Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Os bons resultados no primeiro trimestre do ano aumentaram as expetativas da Adidas, especialmente tendo em conta os grandes eventos desportivos mundiais que se aproximam. No entanto, a empresa continua atenta ao mercado e anunciou o encerramento de lojas pouco rentáveis na Índia.

Adidas de vento em popa

 A empresa de artigos de desporto aumentou as previsões de vendas e lucros anuais após ter registado um forte aumento no lucro e volume de negócios do primeiro trimestre. O volume de negócios das vendas por grosso cresceu 13%, para 2,6 mil milhões de euros, enquanto as vendas a retalho subiram 20%, para 693 milhões de euros, impulsionadas por um aumento de 9% nas vendas comparáveis. Entretanto, as vendas para os outros negócios da empresa aumentaram 37%, para 517 milhões de euros, indicou a Adidas.

«Estamos com um início promissor em 2012 e há ainda muito por vir, já que a Adidas estará em foco no Euro 2012 e nos Jogos Olímpicos de Londres», afirmou Herbert Hainer, CEO da Adidas. «Temos trabalhado muito para manter os inventários aos níveis baixos da indústria. Com um cenário de mercados limpos, vão ver-nos a seguir com todo um conjunto de novos produtos inovadores e experiências de marca», acrescentou.

As vendas neutras em termos cambiais cresceram em todas as regiões, segundo a empresa, com um aumento de 7% na Europa Ocidental impulsionado pelo crescimento no Reino Unido, em Itália, na Polónia, em Espanha e na Alemanha. Os mercados emergentes europeus registaram um aumento de 15% e o volume de negócios na América do Norte aumentou 11%, graças a fortes crescimentos nos EUA. A Grande China cresceu 26% e os restantes mercados asiáticos registaram igualmente um aumento de 26%, sobretudo devido ao forte aumento das vendas no Japão e na Coreia do Sul, enquanto o volume de negócios na América Latina aumentou 14%.

A Adidas indicou que espera agora que o volume de negócios anual aumente quase 10% em termos cambiais neutros, um crescimento em comparação com a anterior previsão de crescimento por um único dígito, e que o lucro aumente entre 12% e 17%, para 750 a 785 milhões de euros.

Apesar dos bons resultados, a empresa está a preparar-se para fazer alterações no seu negócio na Índia, nomeadamente com o encerramento de cerca de um terço das suas lojas Reebok, de forma a maximizar o lucro neste mercado emergente.

Herbert Hainer revelou aos investidores que a empresa vai «acelerar e reestruturar de forma mais agressiva as suas atividades de negócio na Índia, incluindo mudanças significativas na nossa prática comercial». O anúncio segue-se a um aviso no mês passado de que foram encontradas «irregularidades na contabilidade» no valor de 125 milhões de euros nas operações indianas. Hainer explicou que a situação na Índia, «embora lamentável», irá permitir acelerar os planos para «melhorar uma parte do nosso negócio com uma performance particularmente fraca».

Segundo o CEO, «conseguir melhorias significativas na nossa lucratividade é um pilar central da nossa estratégia Route 2015», acrescentando que «olhando para o panorama em geral, estamos onde queremos estar. Estamos a manobrar de forma diligente apesar do ambiente económico ainda difícil, ao mesmo que asseguramos que aproveitamos as oportunidades que nos irão levar a cumprir as nossas promessas – assegurar um crescimento de qualidade a longo prazo e um sucesso durável para o nosso grupo».

Fonte:|http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/40958/xmview/...

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