Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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As vendas da sueca Hennes & Mauritz, o segundo maior retalhista de moda do mundo, caíram 7% durante o mês de Setembro, como resultado do clima excepcionalmente quente registado em toda a Europa, o que prejudicou a procura por vestuário próprio da estação outonal.

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Clima afecta vendas da H&M

Uma pesquisa da Reuters previa que o grupo de moda sueco iria registar uma queda de 6% nas vendas em lojas existentes há mais de um ano, com as estimativas a variarem entre os 5% e os 7%. Os analistas afirmaram que as vendas no mesmo número de lojas foram um pouco decepcionantes, mas devem recuperar à medida que o tempo arrefece.

As vendas totais, que incluem as lojas abertas ao longo do último ano, subiram 3% na moeda local em relação à média que registou um aumento de 2,8%. A H&M tinha anunciado anteriormente que as vendas tinham crescido somente 3% entre 1 e 27 de Setembro, prejudicadas pelo clima quente e pela fraca confiança dos consumidores.

A retalhista sueca é muitas vezes vista como melhor posicionada para lidar com uma recessão do que muitos dos seus pares, graças ao alargado âmbito geográfico e perfil de baixo preço. Mas tem registado quebras de ganhos durante quatro trimestres seguidos, espremidos por um aumento nos custos dos factores de produção e pela forte coroa sueca.

A H&M, que vai lançar a 17 de Novembro uma colecção de moda desenhada por Donatella Versace, tinha já indicado que o efeito negativo do aumento nos preços do algodão permaneceria no quarto trimestre, mas que a perspectiva era mais positiva posteriormente.

Quando a H&M relatou lucros no terceiro trimestre no final de Setembro, foram levantadas questões sobre se os níveis de stocks – maiores do que a empresa tinha planeado – levariam a grandes descontos, afectando as margens no quarto trimestre.

Nicolaj Jeppesen, analista do Sydbank, previu que a H&M, posicionada a seguir à Inditex no mercado global de retalho de moda iria beneficiar pela opção de ter mantido os preços baixos, enquanto outros concorrentes tinham-se deslocado na direcção oposta.

A H&M, que possui mais de 2.300 lojas em 41 países, divulgou em Setembro a intenção de acelerar a sua expansão e abrir 265 novas lojas no ano fiscal 2010/11, em comparação com uma previsão anterior de 250 novos pontos de venda.

No ano passado, as vendas totais em Setembro, o primeiro mês no quarto trimestre fiscal da retalhista sueca, subiram 16% no grupo, enquanto as vendas em unidades comparáveis subiram 8%.

Fonte:|http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/40148/xmview/...

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