Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

A Tecnologia da Informação na Moda - Por Marcia Rodrigues Harder

A evolução das comunicações e, por conseguinte, da informação, levou a um desenvolvimento frenético da utilização da tecnologia, com atenção especial à utilização intensa de computadores. Sendo assim, o presente paper pretende abordar a TI voltada para o ramo do desenho de moda, demonstrando onde podem ser aplicados esses recursos tecnológicos e, dando opções aos administradores e designers interessados em obter vantagem competitiva nesse mercado tão oscilante que é o da Moda.

Para a realização do paper, foi utilizada uma metodologia de pesquisa bibliográfica, procurando elucidar muitos pontos ainda desconhecidos no tocante ao tema escolhido, visto a fundamental importância da tecnologia nos negócios atuais.

De acordo com Riegelman (2006), o desenho é uma linguagem que possibilita a expressão e comunicação de idéias visuais. E no desenho de moda, as idéias a serem expressas são sobre soluções que ainda não existem fora da mente do designer, tanto com a finalidade de orientação sobre o produto de moda como com a finalidade de desenvolver um processo de criação.

Deste modo, interpretando o desenho como ferramenta de comunicação, é que se pode entender que o produto de moda nasce e vai se formando.


2 A CULTURA HUMANA PRODUZ MODA E A MODA COMUNICA A CULTURA HUMANA

Segundo Edgar Morin (1992), a cultura humana é constituída por informações acumuladas pelo homem ao longo de sua evolução, informações estas que devem ser mantidas e transmitidas a cada novo indivíduo do grupo social.

De acordo com Lúcia Santaella (1992), por linguagem devemos entender todo e qualquer fenômeno de produção de significação e sentido. Uma vez que a vestimenta, para além de mudanças e transformações em sua estrutura material, apresenta também um plano de representação e significação, então podemos afirmar que o vestuário constitui-se também como linguagem, estando, portanto, apto a cumprir uma função de comunicação.

A relação entre vestuário e comunicação pode ser verificada, por exemplo, na utilização dos códigos auxiliares que estão associados à redundância, elemento indispensável para a transmissão de informações. E o computador, enquanto meio de comunicação muito utilizado na atualidade, pode muito bem ser utilizado para fazer uma moda muito mais eficaz, mas não como comunicação e sim como ferramenta de agilização nos processos industriais, principalmente no que se refere às funções do desenho de moda.

A Moda promove uma determinada homogeneização, ao levar as tendências dos centros produtores de modas aos locais mais afastados do globo. É um fenômeno que atinge os mais variados lugares do mundo independente de que língua se fale, que moeda seja utilizada ou qual a religião desse povo.

Para Vincent-Ricard (1996, p. 45): “Quanto mais o look adotado dor difícil de classificar, quanto maior for o afastamento dos códigos consagrados, mais livre a pessoa se sente, e mais integrada a seu grupo”. Nesse caso, a Moda é um elemento de ligação.

Um Armani é um Armani tanto aqui, quanto nos E.U.A. assim como a Benetton é a Benetton em qualquer outro lugar do mundo. A moda tem esse poder de misturar os gostos, as preferências, as peculiaridades e homogeneizar os indivíduos e suas culturas em verdadeiros segmentos de mercado.

A indústria da Moda se especializa na aceleração do tempo por meio da produção e venda de imagens; na verdade são as imagens que se tornam mercadorias. O produto vai se tornando apenas uma projeção pessoal da imagem que se busca alcançar. A Moda participa ativamente do processo de subjetivação do indivíduo numa sociedade em transformação.

De acordo com Stuart Hall (1998), as identidades podem, até mesmo, ser contraditórias ou mal-resolvidas. O sujeito pode assumir diferentes identidades em diversos momentos, que não são unificadas ao redor de um “eu” coerente. Para ele, foi a difusão do consumismo que contribuiu para esse efeito de “supermercado cultural”, onde as identidades parecem flutuar livremente.

Essa tendência globalizante produz a fragmentação dos códigos culturais, caracterizada pela multiplicidade de estilos, pela ênfase no efêmero, na diferença e no pluralismo cultural. Vários grupos têm criado novos modos simbólicos de afiliação e pertencimento, esforçando-se para redefinir o significado dos símbolos para seus próprios fins.

A autora Virgínia Todeschini Borges afirma que, desde 1940, as novas gerações sempre conseguiram expressar a força de suas aspirações e de sua ética pela forma de vestir, dentre outras características particulares – beatniks, hippies, punks, preppies, yuppies, clubbers.


