Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Atendimento é tudo!
21/06/2011 12:14:46 artigo escrito por EDNA MARA BAARS Mestre em Gestão do design e do produto.


Esta última semana realmente foi de estudo de caso, “in loco”. Estava catalogando algumas empresas de confecção que pudessem produzir uma coleção de moda, selecionando é claro em primeiro lugar, aquelas que estavam mais próximas por uma simples questão de logística. Marquei visita para fazer orçamento, como de costume, a primeira empresa se mostrou muito interessada, dizendo que entraria em contato para marcar um horário, o que não ocorreu. A segunda, no horário e dia marcado, ao olhar para a recepção um cartaz dizia: “Recepção, aguarde ser chamado”. O primeiro pensamento que atravessou minha mente foi: Estava eu numa empresa, ou fila do INSS? Como não havia ninguém esperando, e tinha hora marcada resolvi me dirigir direto à recepcionista e burlar a regra, pois bem, um grande erro cometi. Pois ao procurar esclarecer que tinha hora marcada, fui deixada esperando. Após algum tempo levantei e fui embora sem ser atendida. Para esclarecer, estava tentando contratar os serviços desta empresa. A terceira empresa que contatei surpreendeu-me de maneira ímpar. A recepcionista passou logo para o setor de produção, mesmo deixando claro que não realizavam serviços de terceirização, mas que poderiam orientar-me. Fui tão bem atendida que mesmo não tendo encontrado a empresa que estava buscando, pude concluir: Atendimento é tudo! A empresa Kam Bess, bem como, a designer de moda Marcia Harder, empenharam-se para compreender as necessidades que manifestei, e durante dois dias mantivemos contato na busca de solução. Certamente esta empresa soube escolher seus colaboradores e possui uma estratégia interessante e diferenciada. A pergunta é: Por que nos surpreendemos com bons atendimentos? Por serem estes incomuns. Acredito que qualquer empresa, loja, oficina, prefeitura, padaria, bancos, escolas deveriam seguir um lema muito simples, “Trate os outros, como gostaria de ser tratado, se esta frase plagiada de minha querida mãe, tivesse naquela recepção, ao invés do indiferente “aguarde ser chamado”, tenho certeza que, ao final de um dia de trabalho haveria maior satisfação por parte dos colaboradores e funcionários, bem como, menor necessidade de tantos investimentos em marketing e publicidade. Ainda não encontrei a empresa que procuro, mas pode ter certeza que depois destas experiências, meu critério de escolha vai muito além de valores e qualidade. Este é somente um relato, mas sem dúvida expressa muito de como temos sido atendidos quando buscamos produtos ou serviços.

Fonte:http://bit.ly/dOEpxE

 

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Respostas a este tópico

 Boa noite!!!

Foi a melhor definição que li nos ultimos tempos....

Parabéns

Se eu puder te ajudar é só me chamar

 

Miriam

 

Prezada Amiga,

Por isso que Vc passou, sabemos que acontece em diversos segmentos, mas como o noso segmento é o textil, vamos nos ater a falar sobre isso.

Acredito que existe uma cultura no ramo textil de tratar os clientes com bastante indiferença, sempre demosntrando que não estão precisando deles.

Ai os olhinhos puxados vem lá do outro lado do mundo, ficam 30 hrs dentro de um avião, comem de marmitex na recepção do hotel ou mesmo dentro dos estandes de feiras, se esforçam o maximo para entender o pessimo ingles que muitos brasileiros tentam falar, e no final fazem exclentes negocios aqui no Brasil.

Ai Vc pede uma cotação e em 30 minutos eles ja te entregam, pede uma amostra e em 10 dias vem lá do outro lado do mundo e chega perfeitinha em suas mãos, discute um preço e eles prontamente arrumam uma froma de todos economizarem.

Ai vem os empresários do ramo textil e falam em desindustrialização, que os Chinas, estão tirando os postos de trabalhos de brasileiros, e mais algumas coisitas....

Eu fico me perguntando: será que os empresários do ramo textil, vão ficar esperando os chinas virem aqui e comprarem as empresas brasileiras, já sucateadas ou vão importar empresas inteiras com tecnologia de ponta e acabarem de vez com os empresarios texteis? e isso ja começou a acontecer... eles ja estão chegando na Bahia....

 

Abraços a todos

 

 

 

 

Sr. Luiz Bento, o Sr. como sempre perfeito em sua analises e seus comentários, se o Brasil, tivesse 0,5% de representantes como o Sr., talvez algumas empresas, ja estariam atendendendo melhor os clientes.

Parabens

 

SDS

 

Alberto

Luiz Bento Pereira disse:

Muito bem Márcia, parabéns pelo texto e pelo desabafo. Acho que as pessoas têm mesmo que colocar como se diz "a boca no trombone" e se manifestar. Eu já postei aqui coisas parecidas, como "o vendedor de toldos que não sabe ainda que vai falir" ou "as pequenas autoridades".

Pequenas autoridades, geralmente são responsáveis por tudo isso que voce descreveu e muito mais. Ele pode ser o ascensorista do elevador, pode ser a telefonista, pode ser o segurança encarregado da triagem daqueles que precisam passar da portaria e pode ser um atendente de qualquer setor que está sempre dizendo que o assunto não é dele e que o cliente telefone outra hora para resolver e nem se dispõe a tomar um recado e repassar para quem de fato pode solucionar o problema.

Sou apenas um representante comercial, não sou especialista em treinamentos de pessoal e nem pretendo ser, mas acho que o proprietário da empresa tem que ter um olhar mais aguçado sobre tudo que acontece, tem que ser mais observador e no final das contas ele pode falir se fechar os olhos para o pedantismo que toma conta de pessoas que ganham espaço e autoridade dentro de uma empresa. Pode ficar em sérias dificuldades e começar a perder excelentes clientes porque não presta atenção de como uma simples telefonista os trata.

 

Hoje, agora, recentemente tive uma reclamação de qualidade de uma tricoline elastano que vendo, largura irregular, ourela rasgada, uma desconsideração não da fábrica, mas de algum funcionário relapso na classificação, já que o cliente comprou primeira qualidade. Ela a cliente, disse-me, Sr. Luiz, pode ser que a fábrica não resolva meu problema, não me dê um desconto, porque eu não compro 10, 20.000 ms. igual os atacadistas e o sr. pede com jeito para eles não mandarem de novo assim, porque sendo pequena meu prejuizo é muito grande.

 

Eu disse: A Sra. vai receber a mesma atenção que dou pra um cliente grande. Explico: Amanhã, a Sra. desiste finalmente de comprar o meu produto porque está sendo  mal atendida e quando precisar comprar num distribuidor grande, vai dizer ao balconista que de jeito algum quer o meu produto e isso vai correr de boca em boca e eu vou perder um cliente de 10, 20, 30 mil metros porque não fiz direito o trabalho de pós-vendas e desprezei os anseios e justas reclamações de um cliente pequeno.

 

Noticia boa anda devagar. Noticia ruim corre depressa que nem um raio e o mercado está cheio de gente que acha que está "em cima da carne sêca".

 

Parece que ninguém conhece aquele significado profundo de uma frase que ouço sempre: "cuspiu pra cima, cuspiu no próprio rosto".

 

Luiz Bento

Representante Comercial do ramo textil em Goiânia.

Oi Márcia,

 

Pessoas como você, fazem da Kam Bess, o sucesso que ela é!

 

Parabéns!

 

Marcos Poffo

KAM BESS

www.kambess.com.br

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