Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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De acordo com os dados divulgados pela empresa de consultadoria Bain & Company, num estudo sobre o mercado do luxo no Império do Meio, os consumidores chineses ultrapassaram em 2012 os norte-americanos na qualidade de principais consumidores mundiais de bens de luxo. 

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China já lidera luxo

Os consumidores da China continental, Hong Kong e Macau foram responsáveis por um quarto das vendas globais de luxo em 2012, enquanto os norte-americanos foram responsáveis por um quinto do mercado, de acordo com a Bain & Company. «As mudanças no que os compradores chineses querem agora são uma questão central para as maiores marcas do sector de luxo global», afirmou Bruno Lannes, sócio da Bain e principal autor do estudo: “China Luxury Market Study”.

Em 1995 os consumidores chineses responderam por apenas 1% do mercado de luxo global, enquanto os norte-americanos representaram 27%. Em 2015, a China será responsável por um terço do mercado mundial de bens de luxo estimado em 175 mil milhões de dólares, segundo divulgou a McKinsey.

De acordo com o seu novo relatório, os consumidores chineses já representam cerca de 27% do consumo de luxo em todo o mundo, estimado em cerca de 145 mil milhões de dólares em 2012, divulgou o South China Morning Post.

A depreciação do euro e as tarifas fiscais e aduaneiras mais baixas na Europa resultaram numa diferença de preço de 40% entre a China continental e os mercados externos, indicou a Bain, citando esta como uma razão para o salto no valor da compra de produtos de luxo na China.

No entanto, a empresa de consultoria revelou que em 2012 o mercado chinês de luxo tinha crescido à taxa anual mais baixa desde há cinco anos, prevendo que as vendas chinesas de bens de luxo no continente teriam crescido apenas 7% em 2012. Segundo o relatório, as políticas mais rígidas sobre os gastos do governo para bens de luxo na China colocaram um travão temporário sobre a compra destes bens como prendas.

Os gastos em prendas, como parte do total das despesas de luxo, caiu cinco pontos percentuais em termos anuais, para cerca de 25%, referiu Lannes, citando uma regulamentação do governo, com efeito a partir de outubro, que proíbe os gastos do governo em produtos extravagantes, bem como a exposição aos meios de comunicação social de diversos funcionários do governo utilizando marcas de artigos de luxo.

Lannes disse ainda que os produtos para homens serão os mais atingidos pelas mudanças. «Basicamente são os relógios e as roupas masculinas que estão mais dependentes dos gastos em prendas», concluiu.
  Fonte:http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/41932/xmview/...

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