Embora o tráfego nos espaços físicos tenha diminuído em 57% nos últimos cinco anos, o valor da visita de um cliente quase triplicou. Além disso, a pesquisa de empresas “perto de mim” duplicaram no ano passado. Isto significa que os retalhistas devem não só explorar o seu jogo offline, mas também melhorar o seu desempenho online.
O estudo do motor de busca deixou algumas luzes sobre o que está a influenciar as decisões de compra dos consumidores online e dicas para que os retalhistas possam responder em consonância, sendo que esta é a altura ideal, considera o portal Fashionista, para reestruturar a experiência de compras online a tempo da rentrée.
As buscas não são específicas
De acordo com o relatório do Google, as pesquisas de compra em dispositivos móveis continuam a aumentar 30% ao ano, com 40% dessas pesquisas relacionadas com compras que contêm termos gerais, como “vestidos de verão” ou “roupas desportivas para mulher”.
Para os retalhistas que anunciam na plataforma de busca, o Google disponibiliza agora anúncios Showcase Shopping, que mostram toda as opções de uma forma visualmente mais atraente, em vez de uma lista de resultados de pesquisa individuais e específicas. Os retalhistas podem também personalizar e escolher o que aparece num anúncio Showcase Shopping.
Vídeos e imagens podem influenciar a compra
Cerca de 64% das mulheres que compram vestuário via smartphone são influenciadas a comprar produtos incluídos num determinado contexto – um vestido usado por uma celebridade no Instagram, por exemplo. O YouTube tem também desempenhado um papel importante nas compras móveis dos consumidores.
Quase metade da população dos EUA (47%) faz referência a vídeos pelo menos uma vez por mês durante as compras, razão pela qual o TrueView do Google, lançado na primavera passada, foi atualizado com um novo banner complementar.
A experiência do consumidor conta
Se o website de um retalhista se “arrastar”, isto é, tiver uma resposta lenta, ou se um cliente tiver de criar uma nova conta de utilizador, há 29% e 23% de hipóteses, respetivamente, que este abandone o website e, claro, a compra.
O conselho que fica para os retalhistas? Estes devem certificar-se de que as suas páginas carregam rapidamente e sem problemas e providenciar várias opções de pagamento aos seus clientes – como o PayPal ou Android Pay –, bem como a possibilidade de recolher a encomenda em loja.
Os clientes querem os melhores produtos
A Internet fez multiplicar os consumidores informados, que procuram avaliações dos produtos no YouTube e em blogues antes da compra. As buscas em dispositivos móveis pelos “melhores” produtos cresceram mais de 50% no ano passado, com 88% dos consumidores a confiarem em opiniões online como confiam nas recomendações dos seus pares.
Com esta informação em mãos, a Sephora tem centrado a sua aplicação móvel nas descrições e comentários aos produtos e, como resultado, experimentou um salto de 167% das encomendas nos dispositivos móveis em apenas um ano.
Compras online globais
Embora não seja tão dominante nos EUA como noutros países, os consumidores online americanos estão mais dispostos do que nunca a comprar produtos de empresas internacionais.
Na Austrália, Suíça, Canadá e Reino Unido, o Google está a testar uma ferramenta de troca de moeda nos seus resultados de busca, para que os utilizadores possam conveniente e imediatamente converter os preços.