Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Abrapa apresenta primeiros resultados do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole para associados da Agopa

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) foi convidada a participar de uma reunião on-line com os cotonicultores de Goiás para detalhar o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole, realizado em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no dia 25 de outubro. A convite da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), foram apresentados diversos aspectos do programa que qualifica o algodão brasileiro e que tem sido modelo de referência para outras cadeias produtivas no Brasil, principalmente para o mercado externo.

 

A diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, apresentou os principais pontos do programa e enfatizou o significativo movimento de adesão ao sistema de autocontrole por parte do laboratório de análise e unidades de beneficiamento de algodão (UBAs) de Goiás. Ela destacou que no ano passado houve a implementação de um projeto piloto no Estado, e os resultados da safra deste ano surpreenderam. “Das 12 UBAs cadastradas em Goiás, 11 optaram pelo autocontrole. Até o momento (números atualizados no dia 24 de outubro), tivemos 3.797 malas do Estado de Goiás submetidas à análise. Isso demonstra o quanto o programa é relevante para produtores e toda cadeia produtiva do algodão”, afirmou. A última atualização indica ainda que 167.382 fardos de algodão foram analisados, em Goiás, e 161.798 estão certificados.

O algodão brasileiro é a primeira cadeia produtiva a ser certificada por autocontrole, no país. A certificação voluntária reforça a autenticidade dos laudos de análise por instrumento de alto volume do tipo HVI, o tipo de classificação mais utilizada nas transações com algodão em todo o mundo. Atualmente, os laudos são emitidos por 12 laboratórios brasileiros, que integram o Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), da Abrapa. “Em Goiás, as UBAs que ainda não haviam aderido, nesta safra, já entraram em contato conosco e planejam participar. Portanto, a expectativa é que a adesão ao programa no Estado atinja a marca de 100% no próximo ciclo”, destacou o gestor do Programa Standard Brasil HVI SBRHVI, Edson Mizoguchi.
Para o presidente da Agopa, Haroldo Cunha, o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole é importante para cotonicultura do País, sobretudo para o mercado externo. “O setor já contava com o Programa SBRHVI e o sistema de rastreabilidade dos fardos, porém, havia uma lacuna de quem iria validar a qualidade do processo. A certificação em parceria com o Mapa veio para preencher essa lacuna, proporcionando ao setor a credibilidade e confiabilidade de que uma entidade externa está monitorando e avaliando todo o processo. Esse programa é marcado por uma seriedade que abrange todas as etapas, desde a coleta de amostras dos fardos, garantindo a quantidade e o peso corretos, até o envio para os laboratórios para a emissão da certificação do algodão”, explicou.

Cid Alexandre Rozo, auditor federal agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), órgão que faz a fiscalização do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole, também participou da reunião para explicar o papel de atuação do órgão federal durante o processo. O Mapa supervisiona os laboratórios de análise de qualidade de fibra, que atendem aos cotonicultores. A iniciativa valoriza o autocontrole executado pelos beneficiadores de algodão, trabalho este que é realizado pelos laboratórios de classificação monitorados pelo Programa SBRHVI.


Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa

Monise Centurion – Jornalista Assistente

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