Segundo o presidente da Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar), Almir Montecelli, a expectativa é positiva e os produtores da região deverão atingir a projeção de colher 1.200 hectares plantados. “Até o momento, o trabalho transcorre normalmente e com estimativas de bons resultados, como na qualidade da fibra”, destaca Montecelli.
Jarbas Reis Neto, cotonicultor paranaense que optou pela cultura do algodão, há pelo menos três anos, comemora a evolução da lavoura. “Estamos na quartasafra. Trabalhamos com o manejo, mudamos o período de plantio, em virtude do clima, e temos o constante acompanhamento da cooperativa nos auxiliando. É uma lavoura que requer cuidados. Fomos surpreendidos positivamente com o preço que deixou a fibra bastante competitivo”, ressalta o produtor que colheu o primeiro “rolinho” plantado na safra 2021\2022, no Paraná.
Em São Paulo, a colheita começou faz duas semanas e o beneficiamento também, segundo o presidente da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (Appa), Thomas Derks. “Ainda é muito cedo para mensurar quanto o clima impactará na colheita. A chuva registrada no mês de março deverá prejudicar a qualidade e a produtividade, mas como estamos iniciando o processo é preciso aguardar.”
Para esta safra, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), projeta um volume produzido de 2,82 milhões de toneladas de pluma. Se confirmada, a previsão será 19,6% superior à quantidade colhida na safra 2020\2021, devido, principalmente, à recuperação de 15,2% na área plantada, que chegou a 1,579 milhão de hectares, e da alta produtividade.
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