Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Ciberataques e fraudes digitais são críticos para varejistas

Ciberataques e fraudes digitais são críticos para varejistas

Ciberataques aos canais digitais foram apontados como os problemas mais críticos para 55% dos 80 grandes varejistas brasileiros, seguidos por fraudes internas e externas (32%).

Evitar ataques cibernéticos e fraudes contra os consumidores on-line durante o pico de vendas da Black Friday é um grande foco de preocupação dos varejistas brasileiros neste período.

Os dados fazem parte da primeira edição do estudo “Cibersegurança em Varejo – 2022”, realizado entre julho e outubro pela consultoria internacional Bip, com sede na Itália e presença em 13 países, incluindo o Brasil.

Este ano, os ciberataques aos canais digitais foram apontados como os problemas mais críticos para 55% dos 80 grandes varejistas brasileiros, seguidos por fraudes internas e externas (32%).

A pesquisa aponta que os ataques hackers às organizações varejistas em meses com datas comemorativas são 21% maiores em relação a períodos em que não há data específica de impulsionamento de vendas, sendo a Black Friday o principal alvo dos ataques.

Somente no primeiro semestre foram registrados 2,9 milhões de ciberataques contra o e-commerce brasileiro, um aumento de 62% sobre o volume de 2020, gerando perdas de R$ 3,6 bilhões para o setor informa a Bip.

Os tipos de ataque mais comuns nessa época do ano são os de sequestros de dados (ransomware), em 25% dos casos. Entre inúmeras vítimas de ataques deste tipo no Brasil estão grandes varejistas como Lojas Renner, em agosto do ano passado, Americanas, em maio deste ano, e Fast Shop, em setembro.

Durante a Black Friday de 2021, a consultoria observou um aumento de 178% na detecção de sites fraudulentos, que se fazem passar por sites de varejistas, em comparação com a média dos meses anteriores do ano.

Os executivos do varejo indicaram que 39% dos ataques às operações de e-commerce têm como alvos os fornecedores e parceiros, enquanto 25% utilizam as pontas da rede, como máquinas de funcionários remotos, por exemplo, como porta de entrada para ganhar acesso aos sistemas da empresa.

Entre as estratégias apontadas como essenciais para a proteção do negócio, 41% dos pesquisados citaram a gestão de ameaças, 26% apontaram a adoção de ferramentas de segurança da rede, 21% a gestão de identidades de acesso e 12% ações de proteção de reputação da marca.

Por Daniela Braun

Fonte: Valor Econômico

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