Adidas, Apesar de um Crescimento Fraco, Alcança Rentabilidade Recorde

[Textile Industry]

A flagship da Adidas em Pequim

Adidas apresenta duas perspectivas sobre seus resultados trimestrais. Por um lado, a fabricante de materiais esportivos conseguiu a proeza de aumentar sua margem bruta. Esta passou de 47,7% em um ano para 50,1% em outro. "É a segunda vez em nossa história que ultrapassamos a barreira dos 50%", disse contente Herbet Hainer, diretor do grupo bávaro.

Uma proeza explicada, entre outras coisas, por uma melhoria no mix de produtos em oferta e por um ano sem grandes problemas. É verdade que, depois da Eurocopa 2012 e dos Jogos Olímpicos de Londres, os gastos com marketing diminuíram com intensidade, mesmo que a Adidas já esteja mirando a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Outra boa notícia é a final neste 25 de maio, em Londres, da Champions League, 100% alemã, com um Bayern de Munique com as cores da Adidas diante de um Borussia Dortmund hasteando as insígnias do felino, Puma.

Vamos para a parte financeira. A outra perspectiva mais preocupante provavelmente para os distribuidores é, na realidade, uma desaceleração na atividade do grupo. Assim como acontece em outros lugares com seus homólogos do esporte e da moda, a Adidas está passando por dificuldades na atividade do atacado. As vendas no atacado, de janeiro a março, caíram 5% e 3% em uma base comparativa. No que diz respeito a isso, uma queda na casa de dois dígitos na Rebook. O varejo está acompanhando suas vendas trimestrais avançarem 6%, chegando a 722 milhões de euros.

No total, a fabricante de materiais esportivos viu seu volume de negócios retrair-se 2% e ficar estável em uma base comparativa. Este volume chegou a 3,7 bilhões de euros. Outro sinal de preocupação, a Europa Ocidental. Dessa forma, no Velho Continente, as vendas caíram 6%, chegando a um pouco mais de 1 bilhão.

O comunicado deixa claro que os desempenhos alcançados na Polônia e na França não permitiram que as quedas registradas na Espanha, na Itália e no Reino Unido fossem compensadas.

A outra região que apresenta queda é a dos países asiáticos (exceto China), com -10% em euros e -4% em uma base comparativa. Um fraco desempenho imputável às dificuldades encontradas no Japão. Na América Latina, a atividade alcançou uma considerável alta de 12%. Na China e na América do Norte, as vendas avançaram 6% (409 milhões) e 3% (890 milhões de euros) respectivamente.

É preciso dizer que do outro lado do Atlântico a divisão de golfe alcançou uma considerável alta de 19%. Na totalidade do ano, a Adidas confia em uma alta, sem deixar de levar em conta as variações cambiais, na casa de um dígito, chegando aos 5% de seu volume de negócios.

Fonte:|http://br.fashionmag.com/news/Adidas-apesar-de-um-crescimento-fraco...

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