A jornalista e empresária Daniela Falcão conta sobre a abertura e planos do projeto.
Com inauguração oficial ontem (10.08), a Casa Nordestesse ganhou um espaço físico no Shopping Barra, em Salvador (BA). A iniciativa reúne criações autorais de estilistas nordestinos, um pouco da culinária da região e mostras de artistas, seguindo os pilares de moda, design, artes visuais e gastronomia.
Conversamos com Daniela Falcão, a empresária idealizadora do projeto, sobre as referências e o que esperar desse novo espaço.
Qual você acha que será o principal ganho para a iniciativa em ter uma loja física fixa em Salvador? Quais as especificidades do mercado baiano?
Salvador tem uma peculiaridade porque é uma cidade com grandes nomes de marcas autorais emergentes, que vêm dando muito o que falar no país inteiro – no SPFW, Casa de Criadores – e que são adoradas pelas celebridades, mas que não têm loja própria. Então a Casa Nordestesse em Salvador tem um reforço de moda baiana, o objetivo é fazer com que os baianos conheçam um pouco do melhor da moda produzida no estado, em diferentes segmentos.
Nós temos marcas como Gefferson Vila Nova, um dos melhores alfaiates do país, que fez um desfile lindo no SPFW; MB Conceito, de Feira de Santana, que faz uma camisaria muito interessante, plural e inclusiva; a Sillas Filgueira que fez uma apresentação belíssima na Casa dos Criadores e que assim como Gefferson é uma veterana que ainda não tinha um espaço físico; a Sue que é uma marca de beachwear chiquérrima; a Elis Cardim que faz crochê com fio de seda, dentre outras.
É uma moda autoral extremamente qualificada, com um DNA muito próprio, refinado, mas que os baianos não conseguiam comprar. Então um pouco do objetivo é dar acesso ao consumidor soteropolitano de consumir as marcas locais. Um outro ponto também é trazer o melhor do Nordeste para o próprio Nordeste, porque é uma região que precisa se conhecer e se consumir mais. O objetivo do Nordestesse é fazer com que o Nordeste se integre mais. Finalmente, a escolha de Salvador veio do fluxo de turismo muito grande na cidade, um turista que ama a ancestralidade baiana e que procura isso. O que só podia ser encontrado no Centro Histórico agora vem para esse espaço, para que as pessoas de fora encontrem o que querem consumir e voltem com os itens na própria mala de mão.
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