Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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ABVTEX!? A Oficina de Costura Letícia Paniágua Verdugues tinha CERTIFICAÇÃO

Como funciona a certificação ABVTEX? Todas as confecções que trabalham com magazine só contratam oficinas certificadas, primeiro por exigência dos próprios magazines, segundo por segurança!

A Oficina de Costura Letícia Paniágua Verdugues - que foi pega com trabalho escravo era certificada e havia passado por inspeção no mês de setembro desse ano!

COMO funciona uma certificação dessas!? E agora como é que a confecção vai escolher as oficinas para costurar!? outra empresa certificadora!?

reportagem - http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/12/confeccoes-terao-que-...

nota da abvtex - http://reporterbrasil.org.br/2014/11/nota-da-abvtex-sobre-o-flagran...

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HIPOCRISIA TUPINIQUIM!!!!!

Ontem dia 3/12/2014, li que duas confecções brasileiras fornecedoras da RENNER, estavam sendo multados pelo valor de R$ 1 milhão por ter sido encontrado em suas dependências, trabalhadores em condições análogas ao trabalho escravo. 

Comecei a pensar com meus botões ??????????????? 

Primeiro:

-Os grandes magazines brasileiros são os maiores importadores de roupa dos países que sabidamente praticam o trabalho escravo.(pelo menos é o que falam por aqui?)

-Porque então o Ministério do Trabalho não intercede e proíbe a importação dos países que praticam o trabalho escravo?

- Se não pode proibir, porque não cria uma sobretaxa para estas roupas e torna a roupa brasileira em condições de competir com a roupa importada? 

Segundo: 

-Atualmente para ser credenciado como fornecedor de um magazine, as confecções brasileiras tem que se submeter às normas da ABVTEX para serem certificadas. As normas são tão rígidas que muitos fornecedores estão sendo descredenciados.

-Não seria correto a ABVTEX visitar os fornecedores do exterior e verificar se eles praticam as mesmas normas que estão tentando implantar aqui? 

No Brasil NÃO temos:

-Acesso barato a novas tecnologias,

-Produtividade alta.

-Logística parecida com os concorrentes,

-Baixos custos de produção. 

Se continuarmos a agir desta forma vamos ficar no fundo poço, onde já estamos.

 

 

Em que condições são fabricadas as roupas "importadas" da China e outros asiáticos?


Gustavo, acho que você tem toda razão, mas já estamos com este assunto a muito tempo em pauta.Ninguem até agora entendeu a ABVTEX, , os padrões , sua sintonia com o mercado, sua condições de ser absorvida, sua abrangência. Tudo é extremamente complicado, pois você pode se credenciar, mas não há exigência do outro lado. Eu sempre digo aqui sobre a ABVTEX, tentando compara-la a ISO ou TS da indústria automotiva. Ela funciona, pois o produto é que é auditado, junto com a empresa. Existe um dep. dentro das auto peças,que exclusivamente atende a qualidade do produto, audita o mesmo antes de ir ao cliente e tb. audita o seu fornecedor para obter um material de "alta qualidade". Mesmo assim existem os recall.  Isto de ficar em busca somente do trabalho escravo, é um pouco forçar barra para descobrir o que todos sabem.Impostos altos em todas as fases da empresa terminando na chegada do produto no cliente, é uma cadeia imensa de impostos só para atender a ganancia do governo e a roubalheira. Se eles devolvessem tudo que roubaram, o PIB não necessitaria da bandalheira feita ontem no congresso( 0,8 %?????) É demais.
Gustavo Pereira dos Santos disse:

HIPOCRISIA TUPINIQUIM!!!!!

Ontem dia 3/12/2014, li que duas confecções brasileiras fornecedoras da RENNER, estavam sendo multados pelo valor de R$ 1 milhão por ter sido encontrado em suas dependências, trabalhadores em condições análogas ao trabalho escravo. 

Comecei a pensar com meus botões ??????????????? 

Primeiro:

-Os grandes magazines brasileiros são os maiores importadores de roupa dos países que sabidamente praticam o trabalho escravo.(pelo menos é o que falam por aqui?)

-Porque então o Ministério do Trabalho não intercede e proíbe a importação dos países que praticam o trabalho escravo?

- Se não pode proibir, porque não cria uma sobretaxa para estas roupas e torna a roupa brasileira em condições de competir com a roupa importada? 

Segundo: 

-Atualmente para ser credenciado como fornecedor de um magazine, as confecções brasileiras tem que se submeter às normas da ABVTEX para serem certificadas. As normas são tão rígidas que muitos fornecedores estão sendo descredenciados.

