Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Compras de Natal: Marcas que utilizam trabalho escravo no Brasil

Confira links e informações de todas as denúncias de escravidão na indústria da moda divulgadas pela Repórter Brasil nos últimos anos

Meio ambiente de trabalho na oficina era irregular e prejudicial aos trabalhadores (SRTE/SP)

Meio ambiente de trabalho na oficina era irregular e prejudicial aos trabalhadores (SRTE/SP)

 

A Repórter Brasil acompanha as fiscalizações realizadas no setor das confecções desde 2009, quando foi lançado o Pacto Municipal Tripartite Contra a Fraude e a Precarização, e pelo..., do qual a organização é signatária.

 

Confira os principais casos envolvendo empresas do setor, com as datas dos flagrantes:

As Marias – agosto de 2014

Vítima de trabalho escravo costurando em máquina sem proteção e com riscos à saúde. Foto: SRTE/SP

Doze haitianos e dois bolivianos foram resgatados de condições análogas às de escravos em uma oficina têxtil na região central de São Paulo. O caso foi inédito no setor e no Estado. Parte das vítimas foi aliciada em projeto assistencial da Igreja Católica. Os trabalhadores produziam peças para a confecção As Marias fazia dois meses, mas nunca receberam salários e passavam fome.

Saiba mais: Fiscalização resgata haitianos escravizados em oficina de costura e...

Seiki – julho de 2014

Trabalhadores tiveram liberdade restringida. Foto: MTE

Na região central de São Paulo, 17 bolivianos foram submetidos a trabalho escravo – entre eles uma adolescente de 15 anos grávida – foram resgatados produzindo para a atacadista Seiki. As jornadas chegavam a 12 horas por dia e os documentos dos trabalhadores haviam sido retidos, caracterizando restrição de liberdade.

Saiba mais: Adolescente grávida é resgatada de trabalho em condições análogas à...

Resgate em Itaquaquecetuba (SP) – abril de 2014

Oficina em funcionamento na hora em que a fiscalização chegou ao local. Fotos: Sabrina Duran

A 43 quilômetros do centro da capital paulista, resgate indica avanço da escravidão no setor para além dos bairros centrais de São Paulo. Na ocasião, 14 pessoas foram resgatadas. Todas eram bolivianas que, em espaço quente e apertado, produziam peças submetidas a condições degradantes e jornadas exaustivas de trabalho. Com salários vinculados à produção, vítimas recebiam entre cinco centavos e três reais por peça.

Saiba mais: Resgate de imigrantes em Itaquaquecetuba indica avanço de escravidã...

Unique Chic – março de 2014

Etiqueta com a marca Unique Chic encontrada na oficina em que trabalhadores foram resgatados. Fotos: Amanda Flor/SRTE-SP

Fiscalização flagrou exploração de trabalho escravo e tráfico de pessoas em uma oficina localizada na Zona Leste de São Paulo. Entre os 19 trabalhadores libertados estava um adolescente. Todos eram peruanos. A inspeção aconteceu após um deles procurar as autoridades reclamando ter apanhado do empregador. O dono da oficina, que retinha os documentos dos trabalhadores para que eles não fossem embora, foi preso e a empresa Unique Chic foi considerada pelo Ministério do Trabalho e Emprego responsável pela situação a que os imigrantes estavam submetidos.

Saiba mais: Fiscalização resgata 19 peruanos escravizados produzindo peças da U...

Atmosfera  – fevereiro de 2014

xxxxxxxxxx

O dono de uma oficina de costura localizada em Cabreúva (SP) tentou vender dois trabalhadores imigrantes como escravos no bairro do Brás, na região central de São Paulo. O proprietário da confecção em questão admitiu ao Grupo Especial de Fiscalização Móvel ter pago a passagem de ambos e mais um terceiro, e afirmou que os apresentou na capital para tentar “ajudá-los” a conseguir outro emprego. A oficina produzia para a Atmosfera, empresa que atende indústrias, hospitais e hotéis, e é considerada uma das principais do setor no país.

Saiba mais: Fiscalização localiza dono de confecção que tentou vender imigrante... ‘Se não conhecíamos nada da cidade e da língua, fugiríamos para ond...

