Nota corrigida às 17h18 para esclarecer que a alíquotade 2,5% sobre faturamento foi adotada para call center e software, enquanto para calçados e vestuário ela é de 1,5%
SÃO PAULO - Setores já beneficiados pelo governo com a desoneração da folha de pagamento, como calçados e confecções, e outros que devem entrar na lista de beneficiados, como indústria têxtil, lideraram a queda no emprego industrial em janeiro, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada hoje pelo IBGE.
Os dados apontam que o emprego industrial recuou 0,3% em janeiro em relação a dezembro, e diminuiu em oito de 14 regiões investigadas pela pesquisa.
De acordo com o levantamento do instituto, os segmentos de Madeira (-11,3%), Calçados e couro (-8,6%), Vestuário (-5,3%) e Têxtil (-4,5%) lideraram a queda do emprego industrial no Brasil em janeiro ante o mesmo período do ano passado. Esses porcentuais superaram de longe a média nacional, de queda de 0,5% na mesma base de comparação.
Praticamente os mesmos segmentos lideraram as quedas na folha de pagamento real e número de horas pagas. A folha de pagamento real recuou em Calçados e Couro (-7,2%), Madeira (-5,4%) e Têxtil (-0,7%). Vestuário subiu 0,2%. Já o número de horas pagas caiu mais em Madeira (-10,7%), Calçados e couro (-9,1%), Vestuário (-6,7%) e Têxtil (-5,4%). Todas as comparações referem-se a janeiro ante o mesmo período do ano passado.
Os segmentos de calçados, confecções, além de call center e software foram desonerados em dezembro de 2011. Em vez de pagarem 20% sobre a folha de pagamento, passaram a recolher entre 1,5% (calçados e vestuário) e 2,5% sobre o faturamento das empresas.
Ontem, o Valor apurou que o governo deve estender o benefício à indústria têxtil, de móveis, plásticos, autopeças e máquinas e equipamentos elétricos.
(Ana Conceição | Valor)
Fonte:|http://www.valor.com.br/brasil/2569808/calcados-vestuario-e-textil-...
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