Salvador - O Instituto Brasileiro de Fibras Naturais, Ibrafibras, está desenvolvendo um projeto, em parceria com a Petrobras Biocombustível e o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Universidade Estadual da Bahia, Ceped/Uneb, para implantar na Bahia uma planta piloto de extração de bioóleo a partir dos resíduos do sisal. A informação foi prestada na manhã desta quinta-feira (12), no município de Conceição do Coité, pelo diretor superintendente do Ibrafibras, Fábio Teixeira, durante audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa da Bahia para discutir os problemas e soluções para a cadeia produtiva do sisal.
Para Raimundo Sampaio, superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri, SDA, que representou o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, o projeto do Ibrafibras é de grande importância e pode ter relevante impacto socioeconômico e ambiental para a região.
“”Hoje, aproveita-se apenas 5% da folha do sisal, transformada em fibra, 25% é mucilagem e 70% suco, que é ácido e acaba descartado, prejudicando o meio ambiente”, disse Raimundo Sampaio, explicando que a industrialização do sisal e a extração de bioóleo vai agregar valor ao produto, adensar e dobrar ou triplicar a área plantada, gerando empregos renda em toda região do sisal.
O superintendente do Ibrafibras, Fábio Teixeira, que fez apresentação sobre os novos produtos industriais à base do sisal, disse que o instituto está desenvolvendo pesquisas e que buscará com suas instituições parceiras, recursos junto à Agência Nacional de Petróleo, ANP, e ao governo estadual para implantar o projeto de extração de bioóleo.
Segundo ele disse, o projeto deverá ser implantado no Centro de Pesquisas e desenvolvimento da Uneb, Ceped, que tem como diretor Miguel Azcona. O dirigente do Ibrafibras defendeu também a criação de unidade industrial automatizada para trabalhar com todos os subprodutos do sisal em um município da região sisaleira, ainda a ser definido.
Fonte:|.jornaldamidia.com.br|
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Quiçá possamos contemplar a realização eficaz e eficiente desse projeto. O nordeste alcançará a redenção tão esperada ha séculos. O semi-arído, arído e o sertão(hot), serão plenamente beneficiados desta feita.
Milhares de produtores de sisal (agave), são forçados a desistir do único meio de vida em terras de extrema limitação, por falta de comercialização e prêços. O sisal e a algaroba, são os únicos vegetais que enverdecem e produzem riquezas, no tempo de estiagem plena, em terras do nordeste brasileiro. PARABÉNS PELA INICIAVA.
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