Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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ABNT Lança Normatização de Medidas Para Vestuário Masculino

 

Segundo Maria Adelina, ‘norma promove a qualidade e a confiança porque, entre outros aspectos, reduzirá a necessidade de troca de artigos por incompatibilidade de tamanhos’ (Foto: divulgação)

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) realizará evento em São Paulo, no dia 18 de abril para lançamento da norma de vestibilidade para homens, que vem gerando grande expectativa entre empresas de confecções e consumidores. Inovadora no segmento de vestuário masculino, a norma oferece referências de medidas dos tipos físicos normal, atlético e especial.

A nova norma, elaborada pelo Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB-17), é de uso voluntário e deverá auxiliar as confecções, principalmente as micro e pequenas empresas, no desenvolvimento de seus produtos visando a um maior acesso ao mercado, não significando qualquer restrição à criatividade dos modelistas.

A superintendente do ABNT/CB-17, Maria Adelina Pereira, acredita que as confecções vão adotar o novo sistema de medidas, que beneficia produtores e consumidores.

- A norma promove a qualidade e a confiança porque, entre outros aspectos, reduzirá a necessidade de troca de artigos por incompatibilidade de tamanhos, o que causa decepção ao consumidor e problemas ao lojista - comenta.

Com a aplicação do conceito de vestibilidade, as roupas masculinas terão etiquetas indicando as medidas do corpo ao qual as peças se destinam, além da grade tradicional de tamanhos com números ou letras: 42, 44, P, M, GG etc. A primeira norma com esse sistema foi a ABNT NBR 15800:2009, sobre vestuário para bebê e infanto-juvenil. O próximo trabalho do ABNT/CB-17 será a elaboração da norma com referências de medidas para vestuário feminino.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) responde pela Secretaria Técnica do ABNT/CB-17, que tem a participação das seguintes entidades: Associação Brasileira das Indústrias de Não-tecidos e Tecidos Técnicos (Abint); Associação Brasileira de Produtores de Fibras Artificiais e Sintéticas (Abrafas); Associação Brasileira do Vestuário (Abravest); Associação Brasileira das Indústrias de Tapetes e Carpetes (Abric); Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sindivest); Sindicato da Indústria do Vestuário Masculino (Sindiroupas); Sindicato da Indústria de Especialidades Têxteis do Estado de São Paulo (Sietex) e Sindicato das Indústrias Têxteis de São Paulo (Sinditêxtil – SP).

A ABNT é o Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e confirmado pelo Governo Federal por meio de diversos instrumentos legais. Entidade privada e sem fins lucrativos, a ABNT é responsável pela publicação das Normas Brasileiras (NBR), elaboradas por seus Comitês Brasileiros (ABNT/CB), Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) ou Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE). Atualmente, a ABNT reúne mais de 170 comitês técnicos e mantém um acervo com cerca de 9 mil normas.

Fonte:|http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=111452

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Na Falta de Padronização, Interatividade

A iniciativa das varejistas em lançar lojas mais modernas e interativas na internet visa vencer o bloqueio de comprar roupa sem prová-la. A ideia é driblar a falta de padronização de tamanhos, um dos fatores que inibem o desenvolvimento do e-commerce de vestuário no Brasil.

Em 2009, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) desenvolveu um padrão de tamanhos para o segmento infantil. Nesta semana, o órgão lança uma norma específica para o masculino. Em ambos os casos, adesão das fabricantes e varejistas é voluntária. "Com o tempo, o próprio consumidor começará a exigir o padrão, o que forçará as empresas a adotá-lo", explica Maria Adelina Pereira, da ABNT.

O processo de padronização dos tamanhos femininos, diz ela, caminha a passos mais lentos. "É mais complicado, devido à diversidade de modelos de roupas e particularidades do corpo", explica.

Mas a maior complexidade de operar com o público feminino não inibe a Inbrands de apostar no crescimento da demanda deste segmento. "Costumo dizer que mulher compra. Ponto", diz Flávio Niks, diretor de e-commerce da Inbrands, ressaltando que a experiência de compra online não elimina a física.

Além disso, empresas que contam com uma boa distribuição de lojas podem oferecer ao consumidor uma possibilidade de troca mais rápida, em caso de inadequação do produto. "Ele pode comprar pela internet e trocar no shopping. Isso diminui o medo da frustração", explica Leandro Balbinot, diretor de TI da Renner. (MF)
Fonte:|http://www.valor.com.br/empresas/2616862/na-falta-de-padronizacao-i...

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