M.Officer – novembro de 2013

Roupa da M.Officer em oficina flagrada com trabalho escravo (MPT-PRT2)

Roupa da M.Officer em oficina flagrada com trabalho escravo (MPT-PRT2)

 

Ação conjunta realizada pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério do Trabalho e Emprego resgatou duas pessoas produzindo peças da M.Officer em uma confecção no Bom Retiro, bairro da região central de São Paulo.  Casados, os dois trabalhadores são bolivianos e viviam com seus dois filhos no local em que costuravam. A casa  não possuía condições de higiene e não tinha local para alimentação, o que fazia que a família tivesse de comer sobre a cama. Os quatro tinham de dividir a cama de casal. No local de trabalho, onde foram encontradas instalações elétricas irregulares junto a material inflamável, não havia extintores de incêndio. Os trabalhadores tinham de pagar todas as despesas da casa, como luz, água, produtos de limpeza e de higiene, valor descontado do que recebiam por mês.  Eles costuravam exclusivamente para a M.Officer há sete meses e foram contratados por uma terceirizada pela empresa para a produção, a Spazio. Ambos ganhavam  R$ 7 por peça produzida.

Saiba mais: Justiça determina bloqueio de R$ 1 mi de dona da M.Officer por caso... Justiça cassa bloqueio de bens em caso de escravidão envolvendo emp... Os grilhões ocultos da elite brasileira

Le Lis Blanc e Bo.Bô – junho 2013

Registro de dívida por passagem em caderno encontrado na oficina da Le Lis Blanc (Anali Dupré)

Registro de dívida por passagem em caderno encontrado na oficina da Le Lis Blanc (Anali Dupré)

 

Fiscalização realizada em junho resultou na libertação de 28 pessoas que produziam peças para a grife Le Lis Blanc em três oficinas clandestinas diferentes, incluindo uma adolescente de 16 anos. Eles recebiam entre R$ 2,50 e R$ 7 por unidade costurada. As peças eram vendidas por até 100 vezes mais. Todos os resgatados eram bolivianos, e alguns estavam aprisionados por dívidas. Além de escravidão, a fiscalização identificou também tráfico de pessoas.

Saiba mais: Roupas da Le Lis Blanc são fabricadas com escravidão Fiscalização liberta trabalhadores que produziam roupas para grife ... Diretor da Le Lis Blanc e Bo.Bô nega explorar escravos Após flagrante de escravidão, donos da Le Lis Blanc e Bo.Bô promete... Proprietários da marca terá que pagar R$ 1 milhão em indenizações

Cori, Emme e Luigi Bertolli – março 2013

Pagos por produção, trabalhadores continuaram costurando mesmo durante a fiscalização. Ao todo, 28 trabalhadores bolivianos foram resgatados em condições degradantes (Anali Dupré)

Pagos por produção, trabalhadores continuaram costurando mesmo durante a fiscalização. Ao todo, 28 trabalhadores bolivianos foram resgatados em condições degradantes (Anali Dupré)

 

Fiscalização realizada em 19 de março resultou na libertação de 28 costureiros bolivianos de condições análogas às de escravos em uma oficina clandestina na zona leste de São Paulo. Submetidos a condições degradantes, jornadas exaustivas e servidão por dívida, eles produziam peças para a empresa GEP, que é formada pelas marcas Emme, Cori e Luigi Bertolli, e que pertence ao grupo que representa a grife internacional GAP no Brasil. O resgate foi resultado de uma investigação de mais de dois meses, na qual trabalharam juntos Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Receita Federal. A fiscalização aconteceu na mesma semana que a São Paulo Fashion Week, principal evento de moda da capital paulista.

Saiba mais: Fiscais flagram escravidão envolvendo grupo que representa a GAP no... Donos de Cori, Emme e Luigi Bertolli terão que explicar escravidão ... Diretor do grupo GEP alega ‘traição’ de fornecedores por caso de tr...

Gangster – março 2013

Fiscal toma depoimento de trabalhador em regime de escravidão produzindo peças da Gangster numa em uma pequena oficina no bairro São João, em Guarulhos (SP) (Guilherme Zocchio)

Fiscal toma depoimento de trabalhador em regime de escravidão produzindo peças da Gangster numa em uma pequena oficina no bairro São João, em Guarulhos (SP) (Guilherme Zocchio)

 

Trabalhadores em condições análogas às de escravos foram resgatados produzindo peças da Gangster Surf and Skate Wear, confecção paulistana que tem como público-alvo surfistas, skatistas e praticantes de outros esportes radicais. A libertação aconteceu em 19 de março, durante fiscalização em uma pequena oficina localizada no bairro São João, em Guarulhos (SP), onde trabalhavam dois bolivianos e um peruano. Toda a produção da oficina era destinada à Gangster, loja do bairro do Brás, região central da capital paulista.

