Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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ABNT propõe novas tabelas e padronagens para as roupas femininas

Pesquisa pode levar a uma nova padronagem para as roupas femininas no Brasil | Fantástico | G1

Quem nunca foi às compras, e saiu frustrada da loja por não achar uma roupa adequada ao seu corpo? Esta é uma reclamação da maioria das mulheres brasileiras.

A explicação para toda essa insatisfação pode ser que a indústria têxtil não está atenta ao formato de corpo predominante das mulheres no país: o retangular. Atualmente, o tipo ampulheta é que encontra roupas com mais facilidade.

Uma pesquisa feita ao longo de dois anos analisou o biotipo de mais de 7 mil mulheres, que vestem do 34 ao 62, nas cinco regiões do país. O estudo mostrou que 76% dessas brasileiras têm o corpo retangular, busto, cintura e o quadril alinhados. E apenas 6% das entrevistadas são do tipo ampulheta: cintura marcada, busto e quadril em proporção. O mapeamento usou a tecnologia body scanner, que escaneou o corpo das mulheres. 

Para Maria Adelina Pereira, superintendente do Comitê Brasileiro Têxtil e Vestuário da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - o estudo revela que a indústria está criando roupas baseadas em uma impressão.

A ABNT propõe novas tabelas e uma nova padronagem para as roupas femininas. A etiqueta ideal teria como informação extra as medidas do busto, da cintura, do quadril e o comprimento das pernas. O que na avaliação de Maria Adelina Pereira evitaria que cada marca crie sua própria numeração.

A Associação Brasil Plus Size participou da pesquisa. Marcela Elizabeth Pereira presidente da entidade diz que a nova tabela é bem-vinda, e na prática ajuda o confeccionista a errar menos. Mas segundo Marcela, o drama de achar uma roupa adequada para mulheres plus ainda vai demorar a ser resolvido.

A pesquisa foi encomenda pela Associação Brasileira de Normas Técnicas e realizada pelo Senai e Cetiqt.

O levantamento apontou ainda que 8% das brasileiras têm o corpo triângulo, com o quadril bem mais largo que o tórax, sem cintura marcada e que 5% das mulheres do país têm a forma de um triângulo invertido: com o tórax mais largo que o quadril e 5% se assemelham a uma colher, com o quadril arredondado e bem maior que o busto e a cintura mais marcada.

Edição: Sheily Noleto / Beatriz Arcoverde

Por Kariane Costa - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

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