Segundo o relatório apresentado pelo sistema europeu, no qual se registaram 2.435 notificações, em 2014, houve um aumento de 3% face ao ano anterior. A China continua a ser, de forma destacada, o principal país de origem dos produtos considerados perigosos, sendo responsável por 64% das notificações, percentagem idêntica à do ano anterior.

No relatório consta, ainda, que os riscos químicos mais frequentes, notificados em 2014, referem-se a produtos como o calçado e os artigos de couro, por exemplo, o crómio VI, uma substância que irrita a pele; os brinquedos e os artigos de puericultura, nomeadamente, os amaciadores do plástico, que podem causar problemas de fertilidade; e a bijutaria, constituída por metais pesados nocivos.

Nos Estados-membros da UE onde foram registadas mais notificações, a Hungria encabeça a lista, com 291 notificações, seguida de Alemanha com 273 e Espanha com 272. Portugal registou 36 notificações, contra 30 assinaladas em 2013.

Vera Jourova, a comissária responsável pelos Consumidores, alertou que “todos os produtos na Europa têm de ser seguros para os nossos cidadãos. Os produtos potencialmente perigosos devem ser retirados do mercado o mais depressa possível. Foi essa a razão por que se criou o sistema de alerta rápido. Ao longo dos anos, este sistema tem-se revelado muito eficaz para garantir a segurança dos consumidores europeus. Trata-se de um exemplo muito pragmático de cooperação da UE em benefício dos nossos cidadãos”.

A Comissão Europeia revelou, ainda, que o site do sistema de alerta rápido, já atraiu cerca de 2 milhões de visitantes em 2014. O executivo comunitário garante que, “graças às novas ferramentas de pesquisa, os consumidores e as empresas podem informar-se melhor sobre os produtos perigosos notificados e retirados do mercado”.

 

FONTE: noticiasaominuto.com