Saiba mais: Fiscalização flagra escravidão na produção de roupas para skatistas...

Hippychick – janeiro 2013

Página da Hippychick com selo da Abvtex, que foi retirado após a denúncia (Reprodução)

Página da Hippychick com selo da Abvtex, que foi retirado após a denúncia (Reprodução)

 

A Hippychick Moda Infantil, confecção de roupas infantis que, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), terceirizava sua produção para uma oficina de costura flagrada explorando trabalho escravo, tinha desde outubro de 2012 o selo da Associação Brasileira do Vestuário Têxtil (ABVTEX) de responsabilidade social. Após a libertação de cinco trabalhadores bolivianos, em 22 de janeiro de 2013, o MTE e o Ministério Público do Trabalho (MPT), que também participou da operação, investigam a responsabilidade das Lojas Americanas na exploração de mão de obra escrava. Segundo o MPT, a suspeita é de que as peças produzidas pela oficina terceirizada eram revendidas exclusivamente nas Lojas Americanas com a marca “Basic+ Kids”. Por conta do flagrante no seu fornecedor, em setembro de 2013 as Lojas Americanas firmaram TAC se comprometendo a melhorar a fiscalização da cadeia produtiva.

Saiba mais: Após flagrante em fornecedor, Lojas Americanas se comprometem a fis... Confecção de roupas infantis flagrada explorando escravos tinha certificação

Talita Kume – julho 2012

Crianças ficavam expostas a diversos riscos na oficina de costura interditada, num sobrado na Zona Norte de São Paulo (SRTE/SP)

Crianças ficavam expostas a diversos riscos na oficina de costura interditada, num sobrado na Zona Norte de São Paulo (SRTE/SP)

 

Um grupo de oito pessoas vindas da Bolívia, incluindo um adolescente de 17 anos, foi resgatado de condições análogas à escravidão pela fiscalização dedicada ao combate desse tipo de crime em áreas urbanas. A libertação ocorreu no último dia 19 de junho. Além dos indícios de tráfico de pessoas, as vítimas eram submetidas a jornadas exaustivas, à servidão por dívida, ao cerceamento de liberdade de ir e vir e a condições de trabalho degradantes. O grupo costurava para a marca coreana Talita Kume, cuja sede fica no bairro do Bom Retiro, na zona central da capital.

Saiba mais: Trabalho escravo abastece produção da marca Talita Kume Donos da Talita Kume podem ser convocados pela CPI do Trabalho Escravo

Gregory – maio 2012

Jovem cuida do filho recém nascido enquanto trabalha. O carrinho fica ao lado da máquina de costura na Zona Norte da capital paulista (SRTE-SP)

Jovem cuida do filho recém nascido enquanto trabalha. O carrinho fica ao lado da máquina de costura na Zona Norte da capital paulista (SRTE-SP)

 

No mesmo dia em que a grife de roupas femininas Gregory lançava a sua coleção Outono-Inverno 2012 com pompa e circunstância, uma equipe de fiscalização trabalhista flagrava situação de cerceamento de liberdade, servidão por dívida, jornada exaustiva, ambiente degradante de trabalho e indícios de tráfico de pessoas em uma oficina que produzia peças para a marca, na Zona Norte da cidade da capital paulista. O conjunto de inspeções resultou na libertação de 23 pessoas, todas elas estrangeiras de nacionalidade boliviana, que estavam sendo submetidas à condições análogas à escravidão.

Saiba mais: Fiscalização associa Gregory à exploração de trabalho escravo Após flagrante de escravidão, Gregory é questionada pelo Facebook

Caso Zara – agosto 2011

Fiscais flagraram servidão por dívidas, degradância e jornadas exaustivas, em oficina em Sâo Paulo (Repórter Brasil)

Fiscais flagraram servidão por dívidas, degradância e jornadas exaustivas, em oficina em Sâo Paulo (Repórter Brasil)

 

Confira a série especial de reportagens publicadas sobre o flagrante de trabalho escravo na cadeia produtiva da grife de moda Zara, da empresa espanhola Inditex. A Repórter Brasil acompanhou as investigações do Ministério do Trabalho e Emprego e as fiscalizações in loco e trouxe o caso à tona, que ganhou repercussão internacional.

