As falsificações, contrabandos, pirataria e sonegações fiscais aumentaram o rombo econômico do País em 27% na comparação com 2023.
O Brasil perdeu R$ 471 bilhões com o mercado ilegal de produtos durante o ano passado. As falsificações, contrabandos, pirataria e sonegações fiscais aumentaram o rombo econômico do País em 27% na comparação com 2023. É o que indica o Anuário da Falsificação 2025, feito pela Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF).
O setor mais afetado por esse mercado foi o de bebidas alcoólicas, que registrou R$ 86 bilhões em perdas. Em seguida, os setores de vestuários e combustíveis completam os principais impactos econômicos, com prejuízos de R$ 51 bilhões e R$ 29 bilhões, respectivamente.
Ainda na casa dos rombos de R$ 20 bilhões, os setores de material esportivo (R$ 23 bilhões), perfumaria e cosméticos (R$ 21 bilhões) e defensivos agrícolas (R$ 20,5 bilhões) também foram prejudicados por contrabandos e pirataria. O Brasil também teve uma perda de R$ 11,5 bilhões em medicamentos e produtos hospitalares.
No total em dólar, o prejuízo subiu 34% na comparação de 2023 para 2024 – passando de US$ 66 bilhões para US$ 83 bilhões em perdas para o mercado ilegal -, considerando a desvalorização cambial do período.
Confira os mercados mais desvalorizados pela pirataria, contrabandos e falsificações no ano passado:
Dos 28 postos de fiscalização nas fronteiras ao redor do País, os agentes da Receita Federal identificaram que o contrabando de cigarros segue como um dos maiores desafios. O relatório da ABCF mostrou que o setor de cigarros ilegais causou um prejuízo de cerca de R$ 10,5 bilhões no ano passado.
Além de alimentar o crime organizado e gerar altos prejuízos aos cofres públicos, o contrabando de cigarros para o sistema de saúde se traduz em um aumento expressivo na demanda por atendimentos e tratamentos, gerando custos elevados e pressionando ainda mais os recursos públicos.
Segundo a Receita Federal, os cigarros continuam sendo o produto mais apreendido no país, representando 40% do total de mercadorias confiscadas em 2024 e 29,4% do prejuízo financeiro no mesmo ano. Apenas no último ano, foram R$ 23 milhões em apreensões de cigarros.
O relatório da ABCF ainda indica que as as apreensões de cigarros eletrônicos saltaram de R$ 61,8 milhões em 2023 para R$ 179,4 milhões em 2024 — um aumento de 190%. Vale ressaltar que a Anvisa proíbe a comercialização desses dispositivos desde 2009.
De acordo com o levantamento da ABCF, as vendas online de produtos ilegais mais que triplicou desde antes do início da pandemia. O comércio ilegal pela internet, que representava cerca de 10% do total de produtos falsificados, passou para 36% em 2024.
Produtos ilegais vendidos online representam um prejuízo estimado maior a R$ 100 bilhões por ano. Confira os itens mais vendidos ilegalmente online:
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