Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Cientistas Criam Tecido Que Muda de Cor Com Ajuda da IA Para Reduzir Desperdício

Um laboratório de Hong Kong, na China, chamado AiDLab, desenvolveu um tecido capaz de mudar de cor com a ajuda da Inteligência Artificial (IA). O objectivo é reduzir o desperdício de materiais e incentivar o comportamento de “reciclagem” das roupas.

O tecido é feito de fibras ópticas de polímero e fios de base têxtil e pode ser iluminado em diferentes tons. As cores podem ser personalizadas a partir de uma aplicação, e os algoritmos de Inteligência Artificial ajudam a câmara a distinguir os gestos do utilizador. A tonalidade da roupa segue o gesto que faz com a mão, ou seja, pode ser programada para ficar azul se fizer um sinal de mais com o polegar, ou vermelha se fizer um coração com a mão.

Numa declaração, os responsáveis pelo material afirmam que estas fibras ópticas poliméricas são feitas de polimetilmetacrilato, que é reciclável, e a estrutura do tecido permite que as fibras ópticas poliméricas sejam facilmente separadas do fio para reciclagem.

Segundo o site Canaltech, o laboratório de Inteligência Artificial também garante que a sensação ao toque desse material é como a de qualquer tecido de malha comum. A expectativa do AiDLab é que um dia essa tecnologia seja comercializada, mas, para já, está apenas em exibição em instalações de centros comerciais e outros locais em Hong Kong.

Não é a primeira vez que a moda e a tecnologia se juntam para surpreender. Em 2021, investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, criaram um tecido capaz de “sentir” e responder ao movimento do utilizador. O material detecta o quanto está a ser esticado ou comprimido, dando um feedback táctil em forma de pressão, alongamento lateral ou vibração.

Também em 2021, cientistas da Universidade de Fundan, na China, criaram um tecido inteligente que pode ligar-se ao cérebro. Tal como um têxtil tradicional, o material pode ser lavado e reutilizado sem a preocupação de o destruir devido ao desgaste ou ao contacto com a água.

No início deste ano, investigadores do Instituto Fraunhofer de Investigação de Microssistemas Fotónicos (IPMS) desenvolveram um novo dispositivo que utiliza a espectroscopia para revelar a composição dos tecidos, com a ajuda da IA e de uma câmara de telemóvel.

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