Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Fernando Zuanon - Grupo Padrão

Com quase um século de história, a marca de moda masculina mostra que está mais atual do que nunca

Ela nasceu em São Paulo em 1917 e por décadas teve apenas uma loja, devido à insistência do fundador. Foi apenas em 1994 que a Camisaria Colombo começou de fato um plano de expansão agressivo, com abertura de 400 lojas em dez anos, bem como iniciou todo um processo de reestruturação no back-office, com investimento em tecnologia. “Acompanhamos as atividades em real time e sabemos o que está acontecendo em todas as nossas lojas”, conta Nelson Kheirallah, diretor de expansão do Grupo Colombo, durante apresentação que aconteceu nesta tarde no BR Week, o maior congresso de varejo do País.

Além da tecnologia, a empresa investiu em pessoas e o RH passou a atuar com meritocracia. “Esta é a melhor maneira de se criar um bom time e desenvolver talentos internos. Nunca contratamos gerente de fora, por exemplo”, afirma. Isso sem contar os investimentos em marketing e logística, além da profissionalização da empresa. “Estamos preparados para suportar o crescimento”, afirma. 

A empresa passou por fortes mudanças nos últimos anos, com a implantação de coleções femininas nas lojas e a criação das marcas Upper, mais premium, e Armazém Colombo. Há 15 dias a empresa recriou o Empório Colombo. Além disso, introduziu no design das lojas pequenas mudanças que fizeram a diferença. “Se você deixa uma pilha de camisas, o homem não mexe, ainda não sabemos o motivo, mas ele não mexe, então mudamos o design do mobiliário para colocar mais camisas penduradas”, conta. Com acessórios também ocorreram mudanças. Antes oferecidas pelos vendedores, cuecas e meias foram colocadas em painéis próximos aos caixas. Essa experiência, que aconteceu em algumas lojas, deu certo: a venda desses itens dobrou. 

Assim como fez a Colombo, outras marcas têm investido em mudanças no design da loja para conseguir aumento de vendas. Mas, para George Homer, presidente da GH & Associados, é preciso cuidado nessas mudanças. “A loja tem de ter algo a mais do que a função primária de comprar e tem de representar a materialização da estratégia e refletir os valores da empresa”, diz. Ele explica que o cliente precisa estar no ponto central das mudanças do design das lojas, que também envolve o momento de desejo, exploração e localização da solução por parte do consumidor. Para isso, diz, é possível utilizar produtos, detalhes e elementos intangíveis para criar uma experiência dentro da loja. E, muitas vezes, mudanças simples, como fez a Colombo, podem fazer a diferença.

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http://www.portalnovarejo.com.br/index.php/brweek/item/12667-a-rein...

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