Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Compre na loja física da Dafiti e saia de mãos vazias, literalmente

Varejista de vestuário online abre loja em São Paulo que mistura a experiência online e offline de compras

Modelos da Dafiti

Se o consumidor quiser comprar alguma peça que está na loja da Dafiti, que abre as portas ao público hoje em São Paulo, na rua Oscar Freire, principal endereço da moda da cidade, só vai precisar de um smartphone na mão. Não, essa não é uma experiência convencional de compras. A empresa, antes estritamente de varejo online, resolveu trazer para um espaço físico a mesma interação que os clientes têm em seu site de vendas. Na loja, o consumidor usa seu telefone celular para escolher o produto que quer provar e fechar a compra, tudo através da rede de wi-fi grátis e um aplicativo. O pagamento é feito diretamente no telefone móvel, nada de passar no caixa, que nem existe no local. E ainda sairá de lá sem sacola nas mãos. O sócio e co-fundador da companhia Malte Huffman explica: “No mesmo dia ou, no máximo no dia seguinte, o consumidor recebe o produto em casa”, afirma. O frete será gratuito e a entrega feita de forma expressa. “Ele ainda pode sair daqui e tomar um sorvete sem precisar se incomodar em carregar sacolas”, diz o empresário.

A inovação da Dafiti quer misturar o mundo das compras virtuais e com o varejo tradicional. A ideia é aumentar as vendas entre consumidores que já compram no site da empresa e ainda atrair novos e antenados clientes, que ainda não têm experiência de compras de roupas pela internet. “Apenas 3% do que é vendido no varejo de vestuário no País vem da internet e acreditamos que esse percentual pode chegar a 15%”, diz Malte Horeyseck, também sócio e co-fundador da Dafiti. No entanto, ele não revela quanto a empresa pretende aumentar suas vendas com a loja física. “Será uma loja temporária e estamos fazendo um teste”, afirma. O investimento no ponto de venda foi de R$ 1 milhão e as portas devem ficar abertas até o final de junho. Mas, pela experiência de outros varejistas na rua Oscar Freire, é possível ter uma base de faturamento. Uma loja de 400 m², tamanho do espaço ocupado pela Dafiti, vende entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões por mês no endereço mais concorrido da moda em São Paulo.

Além disso, o local será a vitrine da Dafiti para sua marca própria. A varejista resolveu contratar uma equipe de 15 estilistas, que inclui profissionais vindos de redes como Zara e C&A, para criar sua própria coleção. Dividida em oito submarcas, sendo quatro femininas, duas masculinas, uma de calçados e outra de acessórios, a empresa quer se tornar referência quando o assunto é moda. “Queremos ser relevantes para o consumidor, por isso vamos investir na marca própria e no conceito fast fashion”, diz Horeyseck. A loja terá 60% de produtos com a marca Dafiti e 40% de suas parceiras. A troca de coleção será feita a cada 15 dias.

No entanto, essa não é a primeira experiência da Dafiti com marca própria, porém os produtos. A companhia já tinha produtos, porém sem  levar o nome da empresa. A expectativa dos empresários é que a participação desses produtos passem de 15% da venda total da companhia por ano para 40% a longo prazo. No primeiro semestre de 2014, a Dafiti reportou receita líquida de R$ 261 milhões, crescimento de 38% ante o mesmo período de 2013.

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   A troca de coleção será feita a cada 15 dias.

“Queremos ser relevantes para o consumidor, por isso vamos investir na marca própria e no conceito fast fashion”, diz Horeyseck.

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