Saiba mais: MPT destina parte de verba da Zara para libertados Acordo entre Zar... Zara recusa acordo com Ministério Público do Trabalho Cobranças públicas dirigidas à grife Zara são intensificadas Após desculpas, Zara anuncia “acordos” ainda não fechados Zara não comparece à Assembleia Legislativa; CPI é defendida Fabricantes da Zara não foram revisitados por auditorias em 2010 Roupas da Zara são fabricadas com mão de obra escrava Zara é denunciada por escravidão na Argentina

Collins – maio 2011

De acordo com a DPU-SP, Collins abusou ao usar "trabalho escravo para aumento de lucro" (Bianca Pyl)

De acordo com a DPU-SP, Collins abusou ao usar “trabalho escravo para aumento de lucro” (Bianca Pyl)

 

A Defensoria Pública da União em São Paulo (DPU/SP) ajuizou ação civil pública contra a empresa de vestuário Collins, envolvida em flagrante de trabalho análogo à escravidão em agosto de 2010. Trata-se da primeira ação coletiva apresentada pelo órgão ao Judiciário trabalhista. “Por falta de defensores, não há como atuarmos também na Justiça do Trabalho. Contudo, quando há uma relação com questões de direitos humanos, como é o caso do tráfico internacional e do trabalho escravo, nós atuamos”, observa Marcus Vinícius Rodrigues Lima, do Oficio de Direitos Humanos e Tutela Coletiva da DPU/SP, que moveu a ação.

Saiba mais: DPU ajuíza ação contra a Collins por trabalho escravo

Pernambucanas – abril 2011

Mulheres também foram encontradas em condições análogas à escravidão na oficina em rua tranquila da Zona Norte da capital paulista (Bianca Pyl)

Mulheres também foram encontradas em condições análogas à escravidão na oficina em rua tranquila da Zona Norte da capital paulista (Bianca Pyl)

 

A casa branca, localizada em uma rua tranquila da Zona Norte da capital paulista, não levantava suspeita. Dentro dela, no entanto, 16 pessoas vindas da Bolívia viviam e eram explorados em condições de escravidão contemporânea na fabricação de roupas. O grupo costurava blusas da coleção Outono-Inverno da Argonaut, marca jovem da tradicional Pernambucanas, no momento em que auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP) chegaram ao local. A marca este envolvida em dois flagrantes: um em março de 2011 e outro em setembro de 2010.

Saiba mais: Trabalho escravo é flagrado na cadeia da Pernambucanas Rede Pernambucanas esteve envolvida em flagrante anterior 

775 – novembro 2010

Meio ambiente de trabalho na oficina que atendia a marca 775 era irregular e prejudicial aos trabalhadores (SRTE-SP)

Meio ambiente de trabalho na oficina que atendia a marca 775 era irregular e prejudicial aos trabalhadores (SRTE-SP)

 

Fiscalização encontrou duas bolivianas em condição de trabalho escravo no meio urbano e providenciou abrigo às vítimas. Submetidas a uma rotina de violências físicas e morais, elas costuraram exclusivamente para a marca 775.

Saiba mais: Costureiras são resgatadas de escravidão em ação inédita

IBGE- outubro 2010

Quando chegou ao complexo de oficinas, fiscalização flagrou boliviano vestindo colete do IBGE, confeccionado em regime análogo ao escravo (Bianca Pyl)

Quando chegou ao complexo de oficinas, fiscalização flagrou boliviano vestindo colete do IBGE, confeccionado em regime análogo ao escravo (Bianca Pyl)

 

Vencedora da licitação dos 230 mil coletes deixou quase toda a produção (99,12%) para terceiros. Um deles, que não tinha nem registro básico, repassou parte da demanda para oficina que mantinha trabalho escravo.

Confira: Escravizados produziram coletes de recenseadores do IBGE

Marisa – março 2010

Oficina de costura fiscalizada produzia peças femininas para a Marisa, uma das maiores redes varejistas do país (Maurício Hashizume)

Oficina de costura fiscalizada produzia peças femininas para a Marisa, uma das maiores redes varejistas do país (Maurício Hashizume)

 

Etapas do processo desde o aliciamento até as lojas do magazine foram apuradas pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP), que aplicou 43 autos de infração, com passivo total de R$ 633,6 mil.

Saiba mais: Escravidão é flagrada em oficina de costura ligada à Marisa Marisa assina Pacto contra escravidão e anuncia mudanças Marisa é suspensa de pacto contra escravidão Para AGU, Marisa deve ser incluída na “lista suja” do trabalho escravo Justiça absolve Lojas Marisa em caso de trabalho escravo

FONTE: http://reporterbrasil.org.br/2012/07/especial-flagrantes-de-trabalh...

