Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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As propostas de alteração à legislação que regulamenta o trabalho nas fábricas de roupa foram consideradas inadequadas pelos dirigentes sindicais. As emendas foram reivindicadas após o acidente que matou mais de 1.100 operários

Os sindicatos da indústria têxtil do Bangladesh recusaram as propostas de modificação à lei que regulamenta o trabalho nas fábricas de vestuário, por considerarem que são insuficientes para melhorar as condições laborais e os benefícios económicos dos operários. As emendas legislativas em discussão foram solicitadas após a derrocada de um prédio, em abril, onde funcionavam várias empresas têxteis. No acidente morreram 1.129 trabalhadores.

Até agora, os três milhões de operários têxteis do país têm tido pouca proteção, dado que a criação de sindicatos que os representem tem sido desincentivada pelo governo e vetada pelos proprietários das indústrias. A situação parecia estar encaminhada para a liberalização, mas as alterações à lei que estão a ser discutidas incluem a criação de comités de participação, liderados pelos empregadores.

O modelo foi considerado «vergonhoso» pelo líder sindical, Wajedul Islam. «Enquanto sindicatos nacionais do setor, pedimos ao governo e ao parlamento que avancem com as modificações necessárias para elevarem as leis sobre o trabalho a um nível internacional», especificou o sindicalista, citado pela agência Misna.

Os sindicatos criticam ainda a intenção de tratar de forma diferente os trabalhadores que estão empregados em empresas que produzem para o mercado interno e os que trabalham para indústrias cuja produção está destinada à exportação.

Fonte:|http://www.fatimamissionaria.pt/artigo.php?cod=26987&sec=8

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Não precisa ir muito longe para ver Que também temos a nossas fábricas Bangladesch aqui. É só as autoridades fiscalizarem bem as oficinas de corte e costura no Brás e Bom Retiro. Enquanto não ocorrer nenhuma desgraça como em Santa Maria na boate Kiss nada vai ser feito. O comprador não quer saber de onde e nem como esses produtos são feitos, QUEREM PREÇO SOMENTE, o resto é resto.

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