3 O DESENHO DE MODA PARA A MODA

O desenho de moda é um dos aspectos mais importantes dentro do estudo do design em moda. O que temos que saber é que apesar de ser importante, e de muitas pessoas o terem como quase impossível, o desenho de moda é sim, algo que deve ser desenvolvido aos poucos e treinado, compreendido como um todo, para que se possa dar mais eficiência aos processos de desenvolvimento industrial dos quais o desenho de moda faça parte, isto é, quase toda modelagem industrial.

Como afirma Edwards (2000, p. 29): “Muitas pessoas acham mesmo que não devem entrar para um curso de desenho por não saberem desenhar. Isto equivale a resolver que não de deve entrar para um curso de francês por não saber falar a língua...”. Deste modo, propõe a teoria de que a habilidade do desenho pode ser aprendida por se tratar, em resumo, do desenvolvimento da habilidade de observação e domínio e consciência das funções e utilizações das capacidades cerebrais, inerentes a qualquer ser humano mediano.

De acordo com Riegelman (2006, p.11):
Dentro da indústria de moda, propósito do desenho de moda (o desenho conceitual, oposto ao desenho técnico utilizado nos estágios de fabricação das peças) é apresentar um projeto de consideração para possível fabricação. Um desenho pode ser considerado útil, do ponto de vista do designer, se ele apresenta o conceito do projeto da maneira mais clara e positiva possível, representando os tecidos e materiais da maneira mais próxima do real.

Para que possa se desenvolver um bom trabalho de desenho de moda, há a necessidade do estudo do corpo humano com relação a formas, volumes e movimentos. O corpo é o suporte para a roupa e o objetivo do desenho é mostrar como a roupa se configura quando está cobrindo este suporte, ou seja, o corpo humano.

Ainda de acordo com Riegelman (2006, p.11):

Do ponto de vista do ‘cliente’ – aquele quem vai analisar o desenho e decidir se o produto será ou não fabricado – a utilidade do desenho está na representação dos materiais que não apenas devem parecer atraentes, mas principalmente devem estar representados de forma realística, para que haja uma impressão precisa do produto e seu efeito final.

O desenho é visto como habilidade que pode ser aprendida e ensinada:

Aprender a desenhar é mais do que desenvolver a habilidade em si. (...) aprender a processar a informação visual daquela maneira especial usada pelos artistas. Ela é diferente da maneira que normalmente se usa para processar informações visuais e parece exigir que se use o cérebro de um modo também diferente do comum. (...) E uma das coisas que você aprenderá é que as propriedades especiais do cérebro nos permitem desenhar imagens do que percebemos. (EDWARDS , p. 29).

Sendo assim, tem-se que o desenho é algo apreensível. Não tem a necessidade de um saber prévio, porque a capacidade de aprender é intrínseca ao ser humano, e havendo vontade de aprender, haverá com certeza um resultado dessa vontade.


3.1 O DESENHO DE MODA COM UTILIZAÇÃO DO COMPUTADOR

“Quero frisar que considero a computação uma das grandes conquistas do conhecimento humano, abrindo possibilidades novas, inimagináveis”, diz Ostrower (1990, p. 188). Essa frase resume basicamente toda a importância da computação na apreensão do conhecimento e, conseqüentemente no desenvolvimento de diversas atividades que precisem do conhecimento humano.

As primeiras aplicações da tecnologia do computador à educação surgiram no início da década de 60. Essas aplicações incluíam programação de cursos, instrução apoiada por computador, realização de provas, simulação de modelos e processos, assim como desenvolvimento de tutoriais mediante o uso de linguagens de programação (CASAS , 2002).

Mas uma coisa é certa, as novas tecnologias de informação vieram para ficar, é preciso aprender a lidar com elas, pois são mais do que ferramentas, elas estruturam hoje as novas formas de poder, de saber e também de pensar.

Nestas reflexões, seria impossível ignorar as intensas reações emotivas ante a ascensão meteórica e a atual inserção do computador em todas as áreas, quer seja no trabalho ou no lazer, e ainda ante sua eventual influência sobre o sentido de práticas humanas no futuro. Tais reações vão de um extremo a outro, de sentimentos de fascínio e total deslumbramento a ponto de se verem nos próprios computadores os criadores de arte, a sentimentos de negação, carregados de ameaça pessoal e medo, ante a eficiência técnica, a rapidez e precisão destas máquinas. (OSTROWER , 1990, p. 188)

Para que determinadas ferramentas de utilização do computador no desenho de moda possam ser utilizadas, é necessário que se tenha uma boa tecnologia da informação, e que o indivíduo que a está utilizando, esteja sabendo plenamente o que faz. Daí a importância de se ter um conhecimento aprofundado nas técnicas de desenho que possam ser utilizadas com auxílio do computador.


