Sindicato das Indústrias de Confecção do Ceará diz que a meta é voltar a estar entre os três maiores polos do País. Para isso, setor realiza o Salão Ceará Moda Contemporânea
O Ceará quer voltar a estar entre os três maiores polos de vendas de confecção e têxtil do País. Hoje, está em sexto colocado. Rumo à meta, o setor têxtil e de confecção realizou o Salão Ceará Moda Contemporânea 2016, após dez anos sem organizar eventos de grande porte.
Com início ontem, no Centro de Eventos do Ceará (CEC), seguindo até amanhã, a feira traz mais de 60 marcas do Estado e a expectativa é receber cerca de 3 mil visitantes em três dias de evento. Indhira Pera, diretora da New Stage Eventos, organizadora do Salão, diz que, antes de começar a feira, a empresa prospectou mais de 150 compradores, principalmente da América Central e do Sul. “60% dos expositores são do segmento lingerie, 20% de moda feminina, 10% masculina e 10% infantil”.
Marcus Venicius Rocha, presidente do Sindicato das Indústrias de Confecção do Ceará (Sindconfecções), diz que o Estado é um polo gerador de moda. “Queremos voltar a subir no pódio e estar entre os seis primeiros”. Hoje, diz, o setor trabalha com R$ 3 bilhões em faturamento anual, mas com queda de 15% ao ano. Para reverter esse quadro, pretendem capacitar empresas e empregados e fortalecer o número de associados, que hoje são 80, e pretendem fechar o ano com empresas 100 sindicalizadas.
Herbert da Costa Velho, presidente da Câmara Setorial do Vestuário, diz que o setor planejou, ainda em 2012, a feira de moda. “Planejamos uma feira em que pudéssemos mostrar a nossa cara. Mostrar que a indústria de moda do Ceará é muito forte e inovadora”.
Com peso de 2,5% no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria do Ceará e de 20% da geração de emprego industrial do Estado, os setores de confecção e têxtil receberam o apoio da Agência do Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) no evento. “É importante apoiar esse segmento na perspectiva de prospectar novos investidores para o Estado do Ceará”, diz Ferruccio Feitosa, presidente da Adece.
Interiorização
“No momento, estamos com trabalho para ir para Maranguape. Criar polo de confecção lá”, diz. A expectativa é atrair pelo menos 20 indústrias e gerar cerca de 4 mil empregos diretos. “Ainda estamos em conversação com a Prefeitura de Maranguape, que irá ceder os terrenos”, explica.
FONTE: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2016/04/28/noticiasjorna...
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