Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Lya Uba/Divulgação / Celaine Refosco, do Instituto Orbitato, abriu o 11º Ciclo de Atualização em Moda com a palestra Celaine Refosco, do Instituto Orbitato, abriu o 11º Ciclo de Atualização em Moda com a palestra "Entre a liberdade criativa e o sucesso profissional".

Celaine Refosco falou sobre a cadeia têxtil no país atualmente e da responsabilidade do criador de moda

A diretora criativa do Instituto Orbitato, Celaine Refosco, foi a primeira palestrante do 11º Ciclo de Atualização em Moda, que ocorreu na tarde desta quarta-feira (27) durante o 6º Paraná Business Collection (PBC). Com o título “Entre a liberdade criativa e o sucesso profissional”, durante sua palestra Celaine falou da mudança de panorama e organização mundial e o reconhecimento que o Brasil experimenta no exterior.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o Brasil emprega 1,7 milhão de pessoas diretamente e 8 milhões indiretamente no setor. “O Brasil é o único país no Ocidente a possuir a cadeia têxtil completa, ou seja, do plantio do algodão até a produção de botões e finalização. O que queremos com isso?”, questionou Celaine.


Responsabilidade do criador

Citando a indústria de Santa Catarina, onde fica o Instituto Orbitato, a palestrante falou que, apesar dos avanços em tecnologia para produzir em massa, há um novo pensamento atual: produzir menos e com mais qualidade, pensar em um produto autoral e com identidade. Para os criadores de moda presentes na plateia, ela pediu para que não percam a noção do processo têxtil como um todo. “Estudamos tanto e acabamos esquecendo de como fazer o básico, como uma modelagem de gola ou punho de camiseta. É preciso saber como as coisas são feitas, os preços, onde é produzido”, alertou.

Para ela, o Brasil está crescendo e “deixando de ser terceiro mundo”, mas ainda não parou para pensar em investimentos de suma importância, como educação e o que fazer com tudo que conquistou. “Tenho medo de virarmos um país ‘novo rico’, que tem poder aquisitivo, mas não sabe o que consumir, não saber reconhecer o valor das coisas”, disse.

 

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