-Não seria correto a ABVTEX visitar os fornecedores do exterior e verificar se eles praticam as mesmas normas que estão tentando implantar aqui? 

No Brasil NÃO temos:

-Acesso barato a novas tecnologias,

-Produtividade alta.

-Logística parecida com os concorrentes,

-Baixos custos de produção. 

Se continuarmos a agir desta forma vamos ficar no fundo poço, onde já estamos.

VISITEM www.osmuitossegredosdamoda.blogspot.com

 

 

Senhores, como já escrevi em semelhante assunto passado recente, a saída são os sindicatos patronais e dos trabalhadores, por que ? ......porque dispõe de um arenal que talvez os sindicalistas menos esclarecidos desconheçam. a CLT tem um capítulo dedicado a esta força. Só não se usa porque alguns acreditam que sejam restolhos da ditadura. Por exemplo: as licitações oficiais são obrigadas a receber do licitante documentos dos sindicatos que avalizem i licitante. Só que as empresas não usam isto e nem o Governo, isto entre outras práticas saudáveis que incluem a proibição de vendas ao Governo. Então se o sindicato não está bem que se mexa em sua administração e se restaure para o bem público.

Alcino Frederico Nicol - afnicol@uol.com.br

Bom o selo Abvtex de responsabilidade social é obtido por meio de auditorias... essas auditorias visam observar o cumprimento de leis trabalhistas , normas regulamentadoras, entre outras... ela é apenas uma certificaçã.. .. Assim como a ISO ela visa certificar a cadeia que cumpre aquilo que está previsto e exigido em auditoria ... e o varejo deve possuir o real controle e correta gestão da sua cadeia de fornecedores... Este selo deve somar a gestão da cadeia e não ser o único instrumento que confira um gerenciamento ... serve para diminuir riscos... quanto a produtos importados creio que o globalsourcing é quase impossível de se restringir... uma vez que os canais virtuais estão cada vez mais presente e já são considerados grandes rivais do varejo.... deve sim o governo ter mais incentivos à inovação das empresas... voltando a abvtex as signatárias representa apenas 17% das empresas varejistas do Brasil. .. restando uma grande parte e várias empresas . ainda que podem estar operando de forma irregular ... do meu ponto de vista é algo a somar. .. pois as leis existem há anos e até então não estavam e não estão sendo cumpridas... e por meio desse programa de certificação houve grande melhora...

Bom Dia!!!

    Está sendo inviável trabalhar neste pais criam a tal de abvtex que quer mandar mais do que a legislação Brasileira. Eu e minha esposa temos MEI e não podemos prestar serviço para nemhuma empresa que produz para os tal magazines que compram nos paises asiaticos que não tem nemhuma proteção ao trabalho digno. obs MEI não pode ter abvtex (  Sra. Dilma estão mandando mais do que a Sra. )

Já vi algumas faccoes credenciadas pela tal abvtex que vcs vão me desculpar é um lixo total. onde vamos parar?

A impressão que passa é que a ABVTEX foi criada exatamente para conseguir aumentar o limite de importação de confeccionados! Isso é o melhor que estão fazendo até agora! 

Então colegas, em outro artigo comentei algo sobre a rede de magazines pagar pelo preço justo as peças produzidas no Brasil, e isso traduzindo em miudos quer dizer o que o Gustavo Pereira dos Santos escreveu. 

Então, em última instância, reprimir o trabalho semi escravo no Brasil e comprar em Bangladesh, Vietnam, Camboja e outros asiáticos minúsculos, e até mesmo da China, pra mim realmente é fazer apologia velada ao trabalho escravo. 

E estou começando a pensar nisso como um argumento de negociação para o produto nacional, que pelo menos cumpre as leis trabalhistas, paga os impostos direitinho na cadeia toda, sofre com a logistica e ainda por cima tem seu preço preterido porque na Asia está mais "barato".

Rita, me desculpe, mas qual melhora houve?Quem produz com eficiencia, continua,quem se certficcou,continua, e usando as mesmas empresas anteriores, com ou sem "escravos". Isto é utopia para alguns como ficarmos discutindo sem um fim, pois nossa industria "TEXTIL, por si só não é das mais honestas. Se uma empresa que tenha certificação TS por exemplo e fazer alguma BESTEIRA, é cortada e não fornece mais. Há uma relativa postura ética nos fornecedores, já no nosso ramo, cada qual é por si, não existe PARCEIROS, há inimigos.

