Lingeries de outrora, como calçolas, espartilhos e cintas, integram o Ato I da exposição “Carne Viva”. As obras questionam a beleza, o corpo e o feminino, e podem ser vistas até dia 25/10/15, no Palácio das Artes (Belo Horizonte).
A curadora da exposição, Susan O. Campo, é doutora em Semiótica em Harvard, fala fluentemente 11 idiomas e não se leva a sério – aliás, trata seu currículo com um deboche e ironia que confrontam a ideia de que mulheres bem-sucedidas não tem vida social. Leia o último parágrafo da imagem a seguir, em que ela se reconhece como a Anna Wintour das Artes. Hilária.
A propósito, o alterego de Susan O. Campo é o artista Domingos Mazzilli. Assim, ela – ou ele – consegue confrontar ainda a lógica da “Arte de galeria”, a “grande Arte” inserida no minúsculo mercado de arte, restrito a poucos talentosos e seus mecenas.
Mazzilli vale-se de bordados de alinhavo sobre lingeries para escrever mensagens provocativas e contestadoras do status quo da ideia de feminino. Alguns exemplos:
Fotografamos todas as obras e deixamos o significado em aberto aos leitores. Cada um vê e entende da forma que lhe é possível pela sua bagagem cultural, pela sua abertura ao novo, pela sua percepção no momento.
http://modaetica.com.br/carne-viva-ato-i-escrituras-e-bordaduras/
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