Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Comitê da Fiesp discute ações para dar competitividade à cadeia produtiva da indústria têxtil

Em sua reunião mensal, realizada nesta terça-feira (15/10), Comitê coloca em pauta estudo sobre o impacto da mão-de-obra na indústria têxtil

Ariett Gouveia, Agência Indusnet Fiesp

O Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil, Confecções e Vestuário (Comtextil) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) se reuniu nesta terça-feira (15/10) para discutir a perda de competitividade no setor. Uma das ações propostas apresentadas é pedir que o governo estadual  deduza o custo da mão de obra das indústrias têxteis no ICMS – sigla que identifica o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.

Membro do Comtextil, Haroldo Silva apresentou um estudo, com base nas informações da Pesquisa Industrial Anual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra que o setor gasta mais do que a média de todos os segmentos da indústria de transformação com gastos de pessoal. Os dados concluem que a indústria têxtil pode ser classificada como intensivo de mão de obra.

Elias Miguel Haddad, coordenador do Comitê, aproveitou a reunião para enfatizar a necessidade de uma ação imediata da Frente Parlamentar de Proteção a Indústria Têxtil para colocar em pauta as demandas do setor, entre elas, a questão da dedução do ICMS.

Haddad (ao centro) na reunião do Comtextil: ação imediata para colocar em pauta as demandas do setor. Foto: Everton Amaro/Fiesp

Haddad (ao centro) na reunião: ação para colocar em pauta as demandas do setor. Foto: Everton Amaro/Fiesp

 

Para o coordenador-adjunto do Comtêxtil, Ronald Moris Masijah, o setor vem perdendo competitividade a cada ano para os importados. “O varejo aumenta suas vendas dia a dia, mas a indústria nacional não está crescendo, o que mostra que eles estão vendendo o produto importado. Temos encontrar maneiras de conseguir vender nossos produtos no mercado interno ao mesmo preço dos importados.”

http://www.fiesp.com.br/noticias/comtextil-discute-acoes-para-dar-c...

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Excelente atitude, mas é uma causa muito politica, se não encontrar politicos que a defendam, infelizmente não vai ser aprovada. Enquanto este comite procura desonerar setores e empresas o Fernando Collor lança projeto onerando mais o empresariado, ou seja, dando com o bolso dos outros, ja aprovou no congresso projeto para não descontar os 6% dos empregados, este custo passará para os empregadores, mais um imposto para nós devido um delirio deste cassado presidente. Veja matéria http://dev.coad.com.br/home/noticias-detalhe/53999/projeto-de-lei-s...

Toda e qualquer ação para defesa do setor têxtil é bem vinda.

O problema que essas ações são antigas. Desde a crise no governo F. Henrique  em 1995, a setor vem pedindo e obtendo isenções fiscais (pelo menos nos estados - faça uma pesquisa na net sobre isso que vc verá muitas notícias com comemorações das classes empresarias sobre o tema, na divulgação de cada conquista).

 Houve até acirramentos nas barreiras alfandegárias  e várias operações de "panos quentes" (lembram?)

Então, isenções e isenções e daí, o que aconteceu desde então? Que eu me lembre aumentaram as importações e os empregos reduziram pela metade e o preço do vestuário nacional não pára de subir.

Olhem está na hora de mudar o discurso. Pedir perdão e isenção fiscal não tem resolvido nosso problema, talvez seja porque essa medida não contribui muito com a redução de nossos custos, já que devemos ter nossa "genialidade" de "engenharia fiscal".  E diante de nossa "engenharia fiscal", cobrar o imposto de importação seja mais rentável e eficaz ao governo. Veja somos o 5º mercado consumidor de varejo têxtil e nossas contribuições sequer aparecem nos relatórios de arrecadações do governo.

Veja, vamos supor que o governo isente de impostos o vestuário. Irá mudar alguma coisa no preço efetivo no varejo? Não estou falando das planilhas de cálculo e sim no preço no ticket de compra do consumidor; aliás esses tickets começarão a ser emitidos nas "feirinhas da madrugada"?

O que vimos no passado é que mediante isenções e acesso a crédito para investimentos os preços sempre subiram e a produtividade só solavanca (vejam que o setor do vestuário já multiplicou por dez a captação de investimentos do BNDES).

Olha o passado mostra que apenas isentar os impostos , ajudam, mas não irá resolver o problema.

O problema é a produtividade global do setor. Infelizmente acomodamos num enorme mercado interno fechado e não nos preocupamos com nossa produtividade porque as confecções sempre foram reféns (e não clientes) das indústrias têxteis locais e as oficinas de costura reféns das marcas e redes de lojas. Numa cadeia produtiva predadora de seus elos, que sempre vê os outros elos como seus inimigos , onde cada setor só olha para seu umbigo; o resultado não pode ser diferente do que aí está.

A prática de reduzir custos, expropriando recursos de outros setores da cadeia têxtil através das "terceirizações" para empresas com maior possibilidade de "isenção" de impostos também não tem ajudado.

Enfim, nos nivelamos por baixo, porque em nosso mercado hermeticamente fechado do passado, ser tão ruim quanto meu concorrente era suficiente para sobreviver.

E agora? Não nos iludamos que o Brasil se fechará às importações porque isso não vai ocorrer. Basta consultar os economistas de plantão com algum conhecimento estatal.

Então, senhores, precisamos de soluções diferentes. Precisamos de um líder que pense na cadeia têxtil como um todo e não defenda interesses locais ou setoriais. Um líder que seja desprendido dos clamores dos holofotes e que não pense na próxima eleição.

Primeiro precisamos de uma liderança forte e comprometida com o setor.

Senhores da Abit, se fechar em suas portas esquecendo-se que o setor é enorme, fragmentado , que mais de 95% das fábricas de confecção não possuem mais que 100 funcionários, que existem muitos(as) na ilegalidade não dará um amparo representativo em ações que necessitarão dessa força.

Envolvam o maior número de participantes do mercado têxtil em torno de uma organização da cadeia produtiva, esclareçam e não ignorem os elos dessa cadeia. Os senhores possuem maior clareza e conhecimentos e são responsáveis pela informação e disseminação de práticas mais produtivas e empresarias.

Não basta colocar em seu site as datas de reuniões e divulgar suas atividades. A Abit necessita ser conhecida e sensibilizar o maior contingente possível com propostas que vão além de isenções fiscais; e não se esqueçam que a maior parte dos elementos produtivos do setor não possuem o desprendimento que os senhores tem de se reunir em dias úteis porque muitas das empresas ainda dependem da presença de seus empresários e que os trabalhadores não podem deixar seus postos para o engajamento de um ideal.

Senhores, infelizmente nosso setor é assim. Pelo menos 65% dele. Talvez os senhores estejam olhando apenas com o olhar dos 35% restantes. 35% que são responsáveis centenas de milhares de empregos contra milhões dos 65% restantes.

 

 

o que o governo vai fazer para desonerar a mao de obra que e uma das mais caras do mundo,deviddo aos encargos? porque governo nenhum assume onus de mao de obra, nos temos que arcar com todos os direitos que deram ao trabalhador decimo, ferias, idenização, porque justa causa na justiça do trabalho nao existe, aliá nao existe justiça do trabalho, existe juizes fazendo justiça social com as proprias maos e pagando com o nosso suor, nossa mao de obra e totalmente desqualificada e descompromissada, vai tornar competitivo como? vao chamar pai de santo? o papa francisco primeiro, o santo das causas perdidas que nem sei quem é mais deve existir, é papo furado para temos impressao que esta se fazendo alguma coisa.

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