Rita Lopes disse:

Bom o selo Abvtex de responsabilidade social é obtido por meio de auditorias... essas auditorias visam observar o cumprimento de leis trabalhistas , normas regulamentadoras, entre outras... ela é apenas uma certificaçã.. .. Assim como a ISO ela visa certificar a cadeia que cumpre aquilo que está previsto e exigido em auditoria ... e o varejo deve possuir o real controle e correta gestão da sua cadeia de fornecedores... Este selo deve somar a gestão da cadeia e não ser o único instrumento que confira um gerenciamento ... serve para diminuir riscos... quanto a produtos importados creio que o globalsourcing é quase impossível de se restringir... uma vez que os canais virtuais estão cada vez mais presente e já são considerados grandes rivais do varejo.... deve sim o governo ter mais incentivos à inovação das empresas... voltando a abvtex as signatárias representa apenas 17% das empresas varejistas do Brasil. .. restando uma grande parte e várias empresas . ainda que podem estar operando de forma irregular ... do meu ponto de vista é algo a somar. .. pois as leis existem há anos e até então não estavam e não estão sendo cumpridas... e por meio desse programa de certificação houve grande melhora...

Rita Lopes, bom dia lí teu artigo, desculpe-me, mas entendi que quem não está com a tal abvtex está irregular. Plenamente, não posso concordar, mesmo porque a nossa Constituição diz que ninguém é obrigado a se associar ou deixar de sê-lo. Outros são os instrumentos baixados em lei para cumprir e fazer cumprir a lei.

Eu, por experiência própria, entendo que irregular são as empresas que fogem dos sindicatos dos trabalhadores e dos sindicatos patronais, estes, sim, são legais e inscritos na lei para cumprí-la, o resto é marketing e/ou desconhecimento  que é o que mais se campeia neste país. Se os sindicatos não trabalham bem, pau neles, denunciem-se as irregularidades, se houverem, e que mudem-se as diretorias e que seus diretores respondam face à lei.

Cordiais e respeitosas saudações. desculpe-me pela discordância.

Alcino Fredrico Nicol

Olá Alcino Bom Dia!!!!

     Concordo plenamente com você  hoje estamos totalmente reféns da abvtex, sem ela é impossível trabalhar e com ela pior ainda pois os custos são muito elevados e as empresas não repassam em sua terceirização este valor. Não sei onde vamos parar, já existe empresa credenciando 2 ou 3 prestadores de serviço; tirando nota para eles e mandando a mercadoria para outro terceirizado

No passado, quando você queria fornecer para marcas americanas, eles possuíam sua própria equipe de auditores que visitavam com frequência os fornecedores e estabeleciam relações customizadas.
Bem, a homologação é uma forma de fiscalizar fornecedores nesse assunto buscando uma forma mais econômica, terceirizando-o ; porém ainda se trata de uma forma, melhor que nenhuma.
Agora para realmente se configurar essa fiscalização mais efetiva, provavelmente teriam que aumentar número de visitas e números de auditores e instrumentos de avaliação, o que tornaria esse serviço mais caro. Agora, quem pagaria por um serviço assim?
Como disse no inicio, produzir para aquelas marcas americanas só era possível para grandes empresas confeccionistas, com economia de escala. Atualmente, se fosse ampliado o quadro de auditores, intensificadas visitas de inspeções, alterados critérios, talvez apenas algumas empresas se enquadrariam. Não seria essa uma solução?
Os magazines mediante a queda na oferta seriam obrigados a reajustes de preços (não conseguiriam sobreviver apenas com as importações nos próximos dois anos); e participar desse mercado de fornecedores voltaria a ser para empreendimentos com maior capacidade de investimento e escala.
Sei que é politicamente incorreto esse argumento. Há inúmeros fornecedores menores que gritarão quando lerem isso, mas pergunto a eles: compensa produzir aos preços atuais ? É justo um fornecedor plenamente regular, concorrer com outro que pratica toda sorte de irregularidades?
Pensemos: como é possível um fornecedor com pequena escala de produção concorrer com outro de larga escala, num mesmo produto e cliente? Lembro aqui, que o grande varejo trabalha com a variável custo acima de qualquer outra variável econômica.
Se duas empresas empregam profissionais com o mesmo salário, submete-o às mesmas condições de ambiente e condições de trabalho, pagam igualmente seus encargos tributários; a diferença entre eles estará na produtividade de suas atividades, e aí a tecnologia, a gestão de processos e pessoas é que indicarão o menor custo, nesse setor, o fornecedor de melhor competitividade. Se for possível obter isso com pequenas escalas de produção, ok. Mas a igualdade de condições tem que ser mantidas, senão o favorecimento das irregularidades levarão o setor a toda sorte de desorganização e favorecimentos e alimentação de sistemas de atuação "cinza".

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