utra temporada internacional chegou ao fim na semana passada, trazendo nova safra de tendências para a primavera/verão 2020. Enquanto algumas características vistas nas últimas estações comprovaram sua força, permanecendo em alta, outras surgiram para oxigenar a grande influência que os anos 1980 e 1990 tiveram recentemente.
Vem comigo saber as maiores novidades vistas em Nova York, Londres, Paris e Milão!
A temporada de primavera/verão 2020 compreendeu quatro metrópoles, 24 dias, 270 desfiles e mais de 15 mil looks – logo, é natural que dezenas de tendências tenham surgido no decorrer das semanas de moda de Nova York, Londres, Paris e Milão.
Algumas características recorrentes nas estações mais quentes do ano, como babados, transparências, cores quentes e estampas tropicais, já eram esperadas nas apresentações, mas a aparição de couros, brilhos e ombros marcados, típicos do inverno, surpreendeu.
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As cores quentes e babados já eram esperados
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Bem como as transparências
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Estampas tropicais sempre são hits no verão
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O couro, comumente usado no inverno, deu as caras também nas coleções de primavera
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Balenciaga apostou em ombros estruturados
Ecoando das ruas para as semanas de moda, rendas, bralettes, clochards e mangas bufantes mostraram que estão com tudo também nas passarelas, bem como metalizados e biker shorts. Mas e as novidades? Te conto agora!
Vintage
Depois dos anos 1980 e 1990 tomarem as semanas de moda, chegou a vez de os anos 1970 dominarem o universo fashion. O mood boho chique, estampas psicodélicas, golas amplas e calças boca de sino foram vistos nos shows de marcas como Victoria Beckham, Tommy Hilfiger e Louis Vuitton, que também apostou na Belle Époque.
O período que compreende o final do século XIX, inclusive, deu o ar de sua graça nas coleções de Alexander McQueen, Erdem, Burberry, Marc Jacobs, Christian Dior, Chloe, Comme des Garcons e Christopher Kane.
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Inspirações setentistas na Celine
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Outro
look da grife francesa, agora seguindo referências hippies
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Estampas psicodélicas, na Louis Vuitton
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O boho chique da Saint Laurent
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Acabamento em tiras de couro, na Alberta Ferretti
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Colarinhos e lapelas grossas na primavera/verão 2020 de Victoria Beckham
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Estilo setentista surgiu, também, no desfile da Tommy Hilfiger
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Os colarinhos amplos de Bradon Maxwell também fazem jus à tendência vintage
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Agora, no show de Marc Jacobs, em Nova York
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Alexander McQueen apostou na Belle Époque
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Bem como a Louis Vuitton
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Período que compreendeu o final do século XIX foi a inspiração de Nicolas Ghesquière
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Na Erdem, as composições de época também brilharam
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Mais um
look Erdem
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Na Burberry
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Marc Jacobs deu seu toque com flores coloridas
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Na Comme des Garcons
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Esferas agregaram modernidade à criação de Christopher Kane
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A Belle Époque pela interpretação da Christian Dior
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Na Chloe, o conceito foi combinado com bralette e calça de alfaiataria
Artesanais
Durante sua passagem por Brasília, Vivian Sotocorno, editora de moda e joias da Vogue Brasil, afirmou que a indústria têxtil busca resgatar o slow fashion. Com isso, o artesanato, algo que precisa ser feito com calma e tempo, tem ganhado bastante espaço.
Tal movimentação já podia ser observada no uso da tapeçaria nas roupas, mas a temporada de primavera/verão 2020 revelou que outras técnicas manuais, como crochê, macramê e trançados de palha, também terão vez na próxima temporada.
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A primavera/verão 2020 da Oscar de La Renta ilustrou bem a importância das artesanias nesta temporada
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Grife usou palha em várias roupas
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Stella McCartney apostou no crochê…
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… e nos trançados de palha
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Alexander McQueen e sua bolsa de crochê
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Um dos
looks de palha da Dolce & Gabbana
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A estilista Simone Rocha usou adornos de palha para finalizar o
styling de seu desfile
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Mais folhas secas na Simone Rocha
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Christian Dior optou pela tapeçaria
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Alberta Ferretti usou o artesanato para unir as partes deste vestido
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Blusa em macramê de linha, também da Alberta Ferretti
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Outra peça de macramê, agora na Off-White
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Detalhes da blusa Givenchy, finalizada com aplicações
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Kate Spade mesclou tricô e crochê
ILCA MARIA ESTEVÃO
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