Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Karl Lagerfeld / Karl LagerfeldBruno Pavlovsky, da Chanel, diz que depois da China, grife volta-se para o Brasil

Aberta ao público, e com entrada gratuita, a mostra de fotos "The Little Black Jacket", de 31 de novembro a 1º de dezembro, em São Paulo, marca a primeira grande investida de marketing da Chanel, no Brasil. "A relação da marca com o País vai mudar a partir de amanhã, quando a exposição abre para o público", diz Bruno Pavlovsky, presidente do segmento de moda da Chanel.

A Chanel tem butiques nos três principais shoppings de luxo do País (Cidade Jardim, Iguatemi e JK Iguatemi) e o executivo acredita que é possível estreitar as relações com os clientes e cativar de vez consumidores em potencial. "O Brasil é um mercado relativamente novo para nós", diz Pavlovsky. "Da mesma forma que vínhamos concentrando nossas atenções na China, agora estamos voltados para o Brasil." De acordo com Pavlovsky, os brasileiros demonstram há tempos o seu apreço pela marca, nas compras feitas principalmente em Paris. O executivo não abre as cifras com relação às vendas da grife, mas diz que "as vendas aqui vão muito bem."

O prédio da Oca, no Parque do Ibirapuera, abriga a mostra. Com ampliações em formato de pôster, as imagens levam a assinatura do estilista Karl Lagerfeld, à frente do estilo da Chanel desde os anos 1980. O projeto, também veiculado na forma de livro, traz cerca de 140 celebridades vestindo, à sua maneira, o casaco de lã buclê desenhado por Coco Chanel e que ainda é um dos grandes ícones da marca. A exibição já passou por Tóquio, Nova York, Paris, Pequim, Milão e Xangai.

O desafio é mostrar que a grife Chanel pode ir além da tradição. E é isso que "The Little Black Jacket" pretende reforçar. É preciso cativar novos (e jovens) consumidores, provando estar conectada com a contemporaneidade - e com um pezinho na subversão. Entre figuras do cenário fashion, como a apresentadora Alexa Chung e a editora Carine Roitfeld; do cinema, como Diane Kruger e Uma Thurman, a exposição tem uma única representante brasileira: a atriz Laura Neiva, uma espécie de embaixadora da grife.

O constante rejuvenescimento da marca tem sido o objetivo de Lagerfeld e dos executivos da Chanel. Na França, conta, é comum as meninas ganharem de presente a sua primeira bolsa Chanel, quando atingem a maioridade. A bolsa de couro matelassê, com alça de corrente, criada por Coco Chanel em 1955, é reconhecida como algo atual e, ao mesmo tempo, um clássico que nunca vai cair de moda.

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