Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Importação recua quase 20% depois de dois meses seguidos de alta

A depreciação da cotação do real frente ao dólar americano favoreceu as exportações de denim brasileiro, que dobraram em agosto, como já acontecera em junho. De acordo com as estatísticas de comércio exterior do governo brasileiro, as vendas do tecido nacional somaram US$ 5 milhões, aumento de 108% sobre julho. Pelo segundo mês consecutivo, a Colômbia ultrapassa a Argentina como principal destino do denim nacional, com embarques avaliados em US$ 825,31 mil, que correspondem a crescimento de 50% sobre julho.

As compras argentinas mostraram reação em agosto, com aquisição de US$ 666,65 mil, o dobro do valor comercializado no mês anterior. O Equador permanece entre os três principais destinos, garantindo embarque de US$ 654,33 mil, em agosto, que representa 80% acima do que o Brasil vendeu ao mercado equatoriano em julho.

No acumulado de janeiro a agosto, o volume exportado cresceu 7% para alcançar US$ 28,02 milhões, mostram os dados do sistema que registra e controla a balança comercial brasileira (Comexstat). Nesse período, a Argentina prevalece até agosto como o maior comprador do denim produzido no Brasil, absorvendo embarques calculados em US$ 9,36 milhões. A Colômbia é o segundo destino, mas bem atrás, com a compra de U$ 3 milhões de janeiro a agosto, apesar de o país ter dobrado as compras em relação a igual período do ano passado.

DESEMPENHO DAS IMPORTAÇÕES
Depois de apresentar forte crescimento dois meses seguidos mesmo diante da escalada da cotação do dólar frente ao real, as importações brasileiras de denim arrefeceram em agosto, aparentemente contidas pela moeda vendida acima de R$ 4 somada à retração do mercado interno. O Brasil comprou US$ 2,62 milhões em tecido denim e a China vendeu quase tudo, com volume fornecido de US$ 2 milhões. Os outros três maiores fornecedores são Equador (US$ 430 mil), Índia (US$ 85 mil) e Peru (US$ 77 mil).

Mesmo com esse recuo, o Brasil já importou até agosto mais denim do que em 2017 inteiro. O país comprou US$ 19,32 milhões nos primeiros oito meses de 2018, aumento de 88% sobre igual período do ano passado, quando foram internados US$ 10,3 milhões. E a China só aumenta a participação. Do bolo total de 2018, os chineses mandaram para o Brasil US$ 14,73 milhões. Muito atrás, aparecem o Equador com embarque de US$ 2 milhões no período, aumento de 36% sobre 2017; e a Índia com US$ 1,24 milhão, quase o triplo do valor comercializado de janeiro a agosto do ano passado.

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DE DENIM
Diante do aumento expressivo das exportações em agosto, o deficit do setor em julho foi mais que superado com saldo positivo de US$ 2,37 milhões. No ano, a indústria nacional de denim opera com superavit na balança comercial de US$ 8,8 milhões, mas que corresponde a 61% a menos do saldo positivo que manteve entre janeiro e agosto de 2017.



 

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Respostas a este tópico

Entendo que este produto tem variado bastante sua performance.
Será que o ponto de equilíbrio é o dólar a R$4,00?
Como estamos industrialmente comparados aos demais produtores?
Nosso algodão não seria um ponto forte?

  SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DE DENIM
Diante do aumento expressivo das exportações em agosto, o deficit do setor em julho foi mais que superado com saldo positivo de US$ 2,37 milhões. No ano, a indústria nacional de denim opera com superavit na balança comercial de US$ 8,8 milhões, mas que corresponde a 61% a menos do saldo positivo que manteve entre janeiro e agosto de 2017.

PREZADO Romildo,
minhas dúvidas persistem.
ABS

Romildo de Paula Leite disse:

  SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DE DENIM
Diante do aumento expressivo das exportações em agosto, o deficit do setor em julho foi mais que superado com saldo positivo de US$ 2,37 milhões. No ano, a indústria nacional de denim opera com superavit na balança comercial de US$ 8,8 milhões, mas que corresponde a 61% a menos do saldo positivo que manteve entre janeiro e agosto de 2017.

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