4 O QUE É TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO?

Pode-se conceituar a Tecnologia da Informação como recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação. Outro conceito pode ser todo e qualquer dispositivo que tenha capacidade para tratar dados e/ou informações, tanto de forma sistêmica como esporádica, quer esteja aplicada ao produto, quer esteja aplicada no processo. (REZENDE , 2000; CRUZ, 1998).

A TI está fundamentada nos seguintes componentes (REZENDE , 2000, p. 76):
• Hardware e seus dispositivos periféricos;
• Software e seus recursos;
• Sistemas de telecomunicações;
• Gestão de dados e informações.

Pode-se dizer que a Tecnologia da Informação (TI) é o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, e a maneira como esses recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas.

No entanto, não se restringe a equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de dados, pois existem diversas tecnologias relativas ao planejamento de informática, ao desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e operação, ao suporte de hardware, entre outras.

A velocidade com que tudo muda a todo momento tem determinado uma atualização iminente das técnicas, ferramentas e maneiras de gerir uma empresa, fazendo com que vários administradores abracem até mesmo involuntariamente, algum recurso tecnológico que se adapte ao seu negócio.
O mundo está se transformando em uma rede entrelaçada de corporações computadorizadas. À medida que o intercâmbio de dados eletrônicos entre as organizações cresce com as redes inter corporativas, as oportunidades tornam-se cada vez menores. As ferramentas técnicas que a tecnologia da informação fornece têm-se tornado indispensáveis às operações fundamentais de todas as funções operacionais. Seja política de seguros, seja o planejamento de chegada de matéria-prima para centros produtores, ou ainda a remessa de pacotes por via expressa, as ferramentas de informática se transformaram virtualmente nas funções básicas que as pessoas usam para trabalhar manualmente. (BERTGES , 2006, p. 03).

De forma permanente, as organizações buscam se adequar e se ajustar entre suas funções e operações cotidianas internas e as necessidades reais e efetivas do meio ambiente interno e/ou externo em que estão inseridas, por meio de decisões e ações de seus gestores.

Elas constantemente necessitam realizar sua reestruturação, reorganização, flexibilização, adaptação e modificação de forma política, econômica e social, para continuarem presentes e crescentes no mercado de negócios. (REZENDE , 2002).

E é nesse contexto que se reforça o papel da TI que, se for bem planejada e bem estruturada pode contribuir nessa adequação proporcionando aos administradores um ambiente com informações oportunas e conhecimentos personalizados.

Nesse sentido, Rezende (2002, p. 21) acredita que “o alinhamento entre negócios e tecnologia da informação (TI) está direcionado apenas na integração dos planos estratégicos de negócio e da TI”. Sendo assim, para aperfeiçoar a utilização da TI nas empresas é necessário haver uma inovação tecnológica.


4.1 INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL

O processo de inovação tecnológica envolve o desenvolvimento e a introdução de ferramentas derivadas do conhecimento pelas quais as pessoas interagem com seu ambiente. A inovação tecnológica é o processo pelo qual uma idéia ou invenção é transposta para a economia, ou seja, ela percorre o trajeto que vai desde essa idéia, fazendo uso de tecnologias existentes ou buscadas para tanto, até a criação do novo produto ou serviço e na colocação em disponibilidade para o consumo ou uso. (VALERIANO , 1985).

Para essa gestão, a tecnologia tem um sentido mais amplo e grande interação com a estratégia empresarial por meio de pessoas, máquinas, tecnologia de processos e TI. (REZENDE , 2000).

Mas a inovação tecnológica não é pressuposto único para a inserção da TI nas empresas. Além dela, é necessário que se haja também inteligência empresarial. Seu objetivo é levar a informação para um número bem maior de usuários dentro da organização. De forma mais ampla, a inteligência empresarial utiliza variadas fontes de informação para contribuir na definição de estratégias de competitividade nos negócios empresariais. (BARBIERI , 2001).

Na inteligência empresarial, as ferramentas de TI que precisam endereçar problemas como escalabilidade, facilidade de uso e gerenciamento, e os bancos de dados são a infra-estrutura básica de qualquer sistema de business inteligence. Ela extrai e integra informações de múltiplas fontes, fazendo uso da experiência e levantando hipóteses para desenvolver uma perspectiva da dinâmica dos negócios. (MANZONI , 1999).

Convém então presumir que na inteligência empresarial encontram-se conceitos de modelagem estratégica de negócios, de inovação, de competitividade, de inteligência competitiva, e de gestão do conhecimento.

A necessidade de que as organizações sejam inteligentes, diante das mudanças constantes da sociedade da informação, faz com que elas também se modifiquem e requeiram planejamento de suas informações auxiliadas pelos recursos da TI. (PARSONS , 1983; TAPSCOTT , 1997; MARKUS; BENTJAMIN , 1997).

Nesse sentido, dois fatores são vitais para as organizações no atual momento de competitividade e globalização:
1 - a definição de uma estratégia de posicionamento no mercado;
2 - a utilização da TI como valioso recurso para a definição e manutenção desse posicionamento estratégico (OLIVEIRA et al., 2001).

Juntamente com a TI, o capital intelectual e a gestão do conhecimento também aparecem como valiosos recursos estratégicos. (DAVENPORT; PRUSACK , 1998; JOÃO , 2001).

Sendo assim, fica clara a necessidade de realizar um planejamento baseado nos recursos de TI para que ao final desse processo a empresa não saia perdendo, tendo prejuízo com a implantação de recursos em uma tecnologia que ao final se mostre ineficiente.


5 CONCLUSÃO

A evolução das comunicações e também da informação, levou a um desenvolvimento muito rápido da utilização da tecnologia, com foco especial à utilização intensa de computadores.
Obviamente que o mercado sucumbiu à toda essa facilitação do uso do computador como ferramenta de otimização dos resultados esperados, principalmente porque a tecnologia apesar de ser cara gera maior lucro em menor tempo e, consequentemente, um retorno a curto e médio prazo.
Bom, nesse sentido a tecnologia pode auxiliar em muitas profissões, inclusiva na área da moda. Uma das áreas em que a tecnologia pode ser eficientemente aplicada é na área de desenho de moda, que até certo tempo atrás tinha a predileção de ser feito somente do modo tradicional, ou seja, à mão! Por isso, é importante que o designer tenha conhecimentos sobre todos os principais elementos da linguagem visual, incluindo linha, forma, cor, equilíbrio, harmonia e simetria, para que tenha a capacidade de desenvolver bons desenhos.
Mas isso só é possível porque as grandes melhorias na qualidade, facilidade de uso e preço dos computadores e programas para o setor de moda acabaram mudando a relação entre os desenhistas e os computadores. Hoje é imprescindível a utilização dos melhores programas possíveis com a finalidade de otimizar o desenho de moda e a produtividade empresarial têxtil.


6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBIERI, C. Business intelligence: modelagem e tecnologia. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2001.

BERTGES, L. A. A tecnologia da informação. Disponível em: http://www.powerline.com.br/~bertges/LIVRO_i.htm. Acesso em 19 nov 2006.

CASAS, L. A. A. Ensino assistido por computador: Modelagem de um gerador de materiais educativos computadorizados num ambiente multimídia. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

CRUZ; 1998. In: REZENDE, D. A. Tecnologia da informação aplicada à inteligência empresarial: alinhamento estratégico e análise da prática nas organizações. São Paulo: Atlas, 2002.

DAVENPORT, T. H.; PRUSACK, L. Ecologia da informação. São Paulo: Futura, 1998.

EDWARDS, B. Desenhando com o lado direito do cérebro. São Paulo: Ediouro, 2000.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

JOÃO, B. N. Das competências essenciais às estratégias baseadas no conhecimento. In: Encontro anual da ANPAD, 25, 2001. Campinas. Anais... Campinas: Anpad, 2001.

MANZONI JR., R. A inteligência é a alma do negócio. Computerworld, mar. Especial Business Intelligence. 1999.

MARKUS, M. L.; BENJAMIN, R. I. The magic bullet theory in IT-enabled transformation. Sloan Management Review. Winter, 1997.

OLIVEIRA, L. C. et al. A tecnologia da informação como instrumento do posicionamento estratégico. In: Encontro Anual da ANPAD. 25, 2001. Campinas. Anais... Campinas: Anpad, 2001.

OSTROWER, F. Acasos e criação artística. 9ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

PARSONS, G. L. Information technology: a new competitive weapon. Sloan Management Review. V.1, nº 25, p. 3-14, Fall 1983.

REZENDE, D. A. Tecnologia da informação aplicada à inteligência empresarial: alinhamento estratégico e análise da prática nas organizações. São Paulo: Atlas, 2002.

RIEGELMAN, N. Colours for Modern Fashion – Drawing Fashion with Colored Markers. USA: Heads Media, 2006.

TAPSCOTT, D. Economia digital. São Paulo: Makron Books, 1997.

VINCENT-RICARD, F. As espirais da moda. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1996.

Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA MODA. publicado 22/05/2011 por MARCIA RODRIGUES HARDER em http://www.webartigos.com

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/66756/1/A-TECNOLOGIA-DA-INFORMAC...

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