Especial atualizado regularmente com inclusão de novos casos.

Esta matéria foi originalmente publicada pelo Repórter Brasil

Exibições: 2362

Responder esta

Respostas a este tópico

Eu estava propenso a não falar, mas para que haja competividade com os produtos vindo de trabalho escravo da India,China,Indonesia,etc, a baixa de preços, é fator primordial e todos buscam um meio de consegui-lo. Assim em conivencia com as autoridades constituidas do BRASIL,BOLIVIA,PERU,etc, fizeram o pacto de transito livre para seres humanos dos paises visinhos. Mas quem é o verdadeiro responsavel por estas mazelas, por estes cidadães "escravos", pela busca de custos baixos,pelo crime de reter documentos e principalmente por deixar estes pobres coitados cruzarem as fronteiras em busca de um oasis, de comida,de futuro.......Em analogia podemos dizer que os "medicos cubanos", estão em situação analogo, recebem salario mas são escravos de CUBA, que leva a mair parte. ESTOU CERTO OU ERRADO????

É triste, injusto e desumano ver e participar direta ou indiretamente nestas situações, seja no trabalho considerado escravo no Brasil ou produtos vindos de qualquer outro país fabricados nestas condições.

É desolador andar pelas ruas da capital paulistana e ver tantas pessoas dormindo na rua, em situação degradante, entrar nos barracos e algumas casas das favelas e periferia, e ver tantas crianças expostas ao perigo, casas com perigos de incêndios, falta de condições dignas para viver...QUAL A LEI QUE PROTEGE ESTAS PESSOAS? QUEM DEVE SER AUTUADO E CONDENADO? QUEM VAI RESGATAR ESTAS PESSOAS DAS SITUAÇÕES DEGRADANTES EM QUE VIVEM?

Há, então não são só os imigrantes, agora temos nosso irmãos também......quem vai buscar os culpados.....

Enquanto isso, marcas decidem comprar suas produções fora do Brasil para não ter seus nomes vinculados a trabalho escravo...quem pode culpá-los?

Marcelo, até acho que não é por ai, pois os culpados sabemos quem são, resta podermos TER FORÇA para lutar pelos nossos direitos.

O governo sabe como é produzido la fora, pois parou na mão de um ministro, uma peça de roupa, que tinha um bilhete dizendo sobre o sofrimento de quem estava produzindo aquela peça. Não consegui mais detalhes deste assunto, mas rodou na internet, com foto do tal bilhete.

Tem que haver algo que possamos fazer, alguem que nos possa ajudar e fazer valer a nossa causa, o bem deste BRASILZÃO.

POIS É, ENQUANTO ISTO NOS TENTAMOS FAZER UM PRODUTO GENUINAMENTE BRASILEIRO, PRATICANDO PREÇO JUSTO E NA HORA DE PEDIR AO TEXBRASIL  IRMOS NAS FEIRAS CERTAS ONDE TEM ESTE FOCO DE PRODUTO OLHA O QUE ME EXIGIRAM: AI EU PERGUNTO, FAÇO O QUE ELES ME OBRIGAM OU TIRO ESTE DINHEIRO DE ONDE? TUDO ISTO PORQUE O MEU PRODUTO NAO SE ENCAIXA NAS FEIRAS QUE EMPRESAS QUE NAO SABEM DE NADA DE SUSTENTABILIDADE VOTAM NAS FEIRAS QUE ELES QUEREM E NOS FICAMOS AQUI A VER NAVIO E PODE TER CERTEZA QUE E COM A BENÇÃO DA APEX

