Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Bicudo está presente em cerca de 80% das áreas cultivadas de algodão em MS

O último relatório divulgado pela Associação Sul-Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) confirmou a presença do inseto conhecido como bicudo (Anthonomus grandis) em aproximadamente 80% das áreas cultivadas de algodão em Mato Grosso do Sul.

Os cotonicultores do Estado estão encontrando dificuldades para controlar a praga, devido a grande quantidade de insetos registrada somada a intensidade dos ataques. A Ampasul alerta que o inseto na fase adulta tem facilidade para se deslocar para lavouras vizinhas e por isso recomenda um controle conjunto entre produtores.

Plantas de algodão que estavam nas lavouras de soja e milho verão também contribuíram para o aumento populacional do bicudo. A Associação recomenda que o manejo da praga passe a ser necessário em talhões.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Mato Grosso do Sul destinou 39,5 mil hectares para o cultivo do algodão na safra 2013/14, redução de 5,1% em comparação com a safra passada. A produção da pluma no Estado deve chegar a 155 mil toneladas.

A Ampasul também lista algumas recomendações para orientar o trabalho de combate da praga desta fase em diante nos algodoais

1) entre a fase vegetativa V2 e início de formação de maçãs, fazer aplicações nas bordaduras das lavouras, a intervalos de cinco dias, em faixa de 30 a 40 metros;

2) em B1 iniciar os tratamentos em área total, a cada 5 dias, com base no monitoramento de pré-safra com as armadilhas;

3) intensificar o combate em reboleiras detectadas em levantamentos semanais específicos para tal, como por exemplo o “dia do bicudo”;

4) após os tratamentos de B1 e até a fase de cut-out, fazer aplicações em área total com base em amostragens das constatações da presença do inseto ou seus danos;

5) dependendo da infestação do inseto no talhão (1-5% de botões atacados), quando for necessário entre a fase de cut-out e a desfolha da lavoura, fazer aplicações de inseticidas a intervalos de 5 dias visando interromper o ciclo da praga;

6) no momento da desfolha, incluir a aplicação de inseticida na área visando reduzir a população de final de safra;

7) realizar a colheita rapidamente e bem feita para viabilizar a imediata destruição de soqueira na sequência;

8) no momento da destruição de soqueira, se houver elevada população da praga, fazer aplicação de inseticida a fim de eliminar o maior número de insetos da população remanescente que iria para os abrigos de entre-safra;

9) destruir eficientemente os restos culturais do algodão (soqueira, rebrota, tiguera) em prazo máximo de 15 dias após a colheita, obedecendo à legislação vigente quanto o prazo final para a destruição.

Fonte: Portal Agrolink

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