Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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ABIT divulga desempenho do setor têxtil e de confecção em 2023

A ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) acaba de divulgar os resultados desse ano para o setor e perspectivas, segundo enquete setorial, para 2024.

Para Fernando Pimentel, Diretor-Superintendente da Abit, 2023 foi um ano difícil com pouca geração de empregos, necessidade de avanços em relação a Reforma Tributária e a importância ainda de reduzir o Custo Brasil.

“Estamos olhando para 2024 com otimismo cauteloso, convivendo ainda com um mundo de incertezas como os fenômenos climáticos, guerras localizadas, geopolítica no topo das avaliações, para analisar a agenda de trabalho”, afirma Fernando.

A Produção Têxtil se manteve nesse ano. Já a de Vestuário teve um déficit de 8,3% em comparação com o ano passado. A Importação no Vestuário teve um crescimento de 27%, já a Exportação em Têxtil e Confecção diminui 11,3%. O IPCA do Vestuário cresceu 2,20% e o IPP Têxtil diminui 6,17% entre janeiro e outubro deste ano. Já o IPP do Vestuário cresceu 7,54%.

A entidade realizou uma pesquisa sobre a percepção dos empresários do setor Têxtil e de Confecção, do Brasil todo e, segundo os entrevistados, 32% deverão aumentar o quadro de funcionários em 2024. E, para 48% as expectativas de negócios é positiva. Alguns relataram novas metas, grandes investimentos, abertura de novos clientes, exportações, crescimento global e investimento em tecnologia. Para os 10% que se dizem negativos os motivos são incertezas econômicas. 31% disseram que não vão fazer mudanças importantes e 11% não souberam opinar.

Desafios 2024

Os principais desafios para o próximo ano são: 77% abordaram a concorrência com produtos importados sem a devida isonomia tributária, 55% ressaltaram a elevada carga tributária e guerra fiscal, 43% disseram sobre a falta ou alto custo de mão de obra especializada e a insegurança jurídica e complexidade tributária.

Outro pontos citados foram: expectativa de baixo crescimento do varejo de vestuário (41%), demanda interna reprimida ou insuficiente (37%), encargos e processos trabalhistas (23%), falta ou alto custo de matéria-prima e/ou energia elétrica (22%), crédito insuficiente para investimentos e/ou capital de giro (21%), mudanças nas preferências do consumidor (21%).

Em relação ao impacto social, 94% disseram que a educação pode promover e gerar melhorias na sociedade, 75% lembraram da saúde, 71%, segurança pública e capacitação de mão de obra.

Fernando Pimentel lembrou que os consumidores têm muitas opções de compras, com a introdução de novas experiências presenteáveis, como viagens, restaurantes…..onde a roupa continua sendo importante e é um bem de primeira necessidade, mas está disputando com outros itens. Então, devemos encontrar uma maneira de tornar o varejo mais atrativo. Ele cita ainda como concorrência, os espaços de Second Hand que vêm crescendo e incentivando novas maneiras dessa relação com o vestuário.

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