Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Da 7ª arte ao pequeno ecrã, das semanas de moda ao street style, os collants há muito tinham acesso interdito aos palcos da moda. Acessório de bastidores, herege a fashionista que ousasse posar com as pernas cobertas, independentemente de quão baixas estivessem as temperaturas. Este ano, o guião mudou.

A revolução das meias começou nos pés e foi subindo pelas pernas. Prada, Marni, Bottega Veneta (ver Sem meias medidas) e, claro, a cantora pop Rihanna e respetivas colaborações com a Stance (ver Nas meias de Rihanna), começaram por conquistar os pés e as meias surgiram combinadas com mocassins e sandálias. Não tardaria muito até que o inesperado acontecesse.

As passerelles outono-inverno 2016/2017 de casas como a Prada (em malha), Chanel (opacos), Gucci (coloridos), Burberry (com padrões) e Saint Laurent (com brilho) deixaram claro que aquela que era tida como uma das regras de conduta mais universal em termos de estilo feminino estava prestes a ser quebrada, também, à escala global.

À margem das propostas das semanas de moda internacionais dedicadas a esta estação fria e adicionando ainda a oferta do retalho, o jornal The Telegraph defende que há sete tipos de collants que não só podem como devem completar os coordenados de inverno.

São eles os opacos pretos, para usar com saias e vestidos; de malha, para um efeito retro; cor de pele, como introdução à tendência e ideais para eventos sociais; com efeitos, com bolas, de renda e a grande tendência desta estação: de rede; pretos semitransparentes, para saídas à noite; coloridos, como proposto pela Gucci e Valentino e intervencionados pela tecnologia, isto é, com propriedades adelgaçantes, anticelulite, push up, etc.

99470775f6167f0136d1d9ca98c51afeburberry_waw1617_009Sabendo que este acessório exige um cuidado extra da sua utilizadora para que possa aguentar guerras contra anéis e pulseiras, cadeiras de madeira ou mesmo unhas, há alguns truques que facilitam a vida aos collants e, simultaneamente, poupam as carteiras.

Os collants opacos mais finos e os transparentes devem ser lavados à mão e virados do avesso. Caso a máquina seja a única opção, a lavagem deve ser abaixo dos 30 graus e num saco de rede, para evitar que as fibras das meias não se estragarem no tambor. Depois disso, os collants devem deixar-se secar ao natural e nunca na máquina de secar, com risco de alargarem ou encolherem

Como principal orientação de compra, Sue Harrison, compradora da retalhista britânica Fenwick, aconselha que o fitting deve ser um dos fatores mais ponderados na hora de adquirir um par de collants. «O fator mais importante é o comprimento da perna, independentemente do tamanho da roupa. Se os collants forem muito apertados e curtos vão cair e se forem muito grandes ou demasiado compridos vão ficar mais opacos», explica.

http://www.fashionup.pt/coladas-aos-collants/

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