É pensar em Gaultier para lembrar das listras azuis de marinheiro que o estilista incorporou no guarda-roupa feminino. As estampas da Missoni, o vermelho de Valentino e os longos de Lanvin também não ficam atrás no imaginário fashion. Criador e criatura se confundem com suas marcas registradas e viram uma coisa só na cabeça do público. E também na do chinês Liu Bolin.
Conhecido como homem invisível — por se esconder em seus projetos artísticos, não por timidez ou modéstia, mas pela técnica de "camuflagem artística" que criou —, o artista pintou os estilistas dessas quatro grandes marcas junto de suas peças para um editorial da Harper’s Bazaar. Os famosos foram recebendo camadas e camadas de tinta, dos pés ao cabelo, até ficarem invisíveis. Ou melhor, integrados à coleção.
Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli, dupla por trás da grife Valentino, posam no ateliê ao lado de oito vestidos, todos vermelhos. Para eles, esta "é a única cor que não desaparece".
Por carregar a grife em seu sobrenome, a diretora Ângela Missoni diz que se sente como se fosse um dos tecidos da empresa. "Mas se pudesse desaparecer, esqueceria as roupas por um dia. Seria invisível, mas nua."
Alber Elbaz, gênio criativo da Lanvin, afirma ser um voyeur da moda: "Tudo o que tento fazer (como estilista) é ser invisível. Não sou um exibicionista."
Jean Paul Gaultier diz que moda é sua vida: “É muito bom para o meu trabalho que eu me torne um camaleão.”
Fonte:|http://revistacriativa.globo.com/Revista/Criativa/0,,EMI293462-1710...
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