrentes, uma verdadeira Ilha Nacional.
Para se manter forte no mercado, a empresa investe em pesquisa. Atualmente desenvolve produtos minerais para melhorar as características físico-química dos fios e, consequentemente dos tecidos.
Para isso, fez uma parceria com as universidades de Manchester, na Inglaterra, o Mackenzie, em São Paulo, e também com o SENAI CETIQT. O executivo explica a necessidade do desenvolvimento de novos produtos em razão das empresas trazerem de fora muita coisa já pronta.
"Daí, precisamos inovar na área tecnológica para permanecer no mercado", disse.
A premiação
A premiação acontecerá na próxima quinta-feira (6/12), na sede da Abit, na rua Marquês de Itu, 968, às 19 horas.
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Para isso, fez uma parceria com as universidades de Manchester, na Inglaterra, o Mackenzie, em São Paulo, e também com o SENAI CETIQT. O executivo explica a necessidade do desenvolvimento de novos produtos em razão das empresas trazerem de fora muita coisa já pronta.
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