2. OBJETIVO DO PROJETO
Selecionar empresas possuam um plano estratégico para a promoção de seu
produtos/marcas em outros países, que apresentem, de maneira fundamentada, seus
objetivos, iniciativas e perspectivas em mercados específicos, com foco na geração de
negócios.
As empresas interessadas deverão apresentar um plano de ação que atenda suas estratégias
de abertura ou expansão de mercados que, após avaliado, aprovado e dentro da verba
orçamentária prevista para esta ação, contará com até 50% (cinquenta por cento) de apoio
financeiro do Programa Texbrasil, sendo a outra metade do investimento de responsabilidade
da empresa.
3. JUSTIFICATIVA
A internacionalização de empresas é um fenômeno em pleno curso no cenário econômico
atual. São muitos os motivos que levam empresas a se internacionalizarem, e as razões estão
ligadas principalmente à racionalidade econômica de manter ou aumentar a competitividade,
ganhar acessibilidade de mercado e diminuir os riscos de operação.
Na medida em que contribui para o aumento da competitividade, os países em
desenvolvimento devem apoiar a internacionalização de suas empresas. São necessárias
atividades coerentes, de longo prazo, de forma a apoiar a visão estratégica para
internacionalização de empresas e promover atividades de maior valor agregado.
Neste contexto, o Programa Texbrasil procura fomentar o desenvolvimento das empresas
em suas estratégias para a internacionalização pois acredita que essas inclusive atuarão como
âncoras e levarão a imagem da indústria da moda brasileira e do País para mercados
internacionais.
4. ROTEIRO
As empresas devem submeter uma proposta de plano de ação customizada que deverá
considerar, impreterivelmente, todos os itens abaixo:
1) Sobre a empresa
a) Análise forças e fraquezas
b) Histórico
c) Histórico de internacionalização
d) Resultados dos últimos 5 anos (por mercado, inclusive)
e) Posicionamento
f) Visão da internacionalização [descrever como a internacionalização se encaixa na
estratégia da empresa]
2) Sobre o projeto
a) Objetivo [abrir novos mercados; expandir vendas; consolidar presença etc.]
b) Metas [variação e valores absolutos de exportação a serem alcançados como
resultados do projeto (vendas, market share etc.)]
c) Mercados-alvo [países, cidades, público-alvo (consumidor final/trade) – analisar
objetivamente oportunidades e ameaças; justificar a escolha dos mercados]
d) Tipo de ação [feiras; atacado; varejo; abertura de loja; evento/showroom B2B; online
etc.]
e) Plano de comunicação [RP, anúncio, mídia, press day, eventos etc.]
f) Plano operacional
i) Descritivo detalhado de cada ação
ii) Orçamento detalhado [planilha aberta; justificativa para os fornecedores
escolhidos];
iii) Calendário
iv) Profissional responsável na empresa pelo projeto
5. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
Além da proposta contendo os itens do roteiro, a empresa deverá apresentar os seguintes
documentos:
 Faturamento para exportação nos últimos 3 anos (assinado pelo contador,
informando o quanto é exportado diretamente pela empresa e o que é via
trading. Neste caso, informar CNPJ da trading);
 Clipping internacional (se houver);
 Certificado (ou pedido) de registro de marca nos mercados-alvo;
 Outros documentos que auxiliem na análise dos projetos.
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
As propostas deverão ser encaminhadas para Antônio Carlos Cambaúva pelo e-mail
antonio.carlos@abit.org.br. Informações adicionais e esclarecimentos de dúvidas sobre o
presente edital poderão ser obtidas também pelo telefone 11 3823 6192.
São Paulo, Março de 2014.
ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

Sim, Alfredo, sabemos quem são.  Não sou importador, não sou dono de uma marca; pelo contrário, faço parte da cadeia produtiva e sofro bastante com as importações...mas verdade seja dita, em grande parte, as marcas compram as suas produções de fábricas que não são deles, e somente ficam sabendo das acusações contra elas quando é muito tarde.  A fiscalização das fábricas acabou virando dever delas; fácil resolver as coisas desse jeito, repassar uma obrigação que deveria ser do governo para a inciativa privada.  Por esses motivos, mais uma vez digo que entendo quando preferem comprar a produção de fora.  Não estou isentando ninguém das práticas de reduzirem os custos ao mínimo possível, beirando o canibalismo, mas isso é motivo para uma discussão diferente da que estamos tendo aqui.

alfredo cardoso Neto disse:

Marcelo, até acho que não é por ai, pois os culpados sabemos quem são, resta podermos TER FORÇA para lutar pelos nossos direitos.

O governo sabe como é produzido la fora, pois parou na mão de um ministro, uma peça de roupa, que tinha um bilhete dizendo sobre o sofrimento de quem estava produzindo aquela peça. Não consegui mais detalhes deste assunto, mas rodou na internet, com foto do tal bilhete.

Tem que haver algo que possamos fazer, alguem que nos possa ajudar e fazer valer a nossa causa, o bem deste BRASILZÃO.

Mas o governador eleito em Minas Gerais, declarou que não pode se responsabilizar por desmandos de fornecedores.( Avião apreendido com dinheiro). Por que só difamar empresas, que terceirizam, por necessidade, produção de seus artigos?

Responder à discussão

RSS

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço