Em face das lastimáveis notícias divulgadas pela imprensa, dando conta de que uma grande rede de varejo se utilizava, de forma indireta, de fornecedores que mantinham trabalhadores em situação análoga à escravidão, a Associação Brasileira das Indústrias Têxteis e de Confecção declara que é absolutamente contra este tipo de prática e apoia todas as medidas penais que devem recair sobre este flagrante, em diferentes níveis de responsabilidade.
Infelizmente, confecções que atuam desta maneira irregular, além de concorrerem de forma desleal com seus pares no Brasil, denigrem o profissionalismo que o setor têxtil e de confecção sempre defendeu e maculam a imagem da indústria da moda brasileira. A ABIT é signatária do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, do Fórum Nacional Contra Pirataria, e do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção. Além de incentivar em toda a cadeia as diferentes certificações que existem, dentre elas, o seu próprio SELO QUAL, recém lançado para confecções de uniformes, onde as empresas passam por rígido controle legal, técnico, ambiental e também de responsabilidade social.
A ABIT e todas as suas empresas associadas sentem-se atingidas em suas imagens, mas esperam que a Polícia e o Ministério do Trabalho intensifiquem a fiscalização e verifiquem todas as denúncias. Só assim será possível que nossa moda brilhe com orgulho aqui e nas vitrines de todo o mundo.